Irei falar sobre cada personagem participante e depois o geral
Dai e Shun: Preciso falar dos dois juntos primeiro. Para mim, o Dai foi uma montanha-russa. No começo, não tinha uma opinião formada, depois com uma opinião política dele meio que peguei ranço, aí então comecei a gostar dele e no final eu só tenho pena. Me simpatizei e o achei uma bandeira verde enorme. Agora falar do Shun para finalizar com o que eu acho do relacionamento deles. Shun precisa de TERAPIA, digo isso e repito várias vezes, porque tenho CERTEZA que ele e o Dai não conseguirão ficar juntos, não importa o quanto tentem. Shun é bastante inseguro, confuso, traumatizado e muito mais. Ele não tem culpa de que a vida não foi legal com ele, desde que nasceu já vinha passando dificuldade, porém, ninguém é obrigado a aguentar. Ele ficou com raiva diversas vezes do Dai por motivos pequenos, que não diminuo o peso desses motivos porque para o Shun tinha um peso maior, no entanto, esse relacionamento não funcionará enquanto o Shun for assim. Aquela história da camisa foi o que me fez crer no meu ponto de vista. Com o tempo, o Dai ficará ainda mais com medo de errar, de fazer alguma coisa e deixar o outro bravo e ficar o tempo todo com medo de pisar em ovos cansa demais, será aquela relação que não tem segurança. Então, o Shun não tem culpa, mas para ele arrumar um namorado e deixar seu próprio relacionamento saudável, precisa curar o psicológico. NINGUÉM aguenta uma pessoa doente da cabeça por muito tempo, infelizmente, porque adoece o outro junto. Adoro os dois, e torço para o sucesso deles.Alan: Desde que ele chegou, já gostei dele, porém, de uma forma diferente. Eu pensei que ele seria apenas uma pessoa divertida na casa e que serviria ali para dar um brilho brasileiro, mas aí ele começou a se mostrar um dos seres humanos mais sensatos daquele lugar junto com o Tae. O Alan conseguiu dar diversos conselhos e colocar as pessoas em ordem. Sobre ele com o Kazuto, no começo não torcia tanto assim porque shipava Kazuto com outro, no entanto, no final já estava feliz por eles juntinhos e torcendo para que no futuro e fora do reality consigam começar um relacionamento. Alan é perfeito sem defeito.
Kazuto: Meu favorito desde o primeiro episódio, não peguei ranço em nenhum momento, lindo e divo. O coitado não aguentava mais o tanto de macho se declarando do absoluto nada, e o chamando para trabalhar KKKKKKKKK o menino já estava cansado de tanto vender café. Eu shipava ele com o Usak, via ali uma química, porém, feliz com o final mesmo assim. Ele cozinha, é bonito, fofo, gentil e educado. Perfeito.
Usak: Ele era um ursão com uma personalidade de ursinho. Acho que deu para entender. Ele por fora parecia grande e musculoso, um dançarino de boate e tals, enquanto por dentro era uma maria mole, um amor. Chorei quando ele saiu, gritei que ele podia comer quantos kg de frango quisesse. Espero que encontre o grande amor da vida dele em algum momento.
Taeheon: Divo injustiçado. O homem é bonito, conselheiro, talentoso, gentil!!!! Por que ninguém quis ele? Pelo amor de Deus! Fiquei com dó dele sozinho, servindo só para dar conselhos aos outros. Torço para que dê tudo certo em relação a assumir a sexualidade para a família, espero que o aceitem ou que pelo menos ele seja forte e não caia, se mantenha erguido. Aqui fora com certeza muitos teriam o escolhido dentro da casa.
Ryota: Menino é o maria vai com as outras. KKKKKK Ele é lindo, no começo gostava dele porque eu sempre me apego aos coitadinhos, e ele é o rei da coitadolândia, mas depois comecei a pegar ranço, porque senhoooooor o menino é muito complicado. No final espero que ele cresça na carreira, e seja mais consciente com seus sentimentos.
Ikuo: Odiava ele no começo, mas o julguei mal. Chorei com ele chorando por terem ficado bravos com a intromissão dele na briga, o coitado só queria ajudar. Ele é um amor, todo atrapalhado tadinho, divertido e devia ter entrado no começo do programa.
Gensei: Um pitico com coração gigante. Desde o começo só gostou de um, foi concreto com seus sentimentos, foi paciente e não sufocou ninguém. Fiquei na torcida para que em algum momento o Ryota gostasse dele de volta, nunca aconteceu, porém, torço para que ele aqui fora arrume um gostosão que o dê tudo o que merece.
Opinião final: Esse programa podia ter colocado todos os participantes de uma vez no primeiro episódio, e sem a possibilidade de saírem no decorrer. E achei um pouco mal editado as cenas, algumas vezes você não tinha contextos das cenas, e não havia dinâmicas legais para juntar os casais, poderiam ter feito provas e jogos melhores. Também seria bom mais participantes, pelo menos uns vinte assim, que aí teria mais possibilidades. Adorei os apresentadores, saí com uma crush KKKKKKK Eles tinham comentários sensatos e sinceros, gostei bastante de todos. Por favor, façam agora uma versão sáfica, Japão!
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um dos melhores da GMMTV
Pensei que depois de Last Twilight não acharia outro BL que me fizesse falar “que obra maravilhosa”, mas aí assisti Be My Favorite. Fui sem expectativa nenhuma e talvez isso tenha ajudado. Simplesmente uma das melhores produções da GMMTV. Gosto de roteiro bom, e essa série tem, porque eu não aguentava mais ver coisas com roteiros pobres e personagens rasos, com apenas um traço de personalidade. Depois que abandonei We Are, fiz uma pausa porque não estava com vontade de ver mais nada. Então, sim, Be My Favorite é maravilhoso! Ele tem seus clichês, mas quando você pensa que algo comum vai acontecer, eles mudam os rumos. Tenho vários elogios:1- Construção de personagens: Todos os personagens têm vida e são importantes, todos têm uma história e não servem apenas para girar em torno do protagonista. E todos têm traços bons e ruins. Eles são reais.
2- Personagem feminina bem desenvolvida: Não fizeram a personagem feminina que fica entre os caras ser uma vilã. O que mais me dá raiva nessas produções BL é colocarem a personagem feminina com o único propósito de atrapalhar o casal. Posso dizer que a Praemai e a Poh-jai de Last Twilight são as duas melhores ex/amigas que já vi.
3- Mensagens significativas: O BL tem pontos que te fazem refletir sobre si mesmo. Ele ensina algumas lições de vida bem legais. E isso é muito bom de ver, porque não se trata apenas de romance.
4- O casal principal: Esse casal me lembrou muito a vibe de Pat e Pran. São fofos, têm química, são intensos e combinam. Amei.
5- Ainda sobre os personagens: Algumas produções da GMMTV não têm essa profundidade na construção de personagens, mas em Be My Favorite, eles te fazem sentir empatia pelo protagonista. Mesmo quando ele comete erros, você não sente raiva dele. Esse é o ponto. E foi ótimo que houve vários conflitos entre eles ao longo da trama, mas não deixaram tudo para o episódio 11.
Enfim, agora não sei quando irei assistir outra obra que me faça apegar ao elenco inteiro e ficar acordada até de madrugada para assistir tudo.
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RESENHA BRASILEIRA
A GMMTV quis fazer algo mais ousado para o público que gosta desse tipo de conteúdo. Eu, particularmente, não curto assistir nada que tenha cenas de s3x0, gemidos me dão vergonha alheia e fico fora da imersão, pensando em como foi para os atores encenarem aquilo e fingirem que estão sentindo prazer KKKKK. Mas, enfim, sobre a série, há pontos positivos e negativos.POSITIVOS: Os figurinos são maravilhosos. A vibe vintage me encanta porque acho lindo demais. Tem muito couro, jaquetas, jeans, motos, discos, vitrola e bebidas amareladas. Chique. A fotografia é muito bonita e a vibe de todo o conceito é incrível. Outro ponto são os barracos; eu amo brigas e bate-bocas. E uma coisa que gosto bastante é quando, em uma série LGBTQIA+, eles falam abertamente sobre isso. Eles mostram quem são, como o Sand citar que é bi ou o Boston dizer que nasceu sabendo que gostava de homens. Não é uma série onde os personagens vivem em um mundinho cor-de-rosa ou que a sexualidade do personagem é gostar de somente outro homem e não de homens em questão.
NEGATIVOS: Prometeram muitas coisas. Eles apresentaram uma narrativa e personagens que não souberam desenvolver. A história era sobre um grupo de amigos, mas a menina foi mal trabalhada; eu queria ter visto mais dela e da namorada. Se eles entregaram um protagonista podre que é infiel, deveriam mantê-lo assim até o final. O Top era infiel, tinha suas qualidades, mas era um filho da p**a, e deveria ter continuado assim até o final, pois seria um dos melhores personagens. Não fez sentido aquela redenção. O Mew melhorou muito no meio da série quando começou a desenvolver uma personalidade vingativa, mas de repente ele se torna um corno manso. NÃO! Que ódio. Deixem ele brilhar, cuspir na cara do Top, beijar várias bocas na frente dele. Vi por aí que foi culpa dos fãs, que disseram estar estragando o shipp, por isso ficaram juntos no final. Porém, achei que estragaram a história.
Sobre o Boston, ele é o pior e o melhor personagem. Ele é podre e permaneceu podre até o final, o que é maravilhoso. Eu gosto de personagens podres que têm um final sozinho e não mudam. O Nick teve uma evolução, sendo um dos poucos personagens que foram bem trabalhados, porque se ele ficasse com o Boston no final sem amor próprio, eu tacaria meu computador na parede. Outra coisa que odiei foi terem o poder de dar destaque para a personagem da Jennie Panhan, mas tratarem tudo de forma muito rasa. Igual ao tratamento do vício do Ray e a terapia mal feita dele.
Considerações finais: Assisti apenas por causa das roupas, música, vibe, barracos e a química entre FirstKhao.
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RESENHA BRASILEIRA
Primeira vez que escrevo uma resenha de uma série/dorama/BL, e estou pensando em fazer isso mais vezes. Este BL mexeu comigo de uma forma que não sei explicar em palavras, mas tentarei. Não é apenas sobre a história que ele nos conta, porque, se fosse falar da história, seria apenas sobre dois garotos que se conhecem e se apaixonam devido à quantidade de vezes que interagem. Então, o que torna esse BL tão especial?Sou uma pessoa que gosta de detalhes, beleza e atuação. Este BL entrega tudo isso. As roupas são bonitas, de acordo com a personalidade. A fotografia da série é maravilhosa, às vezes escura, às vezes clara, e isso não é à toa; tem uma explicação. Diversas coisas na direção dessa série são muito bem pensadas, como o jogo de câmera e o cenário. Outro ponto positivo: quase não há flashbacks. Aparecem umas duas vezes no máximo, e fazem sentido para a cena. Eles não tratam o telespectador como burro, voltando e explicando o que está acontecendo. Tanto que em alguns momentos eu parei e fiquei pensando: o que aconteceu? Espera, isso rolou mesmo?
Achei isso fantástico. Outra diferença é que não há câmera lenta como em outros Kdramas/BLs/séries. Quando os personagens se olham, é bem realista, sem câmera lenta e sem focar com várias câmeras na mesma coisa. Ainda há alguns clichês, como o protagonista caindo e o outro segurando, mas eles não focam nessa cena como algo grandioso. É simplesmente um acontecimento, o que torna tudo imersivo e natural. Isso é genial. Em momento nenhum você se lembra que aquilo ali é uma série, porque parece que você está vivendo.
Aí entro em mais um ponto: viver o momento. Os atores fazem isso conosco através da atuação. Os olhares, a voz, as expressões. Tudo isso é muito conectado conosco. Há momentos em que o protagonista passa por momentos dificeis e você sente a depressão dele, ou o desconforto. É nítido. E são poucas as vezes que há trilha sonora. Os efeitos sonoros são mais predominantes, como se realmente a cena estivesse acontecendo ali, ao vivo, na sua frente. Fora os personagens secundarios, todos tem qualidades e defeitos, uns vc odeia logo de cara, outros vc pensa que é insuportavel e no final está amando. A construção é muito boa.
Fantástico!
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