This review may contain spoilers
Um prato no ponto certo!
A melhor sensação que você tem enquanto assiste esse jdrama é notar que não é um BL, mas uma verdadeira obra LGBTQIA+. Não se enganem, não é uma série no patamar de obras ocidentais que tratam esse assunto de maneira mais aberta e crua.
A sociedade japonesa é conservadora. Esse tipo de assunto é tratado em nichos. Então apresentar um relacionamento homossexual ao público exige sensibilidade, ensino e paciência. Kinou Nani Tabeta integrou esses elementos ao humor e à gastronomia e trouxe um verdadeiro comfort series sobre o dia a dia de um casa gay que tem a culinária como hobby.
A série aborda diversas situações comumente vividas por grupos LGBT+ de modo sensível e bem-humorado, trazendo o antiquado senso comum para ser derrubado. Shiro esconde sua orientação sexual no trabalho, sua vizinha só aceita ficar no apartamento sozinha com ele quando descobre que ele é gay, seus pais o aceitam, mas tem dúvidas absurdas sobre seu estilo de vida. Há diversas reflexões realistas sobre ser gay na sociedade japonesa e vemos isso refletido no ambiente familiar, no trabalho e entre amigos. Sem contar que não é apenas sobre o fato de ser gay, mas gay na casa dos 40 anos. Então a questão da idade também vem à tona. Através desses tipos de situações, tabus são quebrados (conseguiu ouvir?) sempre de modo leve, acompanhado de um trilha que remete aos anos 1940/50.
Parece uma produção com estética caseira. Não há muito movimentos de câmera, nem trabalho de iluminação e, às vezes, as atuações são um pouco teatrais, com pouca naturalidade e muitos monólogos. A linguagem do amor nesse jdrama são os atos de serviço, principalmente através dos pratos cozinhados por Shiro. Senti falta do toque físico (que é quase inexistente) e a sensação que tive é que estava vendo um casal de amigos e não namorados. Outro incômodo foram as extensas cenas deles cozinhando que, por muitas vezes, ocupavam metade do episódio de meia hora.
É um série engraçada, leve e reflexiva que vale a pena conhecer!
A sociedade japonesa é conservadora. Esse tipo de assunto é tratado em nichos. Então apresentar um relacionamento homossexual ao público exige sensibilidade, ensino e paciência. Kinou Nani Tabeta integrou esses elementos ao humor e à gastronomia e trouxe um verdadeiro comfort series sobre o dia a dia de um casa gay que tem a culinária como hobby.
A série aborda diversas situações comumente vividas por grupos LGBT+ de modo sensível e bem-humorado, trazendo o antiquado senso comum para ser derrubado. Shiro esconde sua orientação sexual no trabalho, sua vizinha só aceita ficar no apartamento sozinha com ele quando descobre que ele é gay, seus pais o aceitam, mas tem dúvidas absurdas sobre seu estilo de vida. Há diversas reflexões realistas sobre ser gay na sociedade japonesa e vemos isso refletido no ambiente familiar, no trabalho e entre amigos. Sem contar que não é apenas sobre o fato de ser gay, mas gay na casa dos 40 anos. Então a questão da idade também vem à tona. Através desses tipos de situações, tabus são quebrados (conseguiu ouvir?) sempre de modo leve, acompanhado de um trilha que remete aos anos 1940/50.
Parece uma produção com estética caseira. Não há muito movimentos de câmera, nem trabalho de iluminação e, às vezes, as atuações são um pouco teatrais, com pouca naturalidade e muitos monólogos. A linguagem do amor nesse jdrama são os atos de serviço, principalmente através dos pratos cozinhados por Shiro. Senti falta do toque físico (que é quase inexistente) e a sensação que tive é que estava vendo um casal de amigos e não namorados. Outro incômodo foram as extensas cenas deles cozinhando que, por muitas vezes, ocupavam metade do episódio de meia hora.
É um série engraçada, leve e reflexiva que vale a pena conhecer!
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