Atualmente este drama está disponível na Netflix (foi por onde eu vi, na verdade), mas a série estreou em dezembro de 2016 por uma emissora de Taiwan. O drama faz parte de “Q Series”, um programa do Ministério da Cultura taiwanês para poder produzir conteúdo original e local.
“Close Your Eyes Before It’s Dark” não é só uma série de mistério, ao meu ver ela fala sobre muito mais, e podemos perceber isso. É uma daquelas histórias que vão discorrer sobre um tipo de crença que todos fomos ensinados a ter quando se trata de amor (que se for por amor, tudo é permitido), de amizade (que verdadeiros amigos permanecem sempre juntos) e, acho que principalmente, o quão frágeis são todas essas coisas na realidade e na vida real. Close your eyes é muito bom para quem gostar de um bom mistério, algumas reviravoltas e para quem tem um gosto mais para o lado de mortos conversando (apesar deles não conversarem tanto, fiquei triste por isso).
No enredo, oito amigos do ensino médio decidem se reencontrar depois de mais de dez anos sem se verem para fazerem uma viagem e desenterrar uma capsula do tempo com vídeos que tinham gravado. Mas já fazem 10 anos que os mesmos não se falam mais, eles não são mais amigos como antigamente. É importante dizer que cada um seguiu seu próprio caminho, mas eles ainda precisam de um acerto de contas.
“Close Your Eyes Before It’s Dark”, para mim, fala sobre os perigos de se tentar reviver um passado que teve um desfecho ainda sem muitas respostas, e em uma boa série de terror e mistério, sabemos onde isso vai parar…
Particularmente eu acho que todos concordamos que alguns reencontros não deveriam acontecer, mas as vezes nós gostamos de prolongar algo que já teve um fim (no caso deles, um fim conturbado e escandaloso que afetou todo o grupo ainda no ensino médio).
Um diferencial na história para mim foi o fato de que os mortos, que foram colocados lado a lado numa sala, conversam entre si sobre a identidade de quem os matou, dizendo coisas como “adivinhe, eu também fiquei surpreso” sinalizando que o assassino não era alguém tão esperado para ser. Aquilo foi algo que beirou do cômico (como quando os corpos começaram a feder e eles conversaram entre si para ver quem estava fedendo) ao macabro (como quando eles disseram entre si que os que ainda estavam vivos deveriam parar de investigar, se não a sala dos mortos começaria a ficar sem espaço).
Outro ponto que gostaria de destacar é o efeito dominó que percebemos na série, porque um corpo sempre está ligado ao outro, assim como o(s) assassino(s).
"Close your eyes" criou uma teia que nos mostrou detalhes que a primeira vista parecem extremamente sem importância e até ao acaso, mas que quando juntos nos ajudam a perceber a real questão. A resposta sempre esteve lá, nós é que não percebemos.
A série é dividida em sete episódios de mais ou menos uma hora cada (foi algo que não me incomodou uma vez que já estou acostumada). Mas uma das coisas que me incomodou foi uma investigação que acontece bem no final e que tem um final estranho, e também, o fato de quê (PEQUENO SPOILER) nem todos morrem! Veja bem, eu não estava torcendo para que todos morressem no fim das contas, mas aparecia na abertura de todos os capítulos um cenário da “salinha dos mortos” e todos eles estavam parecendo mortos. Obviamente eu pensei que seria uma daquelas obras onde no final todos acabam mortos, e mesmo assim, havia um personagem que estava sentado em uma cadeira e estava ensopado (logicamente pensei que ele morreria afogado, mas não foi o caso), então toda vez que o mesmo se aproximava da morte, eu ficava aflita. Então, já aviso, aquela imagem é meramente ilustrativa e nem todos morrem!
Em cada capítulo podemos ver, mas só no final que nós percebemos, que sempre houve um jogo de manipulação e rancor (por diversas das partes) entre aquelas pessoas. Termino minha resenha constatando mais uma vez que "Close your eyes" é uma obra que nos mostra que nem sempre reencontros com antigos amigos e amores são bons, e que a nostalgia dos tempos de ouro nem sempre é algo que valha a pena sentir.
“Close Your Eyes Before It’s Dark” não é só uma série de mistério, ao meu ver ela fala sobre muito mais, e podemos perceber isso. É uma daquelas histórias que vão discorrer sobre um tipo de crença que todos fomos ensinados a ter quando se trata de amor (que se for por amor, tudo é permitido), de amizade (que verdadeiros amigos permanecem sempre juntos) e, acho que principalmente, o quão frágeis são todas essas coisas na realidade e na vida real. Close your eyes é muito bom para quem gostar de um bom mistério, algumas reviravoltas e para quem tem um gosto mais para o lado de mortos conversando (apesar deles não conversarem tanto, fiquei triste por isso).
No enredo, oito amigos do ensino médio decidem se reencontrar depois de mais de dez anos sem se verem para fazerem uma viagem e desenterrar uma capsula do tempo com vídeos que tinham gravado. Mas já fazem 10 anos que os mesmos não se falam mais, eles não são mais amigos como antigamente. É importante dizer que cada um seguiu seu próprio caminho, mas eles ainda precisam de um acerto de contas.
“Close Your Eyes Before It’s Dark”, para mim, fala sobre os perigos de se tentar reviver um passado que teve um desfecho ainda sem muitas respostas, e em uma boa série de terror e mistério, sabemos onde isso vai parar…
Particularmente eu acho que todos concordamos que alguns reencontros não deveriam acontecer, mas as vezes nós gostamos de prolongar algo que já teve um fim (no caso deles, um fim conturbado e escandaloso que afetou todo o grupo ainda no ensino médio).
Um diferencial na história para mim foi o fato de que os mortos, que foram colocados lado a lado numa sala, conversam entre si sobre a identidade de quem os matou, dizendo coisas como “adivinhe, eu também fiquei surpreso” sinalizando que o assassino não era alguém tão esperado para ser. Aquilo foi algo que beirou do cômico (como quando os corpos começaram a feder e eles conversaram entre si para ver quem estava fedendo) ao macabro (como quando eles disseram entre si que os que ainda estavam vivos deveriam parar de investigar, se não a sala dos mortos começaria a ficar sem espaço).
Outro ponto que gostaria de destacar é o efeito dominó que percebemos na série, porque um corpo sempre está ligado ao outro, assim como o(s) assassino(s).
"Close your eyes" criou uma teia que nos mostrou detalhes que a primeira vista parecem extremamente sem importância e até ao acaso, mas que quando juntos nos ajudam a perceber a real questão. A resposta sempre esteve lá, nós é que não percebemos.
A série é dividida em sete episódios de mais ou menos uma hora cada (foi algo que não me incomodou uma vez que já estou acostumada). Mas uma das coisas que me incomodou foi uma investigação que acontece bem no final e que tem um final estranho, e também, o fato de quê (PEQUENO SPOILER) nem todos morrem! Veja bem, eu não estava torcendo para que todos morressem no fim das contas, mas aparecia na abertura de todos os capítulos um cenário da “salinha dos mortos” e todos eles estavam parecendo mortos. Obviamente eu pensei que seria uma daquelas obras onde no final todos acabam mortos, e mesmo assim, havia um personagem que estava sentado em uma cadeira e estava ensopado (logicamente pensei que ele morreria afogado, mas não foi o caso), então toda vez que o mesmo se aproximava da morte, eu ficava aflita. Então, já aviso, aquela imagem é meramente ilustrativa e nem todos morrem!
Em cada capítulo podemos ver, mas só no final que nós percebemos, que sempre houve um jogo de manipulação e rancor (por diversas das partes) entre aquelas pessoas. Termino minha resenha constatando mais uma vez que "Close your eyes" é uma obra que nos mostra que nem sempre reencontros com antigos amigos e amores são bons, e que a nostalgia dos tempos de ouro nem sempre é algo que valha a pena sentir.
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