Entediante e mediano

Esse drama tenta misturar a rotina hospitalar com as relações humanas e um toque de amizade nostálgica, mas, para mim, não foi dos melhores. É um drama mediano. Apesar de ter uma premissa interessante e algumas histórias emocionantes, muitos elementos da trama não funcionaram como deveriam, principalmente pela falta de profundidade dos personagens e pela narrativa morna, que carece de um conflito para movimentar a história.

Personagens e Desenvolvimento:
Os protagonistas não tiveram uma construção sólida ou profunda. Mesmo a amizade entre eles, que deveria ser o coração do drama, não conseguiu transmitir a complexidade esperada. Os breves takes mostrando a amizade ao final de cada episódio não foram suficientes para criar uma conexão real.

Song-hwa é extremamente sem sal, sua dinâmica com Chi-hong e Ik-joon foi frustrante. Ambos eram claramente apaixonados por ela, mas sua falta de posicionamento deixava a impressão de que ela gostava de manter os dois ao seu redor. Não havia clareza, e sua atitude parecia mais passiva do que madura.

Chi-hong, por outro lado, teve uma construção melhor do que a maioria dos protagonistas. Sua história, mesmo limitada, conseguiu ter momentos interessantes e transmitir alguma emoção.

Já o “romance” entre Gyeo-wool e Jeong-won foi decepcionante. Gyeo-wool passou a temporada inteira correndo atrás de Jeong-won, insistindo e forçando situações, o que tornou o relacionamento entre eles superficial e desinteressante. Quando finalmente acontece algo, é totalmente brusco e incoerente: Jeong-won, que passou o drama dizendo que queria ser padre, de repente beija Gyeo-wool e decide namorar. Não houve uma construção natural para esse momento, e tudo pareceu apressado e mal pensado.

Jun-wan foi, de longe, o melhor personagem. Sua complexidade e dualidade foram fascinantes. Por fora, ele parece rude e insensível, mas seus atos mostram o contrário. A cena em que ele vai ao casamento da filha de um paciente, mesmo fingindo que foi só pela comida, é um exemplo perfeito de sua humanidade. Ele foi um dos poucos personagens que realmente cativaram.

Já Seok-hyung foi completamente dispensável. Apático e sem carisma, ele parecia estar ali apenas para ocupar espaço. A dinâmica entre ele e Min-ha foi outra grande decepção. Min-ha, que tinha tanto potencial, foi reduzida a uma personagem chata, correndo atrás de alguém que disse claramente que não tinha interesse nela. Foi deprimente de assistir e sem propósito algum para a narrativa.

Subtramas sem resolução e elementos desnecessários:
Um dos maiores problemas foi a quantidade de subtramas que ficaram sem resolução. O caso do médico que perdeu dinheiro ao levar um golpe ficou completamente aberto. A residente de obstetrícia que vivia atrapalhando Min-ha nunca teve um desfecho ou explicação convincente para seu comportamento. Muitos pacientes simplesmente sumiam e voltavam episódios depois, sem continuidade ou impacto na trama principal.

E sobre a banda? Totalmente desnecessária. Entendo que a intenção era reforçar a amizade entre os protagonistas, mas as cenas musicais não acrescentaram nada à história. Como alguém que não gosta de musicais, essas cenas só tornaram o drama ainda mais arrastado.

Concluindo - apesar de alguns momentos emocionantes e do personagem Jun-wan, que trouxe um pouco de profundidade, a primeira temporada de Hospital Playlist foi entediante. A falta de desenvolvimento coerente e aprofundado dos personagens, as subtramas deixadas em aberto e os elementos desnecessários, como a banda, tiraram o brilho de uma história que tinha muito potencial. Não é um drama horrível, mas definitivamente não conseguiu me prender do início ao fim. Para quem gosta de tramas mais movimentadas e com maior profundidade, talvez esse não seja o drama ideal.

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O drama começou com uma proposta bastante promissora

, misturando suspense, mistério e romance com uma abordagem mais madura. A premissa sobre uma agência de casamentos arranjados e os segredos obscuros por trás dela parecia intrigante, mas o drama não conseguiu sustentar essa ideia ao longo dos episódios.

Embora o início tenha um ritmo interessante, a narrativa logo se perde. O enredo é repleto de furos, e os plots que poderiam trazer grandes reviravoltas acabam sendo mal explorados. O evento principal da trama, que deveria ser o ponto alto, não tem uma resolução satisfatória, o que deixa uma sensação de algo inacabado. O final em aberto só aumenta a frustração, parecendo mais uma falta de planejamento do que uma escolha criativa.

Os personagens começam bem, com camadas e conflitos que chamam atenção, mas o desenvolvimento deles é decepcionante. In Ji e Jeong Won, os protagonistas, têm uma química palpável no início, mas quando finalmente ficam juntos, até isso perde força. Seo Yeon, a ex-esposa, tinha tudo para ser uma antagonista fascinante, mas suas motivações são confusas, e suas ações não fazem sentido, prejudicando o impacto que ela poderia ter tido na história.

As cenas “+18”, que poderiam adicionar intensidade à trama, acabaram parecendo desnecessárias. Em vez de enriquecer a narrativa, essas cenas desviaram o foco e não contribuíram para o desenvolvimento dos personagens ou da história.

Apesar disso, há pontos positivos, como as atuações sólidas dos protagonistas e a direção visual, que soube criar uma atmosfera misteriosa e envolvente no início. Infelizmente, isso não foi o suficiente para compensar os problemas do roteiro.

Conclusão - esse tinha tudo para ser um grande drama, mas se perdeu no caminho. A falta de resolução para os mistérios, o final em aberto e o desperdício do potencial dos personagens resultaram em uma experiência decepcionante. Assisti sem muita expectativa, mas pelo elenco, estava esperando mais, e terminei com a sensação de que poderia ter sido muito melhor. É um drama que começou forte, mas acabou frustrando, especialmente para quem gosta de histórias bem amarradas e com desfechos satisfatórios.

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15 bons episódios

Eu amo o Song Jung Ki, por isso comecei a assistir sem medo... Não procurei nada, até porque esse drama não é muito falado (e agora já sei o porque).

Apesar de focar muito em um assusto que eu não domino: o mercado financeiro e grandes corporações, a história prende MUITO.
O tema principal é vingança, e o ator principal faz isso como ninguém…
É bom ver toda a construção do personagem protagonista, a relação dele com o avô e a história acontecendo com ótimos plots (até o ep. 15).

Particularmente, eu gosto muito de dramas onde o protagonista está sempre a um passo a frente dos vilões - mesmo que pareça que tudo está perdido, ele sempre consegue superar - EU AMO esse tipo de plot! Afinal de contas, de sofrida já basta a vida real, né? Por isso, tava gostando muito desse drama.
Todo episódio tinha algum conflito resolvido e fechava com um novo plot. É muito viciante.

Em relação ao romance: AMO, um bom romance, mas aqui, neste caso, é totalmente dispensável. Eles não tem química nenhuma. A personagem é chata e insossa, além do fato dela parecer estar “sobrando” na história.

Até o 15 ep, estava tudo ótimo, mas o 16… sem palavras…
Eu entendo que os roteiristas queiram dar uma “inovada”, mas ao fazer o que eles fizeram, foi a mesma coisa que chamar o espectador de troxa… não tem sentido. PÉSSIMO. Não é à toa, que esse foi eleito o drama com o pior final da história.

Em resumo, eu recomendo esse drama até o ep. 15, porque é bom. Vamos fingir que o ep. 16 nunca existiu, ele se vingou e conseguiu tudo o que queria. Bjs

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surpreende

Eu sei que esse é um drama muito querido pelos fãs de doramas, mas, para mim, ele deixou sentimentos mistos. A série tem ótimos momentos, mas também várias escolhas que causam frustração, principalmente no desenvolvimento de certos personagens e no rumo da história.

Roteiro e narrativa - O ponto forte do drama está na representação da vida cotidiana dos anos 80 e nas relações familiares. Ele captura de forma impecável a nostalgia, os desafios das famílias de classe média e os laços de amizade. A narrativa girando em torno de cinco amigos e suas respectivas famílias, deixa o ritmo muito lento e arrastado em vários momentos.

Eu senti que o roteiro peca em criar expectativas que não são correspondidas. O foco inicial nos conflitos e nas histórias de amor é frequentemente substituído por momentos desconexos ou decisões questionáveis. Um exemplo claro é o romance principal entre Deok-sun e Taek. Até o final, o drama alimenta a ideia de que Jung-hwan seria o marido, mas a revelação do relacionamento com Taek parece abrupta e incoerente, especialmente porque a personalidade do marido mostrado no presente (2015) é muito mais alinhada com a de Jung-hwan.

Deok-sun é simpática e cativante, mas muitas vezes parece perdida em relação aos próprios sentimentos. Isso a torna uma protagonista que não cresce tanto quanto poderia ao longo do drama. Em relação ao romance, é irritante como ela parece indiferente à profundidade dos sentimentos de Jung-hwan por boa parte da história.

Taek é doce, introvertido e afetuoso, mas seu comportamento no presente (2015) é completamente incompatível com o que vemos dele durante o drama. Isso enfraquece a credibilidade do final. Ele é ótimo em cenas emocionais, mas falta intensidade romântica ao casal principal.

Jung-hwan, por outro lado, é um dos personagens mais bem escritos. Sua hesitação, sua confissão (seguida da retratação como brincadeira) e sua decisão de se afastar refletem sacrifício e maturidade, mas deixam um gosto amargo. É frustrante ver que ele nunca teve a chance de ser completamente honesto com Deok-sun.

Ryu Dong-ryong e Sun-woo também têm momentos cativantes, mas muitas vezes são deixados de lado em favor dos outros personagens.

Famílias e amizade - Aqui está o verdadeiro coração de Reply 1988. As histórias das famílias são ricas em emoção e conexão. A relação entre os pais e filhos é comovente e verdadeira, com momentos que retratam perfeitamente os sacrifícios e os desafios de cada geração. As amizades entre os cinco protagonistas também são um ponto alto, com momentos de leveza, humor e companheirismo genuíno.

Pontos negativos
• Ritmo lento: Em alguns momentos, o drama parece se arrastar sem propósito.
• Inconsistência no final: A personalidade do marido no futuro não combina com Taek, o que faz parecer que o roteiro foi alterado de última hora.
• Romance pouco desenvolvido: O casal principal tem momentos bonitos, mas falta química.

Pontos positivos
• Relações familiares e amizades: O retrato da dinâmica entre os amigos e as famílias é emocionante e realista.
• Jung-hwan: Apesar de sua história ser frustrante, ele é um dos personagens mais bem construídos e humanos.
• Momentos de humor e emoção: O drama sabe equilibrar cenas emocionantes com toques de humor leve.

Conclusão - esse é um drama que tem seus méritos, principalmente na construção das dinâmicas familiares e das amizades. No entanto, suas falhas na narrativa romântica, o ritmo lento e as decisões finais deixam a desejar. Se você gosta de histórias sobre família, nostalgia e amizade, pode valer a pena. Mas, se o que você busca é romance bem construído e finais coesos, talvez esse não seja o drama ideal.
Mas preciso ser sincera, quando este drama termina, ele realmente deixa uma sensação de grande vazio e melancolia.

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Esse é, sem dúvida, o meu TOP1.

Sou tão apaixonada por essa história que nem consigo colocar em palavras! Comecei a assistir sem grandes expectativas, mas a trama me cativou tanto que foi impossível parar.

A narrativa e os personagens são extremamente bem construídos, abordando problemas e dilemas do cotidiano de forma realista e envolvente. Tudo é muito bem amarrado, com momentos dramáticos e sensíveis, mas sem perder o lado cômico que deixa a história leve e encantadora.

Os protagonistas são incríveis! Jung So Min é impecável. É lindo ver o amor surgir entre eles, e a construção do relacionamento é feita com muito respeito e carinho. Eles encontram um no outro a cura que tanto precisavam e crescem juntos de uma forma verdadeira e emocionante.

Os personagens secundários também são maravilhosos! Além de trazerem humor, o dorama se aprofunda nas relações deles, o que é raro de ver, mas aqui foi feito com maestria graças ao ótimo roteiro e às atuações.

Eu amei absolutamente TUDO nesse drama. O romance é lindo, me fez rir, chorar, me emocionar e torcer pelos personagens do início ao fim. E o último capítulo foi a cereja do bolo, com um final tão satisfatório que deixou aquela sensação boa no coração. Se eu posso te recomendar algo, é: simplesmente assista!

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difícil terminar de assistir

Eu realmente tentei gostar desse dorama, mas simplesmente não funcionou para mim. Apesar de apreciar histórias que retratam a vida real, com suas dificuldades e nuances emocionais, este foi extremamente difícil de acompanhar. A narrativa é lenta a ponto de ser quase parada, sem grandes acontecimentos ou reviravoltas que prendam a atenção. Tudo parece girar em torno da insatisfação e depressão dos personagens, mas sem trazer momentos de equilíbrio ou esperança.

O maior problema, no entanto, são os personagens. Os protagonistas, Mi-jeong e Sr. Gu, são insuportáveis. Mi-jeong é tão introspectiva e apagada que não desperta nenhuma empatia, enquanto Sr. Gu, com todo o seu mistério, acaba sendo só mais um personagem monótono que não cativa.

Os irmãos de Mi-jeong também não ajudam. Ki-jeong e Chang-hee são tão irritantes quanto os protagonistas. Ki-jeong está sempre reclamando de tudo, enquanto Chang-hee parece completamente perdido na vida, ganancioso e preguiçoso, tornando sua trajetória frustrante de acompanhar. Nenhum deles evolui ou oferece algo que justifique a lentidão da trama.

Além disso, o ritmo do dorama é um dos pontos mais negativos. É lento de uma forma que não contribui para a narrativa. Enquanto alguns doramas usam a lentidão para criar profundidade ou emoção, aqui ela apenas torna tudo desmotivante e entediante. A sensação é de que os episódios nunca acabam, e mesmo as cenas que deveriam ser marcantes passam despercebidas por causa da monotonia.

Se há algo de positivo, é a cinematografia. As paisagens são bonitas, e as cenas têm uma composição visual agradável. Além disso, a ideia de explorar temas como solidão e insatisfação poderia ter sido interessante, mas a execução deixou muito a desejar.

No geral, foi uma experiência muito frustrante. Apesar de abordar temas profundos, a falta de ritmo, personagens carismáticos e acontecimentos relevantes tornou o dorama extremamente chato para mim. Só consegui assistir enquanto fazia outras coisas, porque parar para focar nele era impossível. Não recomendo, a menos que você realmente goste de histórias extremamente introspectivas e paradas. Para mim, foi apenas uma grande perda de tempo.

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Impossível parar de assistir

A série trouxe de volta toda a tensão, o carisma e a reflexão social que marcaram a primeira parte. Apesar de ser uma temporada envolvente, ela deixou a desejar em vários pontos, principalmente por não entregar um desfecho completo, o que já era esperado por quem acompanha spoilers.

Um dos grandes destaques foi o Front Man (001). Seu papel como antagonista principal foi complexo e fascinante. Mesmo sabendo que suas ações eram friamente calculadas e que sua intenção era provar que o protagonista estava errado, ele conseguiu exalar um carisma intrigante. Sua dualidade entre as ações manipuladoras e sua presença quase “paternal” deixaram muitas emoções misturadas — uma prova da brilhante atuação por trás do personagem.

Os personagens da temporada, no geral, foram muito cativantes, mesmo sem um aprofundamento em suas histórias. É impressionante como até os vilões conseguem ser empáticos em algum nível, algo que se deve ao elenco excepcional, que entregou atuações dignas de aplausos. O recrutador, por exemplo, interpretado pelo eterno Goblin, foi incrível, mas merecia muito mais tempo de tela para explorar sua complexidade e carisma.

Sobre o capitão do barco, ficou uma lacuna em relação ao seu envolvimento nos jogos. É quase certo que ele esteja conectado à organização, mas a série não nos dá respostas claras. Já o policial, um personagem esperado por muitos, praticamente não teve relevância nesta temporada, o que foi uma decepção.

Um grande destaque foi o desempenho de T.O.P como vilão. Ele trouxe intensidade e coragem ao tocar em aspectos delicados de sua vida real, mostrando uma entrega surpreendente ao papel. Além disso, Song Hoon foi magnífico, roubando a cena sempre que aparecia.

A série conseguiu manter seu ritmo frenético, gerando tensão com os jogos e entregando personagens carismáticos que prendem a atenção do público. No entanto, a temporada foi corrida, com várias pontas soltas e um desenvolvimento que deixou a desejar em alguns momentos. A sensação de história “pela metade” é inegável, mas isso não tira o mérito de como a série prende o espectador do início ao fim.

No fundo, a grande reflexão de Round 6 permanece intacta: o jogo em si não é o verdadeiro vilão, mas sim a ganância humana. A mensagem é clara: o homem sempre será tentado pelo poder e pelo dinheiro, mesmo que isso custe sua vida ou as pessoas que ama. Essa moral permeia toda a temporada, seja em grandes escolhas ou em pequenos atos, como optar por uma aposta incerta ao invés do necessário.

Conclusão:
Apesar de algumas falhas no desenvolvimento e na conclusão, Round 6 - Parte 2 mantém a essência cativante da série. Ótimos personagens, atuações brilhantes e uma narrativa que prende o público tornam essa temporada uma experiência marcante. Porém, com mais atenção aos detalhes e um desfecho mais robusto, poderia ter sido verdadeiramente impecável.

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