This review may contain spoilers
Estudantes de audiovisual do primeiro semestre fizeram esse drama
Não, não foram estudantes recém ingressos na faculdade que fizeram esse kdrama, mas parece.
Não vou nem entrar no mérito do evidente baixo orçamento de produção e das prováveis consequências das restrições do COVID19. Mentira, vou sim.
Esse drama foi feito com orçamento de um pastel na feira e um caldo de cana. A história se concentra em basicamente duas locações, quase não há figurantes e o problema no áudio ambiente é gritante. Tem momentos que quase não se escuta o diálogo dos atores. As tentativas de efeitos especiais são risíveis.
Há aquele problema básico dos formatos curtinhos: desenvolvimento ruim. A história é interessante, mas o roteiro é mal aproveitado e sentimos falta de uma maior profundidade. Não sabemos a origem da mágica que leva o menino pro passado, nem quem era a mulher que fez isso. Não sabemos direito os conflitos que desencadearam o deserdação do príncipe. Não sabemos nada sobre o soldado que o protege, apenas sua inabalável fidelidade. E o pior, como ele conseguiu ir pro futuro também? A mulher ajudou? Algumas coisas são simplesmente incoerentes.
As atuações são de centavos. O único que merece algum destaque é o fofíssimo Jun que trouxe todo seu carisma pro personagem. A direção é simplória, não tira o melhor da história e dos personagens. Câmera parada o tempo todo.
A questão orçamentária é irrelevante quando se tem um bom roteiro e direção, mas não temos nem um nem outro. Bons filmes podem ser feitos apenas no celular. Ótimos roteiros podem vir em apenas 15 páginas.
Mas a questão final que fica é: o trisal vem aí?
Não vou nem entrar no mérito do evidente baixo orçamento de produção e das prováveis consequências das restrições do COVID19. Mentira, vou sim.
Esse drama foi feito com orçamento de um pastel na feira e um caldo de cana. A história se concentra em basicamente duas locações, quase não há figurantes e o problema no áudio ambiente é gritante. Tem momentos que quase não se escuta o diálogo dos atores. As tentativas de efeitos especiais são risíveis.
Há aquele problema básico dos formatos curtinhos: desenvolvimento ruim. A história é interessante, mas o roteiro é mal aproveitado e sentimos falta de uma maior profundidade. Não sabemos a origem da mágica que leva o menino pro passado, nem quem era a mulher que fez isso. Não sabemos direito os conflitos que desencadearam o deserdação do príncipe. Não sabemos nada sobre o soldado que o protege, apenas sua inabalável fidelidade. E o pior, como ele conseguiu ir pro futuro também? A mulher ajudou? Algumas coisas são simplesmente incoerentes.
As atuações são de centavos. O único que merece algum destaque é o fofíssimo Jun que trouxe todo seu carisma pro personagem. A direção é simplória, não tira o melhor da história e dos personagens. Câmera parada o tempo todo.
A questão orçamentária é irrelevante quando se tem um bom roteiro e direção, mas não temos nem um nem outro. Bons filmes podem ser feitos apenas no celular. Ótimos roteiros podem vir em apenas 15 páginas.
Mas a questão final que fica é: o trisal vem aí?
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