Cherry Magic! Thirty Years of Virginity Can Make You a Wizard?!: The Movie
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by miss arabesque
This review may contain spoilers
A doçura permanece, mas não há avanços.
O filme fez retornar a nostalgia de todos os sentimentos explorados no dorama original. Toda a inocência e novas descobertas de um primeiro amor, as situações inusitadas em decorrência do poder de Adachi, o sentimento crescendo e a relação tomando novos rumos. Isso foi bom, mas também foi ruim, justamente porque já acompanhamos tudo isso, então não há, necessariamente, nada de novo na história.
Mas o bacana foi que narrativa retrata, o que descobrimos ser no final, uma grande situação hipotética. Tudo o que vimos no filme nunca aconteceu. A grande incoerência já denunciava logo no começo que algo estava errado: no dorama, o Adachi perde seus poderes no último episódio, enquanto no filme esse problema persiste. Então, usar esse único elemento sobrenatural da trama para recriar um conto de fadas idealizado veio como um resgaste à essência da história.
Um grandessíssimo revés foi a polêmica cena do beijo. O jogo de câmera/ângulo é gritante. Era melhor que simplesmente não tivesse a cena do que ter feito algo assim. O afeto físico não é o forte de muitos BLs japoneses, então a falta desse aspecto não seria visto com estranheza. Porém contudo entretanto, considerando que não estamos mais tratando de um início de relacionamento, mas a manutenção do mesmo, a rigidez das interações entre os atores é um ponto negativo. Pelo menos isso é abafado com discursos e atos de serviço.
Permanecemos numa zona de conforto, sem nada novo a ser a ser explorado, mas foi reconfortante rever um Kurosawa apaixonado e um Adachi totalmente investido no relacionamento, sem mais medos.
Mas o bacana foi que narrativa retrata, o que descobrimos ser no final, uma grande situação hipotética. Tudo o que vimos no filme nunca aconteceu. A grande incoerência já denunciava logo no começo que algo estava errado: no dorama, o Adachi perde seus poderes no último episódio, enquanto no filme esse problema persiste. Então, usar esse único elemento sobrenatural da trama para recriar um conto de fadas idealizado veio como um resgaste à essência da história.
Um grandessíssimo revés foi a polêmica cena do beijo. O jogo de câmera/ângulo é gritante. Era melhor que simplesmente não tivesse a cena do que ter feito algo assim. O afeto físico não é o forte de muitos BLs japoneses, então a falta desse aspecto não seria visto com estranheza. Porém contudo entretanto, considerando que não estamos mais tratando de um início de relacionamento, mas a manutenção do mesmo, a rigidez das interações entre os atores é um ponto negativo. Pelo menos isso é abafado com discursos e atos de serviço.
Permanecemos numa zona de conforto, sem nada novo a ser a ser explorado, mas foi reconfortante rever um Kurosawa apaixonado e um Adachi totalmente investido no relacionamento, sem mais medos.
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