This review may contain spoilers
A problemática do retrato da vida adulta
Além de brigas por quem é melhor para a personagem principal acho que Start-up falha miseravelmente em retratar o início da vida adulta. Nenhum drama é fidedigno a realidade, mas a proposta inicial do drama não condiz em nada com o que foi representado na trama. A proposta de apresentar os desafios de jovens empreendedores que sonham em mudar de vida é excelente, mas ao romantizar em excesso a história que mira no Vale do Silício acaba acertando na Disney.
Durante o drama fiquei fortemente com a impressão de ter dois núcleos: os jovens(sonhadores e determinados a mudar o mundo – sempre vistos como mocinhos) e os adultos(insensíveis e cruéis – sempre retratados como os antagonistas destruidores de sonhos). Essa combinação poderia resultar em algo interessante, mas isso não ocorre, como resultado fica a permanente sensação de que a função do núcleo adulto é servir de culpado e responsável por resolver os problemas.
Somando isso as mensagens “navegar sem mapa” e “siga seus sonhos” o dorama passa uma mensagem, ao meu ver, perigosa e um tanto desrespeitosa. Perigosa por fantasiar algo de maneira completamente irreal, dando ao público a impressão errada/alegórica sobre o que se propõe a tratar. E desrespeitosa com todos aqueles que estão de alguma forma envolvidos nesse mundo: na vida real seguir seus sonhos não é suficiente e navegar sem um mapa quase sempre vai te matar.
A problemática do triângulo amoroso é polêmica então prefiro não explorá-la, mas achei cansativo e mal explorado(plot das cartas). Pra mim o desenvolvimento das relações(familiar e amorosa) do protagonista, Do San, foi bem errático, não notei desenvolvimento do personagem só a troca do seu objeto de dependência(outro ponto que poderia ser muito melhor desenvolvido). A protagonista começa maravilhosa(forte, independente e decidida), mas em determinado ponto parece que a personagem se esquece disso e a partir daí são incontáveis minutos de mais uma donzela chorona em perigo na tela. Sr. Han, pra mim, é a ponta mais saudável do triângulo amoroso e o personagem com maior complexidade e crescimento emocional no decorrer da trama(dada a temática da trama ele é a voz da razão e o personagem que mais me trouxe a noção de realidade dentro). In Jae foi uma personagem muito mal aproveitada (passou de personagem secundária a participação especial, no meio da trama tive a sensação que ela só estava ali para ser a salvadora da irmã), as cenas dela com a avó e o pai adotivo são a grande prova de que havia muito mais a se explorar.
Minha conclusão: a proposta é ótima, mas só prova que “navegar sem um mapa” pode te matar.
Aos que querem ver um show de atuação, e de quebra algumas lágrimas, recomendo assistir as cenas do Sr.Han com a Sra.Choi. Sem dúvida é a relação mais linda e madura de toda essa história.
Durante o drama fiquei fortemente com a impressão de ter dois núcleos: os jovens(sonhadores e determinados a mudar o mundo – sempre vistos como mocinhos) e os adultos(insensíveis e cruéis – sempre retratados como os antagonistas destruidores de sonhos). Essa combinação poderia resultar em algo interessante, mas isso não ocorre, como resultado fica a permanente sensação de que a função do núcleo adulto é servir de culpado e responsável por resolver os problemas.
Somando isso as mensagens “navegar sem mapa” e “siga seus sonhos” o dorama passa uma mensagem, ao meu ver, perigosa e um tanto desrespeitosa. Perigosa por fantasiar algo de maneira completamente irreal, dando ao público a impressão errada/alegórica sobre o que se propõe a tratar. E desrespeitosa com todos aqueles que estão de alguma forma envolvidos nesse mundo: na vida real seguir seus sonhos não é suficiente e navegar sem um mapa quase sempre vai te matar.
A problemática do triângulo amoroso é polêmica então prefiro não explorá-la, mas achei cansativo e mal explorado(plot das cartas). Pra mim o desenvolvimento das relações(familiar e amorosa) do protagonista, Do San, foi bem errático, não notei desenvolvimento do personagem só a troca do seu objeto de dependência(outro ponto que poderia ser muito melhor desenvolvido). A protagonista começa maravilhosa(forte, independente e decidida), mas em determinado ponto parece que a personagem se esquece disso e a partir daí são incontáveis minutos de mais uma donzela chorona em perigo na tela. Sr. Han, pra mim, é a ponta mais saudável do triângulo amoroso e o personagem com maior complexidade e crescimento emocional no decorrer da trama(dada a temática da trama ele é a voz da razão e o personagem que mais me trouxe a noção de realidade dentro). In Jae foi uma personagem muito mal aproveitada (passou de personagem secundária a participação especial, no meio da trama tive a sensação que ela só estava ali para ser a salvadora da irmã), as cenas dela com a avó e o pai adotivo são a grande prova de que havia muito mais a se explorar.
Minha conclusão: a proposta é ótima, mas só prova que “navegar sem um mapa” pode te matar.
Aos que querem ver um show de atuação, e de quebra algumas lágrimas, recomendo assistir as cenas do Sr.Han com a Sra.Choi. Sem dúvida é a relação mais linda e madura de toda essa história.
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