This review may contain spoilers
Teoria do amor e as dores, incertezas e dúvidas de um final feliz
Esta é uma visão um pouco mais realista do amor.
Third é um estudante do 3 ano de cinema, apaixonado pelo seu amigo Khai desde o primeiro ano. O grande problema é que o cara não namora amigos e ele não quer perder amizade do Khai, então ele decide que o melhor a fazer é reprimir tudo e sofrer em silêncio.
Estaria tudo bem se o Khai não fosse o típico cara galinha que pega todo mundo por aí e não resolve a própria bagunça, deixando tudo nas costas do Third, coitado! É aquele tipo de amizade que fica abaixo do relacionamento e que só serve quando a pessoa precisa de você para algo. Seria mentira se eu dissesse que não fui completamente antikhai do episódio 1 ao 6, mas por incrível que pareça essa era a intenção.
Todos os personagens aqui são muito humanos, nenhum deles é isento de erros. Se uma frase pudesse definir a série definitivamente seria: "Aceitamos o amor que achamos que merecemos."
Um dos meus filmes de comédia romântica favoritos: He's Just Not That Into You (Ele Não Está Tão A Fim de Você), ganha uma referência em um episódio bem triste. Eu citei ele aqui porque nesse mesmo filme temos um personagem chamado Alex, que tem uma visão bem mais racional (e talvez um pouco cética) do amor. Em alguns momentos dessa trama, eu acabei incorporando um lado desse personagem, na esperança de que Third não aceitasse qualquer migalha oferecida pelo Khai, mas não tem jeito em algumas partes dessa história, você vai acabar se transformando em um pombo.
Quanto a Two e Bone, posso apenas exalta-los como os ótimos amigos que são para os dois protagonistas. A história do Two me surpreendeu um pouco, de início eu achava que ia seguir aquele cliché hétero de sempre, mas a lição que fica é que nem sempre o primeiro amor é o verdadeiro amor de uma pessoa.
Fiquei triste pelo Bone, mas às vezes mesmo que aquele amor não correspondido, te machuque, o melhor que você pode fazer é desejar toda a felicidade do mundo para aquela pessoa e sempre respeitá-la.
O que eu mais gostei nessa história é que ela não é uma das histórias que enganam. O propósito dela é claramente definido e nenhum personagem te faz de idiota. Não é como algumas histórias que eu já encontrei por aí, onde alguns personagens começam como pessoas ditas boas e do absoluto nada cometem uma porção de atitudes questionáveis e até mesmo criminosas, vendidas como algo super normal ou para lá de romantizadas.
São personagens cinzentos, humanos, definidos claramente desde o início.
Third é um estudante do 3 ano de cinema, apaixonado pelo seu amigo Khai desde o primeiro ano. O grande problema é que o cara não namora amigos e ele não quer perder amizade do Khai, então ele decide que o melhor a fazer é reprimir tudo e sofrer em silêncio.
Estaria tudo bem se o Khai não fosse o típico cara galinha que pega todo mundo por aí e não resolve a própria bagunça, deixando tudo nas costas do Third, coitado! É aquele tipo de amizade que fica abaixo do relacionamento e que só serve quando a pessoa precisa de você para algo. Seria mentira se eu dissesse que não fui completamente antikhai do episódio 1 ao 6, mas por incrível que pareça essa era a intenção.
Todos os personagens aqui são muito humanos, nenhum deles é isento de erros. Se uma frase pudesse definir a série definitivamente seria: "Aceitamos o amor que achamos que merecemos."
Um dos meus filmes de comédia romântica favoritos: He's Just Not That Into You (Ele Não Está Tão A Fim de Você), ganha uma referência em um episódio bem triste. Eu citei ele aqui porque nesse mesmo filme temos um personagem chamado Alex, que tem uma visão bem mais racional (e talvez um pouco cética) do amor. Em alguns momentos dessa trama, eu acabei incorporando um lado desse personagem, na esperança de que Third não aceitasse qualquer migalha oferecida pelo Khai, mas não tem jeito em algumas partes dessa história, você vai acabar se transformando em um pombo.
Quanto a Two e Bone, posso apenas exalta-los como os ótimos amigos que são para os dois protagonistas. A história do Two me surpreendeu um pouco, de início eu achava que ia seguir aquele cliché hétero de sempre, mas a lição que fica é que nem sempre o primeiro amor é o verdadeiro amor de uma pessoa.
Fiquei triste pelo Bone, mas às vezes mesmo que aquele amor não correspondido, te machuque, o melhor que você pode fazer é desejar toda a felicidade do mundo para aquela pessoa e sempre respeitá-la.
O que eu mais gostei nessa história é que ela não é uma das histórias que enganam. O propósito dela é claramente definido e nenhum personagem te faz de idiota. Não é como algumas histórias que eu já encontrei por aí, onde alguns personagens começam como pessoas ditas boas e do absoluto nada cometem uma porção de atitudes questionáveis e até mesmo criminosas, vendidas como algo super normal ou para lá de romantizadas.
São personagens cinzentos, humanos, definidos claramente desde o início.
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