O escritório de engenharia Saman E&C é o local que uma boa parte do elenco principal se encontra. Dong Hoon é um homem de 40 anos, ocupante do cargo de engenheiro chefe, mas está muito insatisfeito pois um colega mais novo da faculdade é o diretor atual dessa mesma empresa. A relação dele com Joon Young nunca foi das mais amigáveis desde que estudaram juntos, e animosidade entre eles persiste atualmente.
E a assistente financeira Lee Ji An, uma jovem de apenas 20 anos, que á olhos nu parece ser uma simples funcionária, porém as experiências muito difíceis na vida a tornaram alguém introspectiva e que não liga para o mundo a sua volta. Ela tem uma avó que é surda e não consegue se locomover sozinha, e está devendo o abrigo onde esta mora e por isso precisa retirá-la para morarem juntas. E como se fosse pouco, ainda está com muitas dívidas e trabalha em vários empregos de meio período.
Com seu jeito quieto e introvertido, Lee Ji An não fala muito mais do que o necessário no trabalho, apenas faz o que precisa fazer; mas é assim que ela acaba vendo uma tramoia entre seus superiores envolvendo Dong Hoon e um outro funcionário, e aparentemente usa isso a seu favor. Descobre que o diretor Joon Young quer demitir um outro diretor por justa causa e isso acaba se voltando contra Dong Hoon.
E isso é basicamente os três primeiros episódios desse drama, que apesar do ritmo lento na forma de contar seu enredo, gradativamente nos ajuda a entender o papel de cada personagem dentro da trama. Sou suspeita, mas quando cheguei no episódio 3 já estava mais do que envolvida, tudo que eu pensava era em como tudo iria se desenrolar: se o Dong Hoon ia acabar levando a culpa de algo que não fez, se a Lee Ji An iria salvar a si mesma das dificuldades da própria vida miserável que estava levando, e o que faria com tanta informação que estava caindo no colo dela.
Não vou dizer que foi fácil aguardar 2 episódios por semana (pois é assim que os dramas asiáticos passam na Coreia) e me comichar para entender por onde o roteiro iria levar aqueles personagens. Mas uma coisa eu tinha certeza, é que eu percebi nesse drama que ás vezes nossa vida não é assim tão importante. Olhar ao redor nos faz perceber que outros estão em condições muito pior que a nossa.
Quando Ji An descobre que Yoon Hee - esposa de Dong Hoon - está o traindo, ela toma a dor tão pra si que eu me questionei porque a personagem estava se metendo em algo que não devia. Porém, a trama é tão bem desenvolvida que aos poucos a dor de cada pessoa também é importante, que estender a mão para alguém não faz minha dor ser menor. Mas Ji An não é santa, e por meios tortos e questionáveis tenta ajudar seu superior sem que ele saiba, pois se importa muito com Dong Hoon e cria um afeto muito forte por ele, mas ao estar envolvida com pessoas que tem dinheiro também consegue fazer com que seus fardos fiquem um pouco mais leves.
E é aqui que preciso comentar sobre a existência do Lee Gwang Il, um agiota que vive no pé da jovem. No começo o confundi muito com um namorado abusador, mas depois de alguns episódios isso não fazia nenhum sentido. E aos poucos o expectador vai descobrindo qual é a relação dele com a Ji An, que não é apenas baseada em dinheiro, e devo dizer que é bem chocante. A atuação do Jang Ki Yong é espetacular, apesar de dar muita raiva em vários momentos, mas toda a nuance do personagem logo dá pra notar como ele é um ator incrível, além de muito lindo.
Mas talvez você me pergunte: Lisse, quem são aqueles dois outros homens no pôster? Aqueles são os irmãos do Dong Hoon. Sang Hoon é o irmão mais velho que já está na meia idade e após ser despedido do emprego acabou se divorciando e voltou a morar com a mãe. Mas isso não impede que sofra por não ter sucesso, ou que ache que a vida é só isso, Sang Hoon é um homem com um bom coração, que se importa muito com a família e que gostaria muito que a vida pudesse ser generoso com ele, mas infelizmente não teve sucesso na vida.
E também tem o irmão mais novo, Ki Hoon, que aos 20 anos de idade conseguiu dirigir um filme independente que foi um grande sucesso. Mais agora, 20 anos depois, não tem nada; nem mesmo uma proposta de emprego. E isso o deixa muito frustrado, mas junto com seu irmão mais velho acabam iniciando uma pequena empresa e assim conseguem uma renda para seguir com a vida.
Ki Hoon foi um dos personagens mais difíceis que já encontrei em dramas. Um tanto rabugento, com um gênio difícil de interagir com outros e que devido as más experiências da vida o deixou frio. Mas esse emprego vai trazer para fazer com que reencontre uma pessoa que magoou no passado, uma atriz que foi maltratada por ele, e essa mesma jovem que também está passando por momentos difíceis o ensinará sobre perseverança e a encontrar os sentimentos que existem em algum lugar dentro de si.
São os momentos trabalhando juntos que Sang Hoon e Ki Hoon proporcionam muitas risadas e momentos emocionantes para o telespectador, pois não é o tipo de trabalho que alguém quem se formou em Cinema ou quem já trabalhou numa grande empresa gostaria de fazer. Trazendo muitas reflexões há a Yo Soon que é mãe desses três marmanjos. Um senhora que quer ver os filhos indo bem. Desejo de toda mãe, não é mesmo? As cenas dela foram umas das que mais me deixava com o coração apertado, mas que em outros momentos me fazia rir com o jeito doidinho e que não dá o braço a torcer, que só as mães tem.
Esses três irmãos, amigos de infância que formam o time de futebol do bairro tem encontros diários no Bar da Jung Hee, uma amiga de infância que também tem sua própria história para contar e foi outra que também rendeu muitas emoções.
Eu considerei My Mister como um drama que fala da vida real e de como lidamos com as emoções que a vida nos dá. Uma história onde pessoas que não são fortes precisam ser e não desistem facilmente. Sobre o encontro de pessoas que não se ajudam porque tem o poder de ajudar, mas porque resolveram deixar suas próprias mazelas de lado e estender a mãos para quem também precisa, e assim encontrar forças onde não sabiam que tinham.
Quero deixar aqui registrado um pedaço da entrevista feita na coletiva de imprensa de My Mister em que o diretor Kim Won Suk, que lindamente deu vida para essa obra e explicou o título do drama. Então o resumi em poucas palavras:
"Embora talvez pensem em "Meu Senhor" para descrever alguém que gostem como "Meu Homem", mas também pode ser usado para descrever alguém que é muito importante para nós como "Minha Mãe", "Meu Amigo", "Minha Família" ou "Meu Vizinho". Foi nisso que pensei enquanto fazia o drama. A história é basicamente sobre alguém que se torna muito importante para nós. Pessoas que não se encaixam, mas que de um modo estranho se dão bem por causa dos bons sentimentos e emoções que sentem um pelo outro."
Depois de ler essa entrevista meus olhos se abriram porque desde o começo foquei muito em como a Ji An e o Dong Hoon criaram uma relação especial, mas que também todos os outros personagens tinham o que para eles era uma relação especial e muito importante.
Amei do começo ao fim. Muitas vezes me vi "engasgada" com sentimentos que eu não sabia definir e com emoções que eram tão ambíguas que me deixavam de mãos atadas. Mas principalmente, me ensinou muito, MUITO MESMO. E nessa final de resenha quero deixar meu muito obrigada ao Park Hae Young por ter criado um roteiro tão lindo, e muito obrigada por tê-lo guardado tão bem por 3 anos, ter esperado e amadurecido para que no tempo certo estivesse pronto para ser lançado. Agora foi o tempo certo!
E já quero ver My Ahjussi de novo e me emocionar novamente com esses personagens tão cheios de significado e chorar compulsivamente como fiz no último episódio. E agora que o drama terminou e muitas experiências foram aprendidas, só consigo pensar em como quero que todos os personagens estejam vivendo muito felizes e com segurança.
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São justamente essas características que tornariam Ji Woo perfeita para o papel, no entanto, ela é alguém inalcançável para ele, já que está em uma posição de comando. Porém, sem querer, através de um erro com o pacote de compra, Ji Woo descobre que seu novo colega de trabalho tem um fetiche sexual. Abalado, Ji Hoo fica com medo de ser exposto e ridicularizado, mas nada acontece, o que engrandece sua fascinação pela mulher que tem dominado seus pensamentos.
Minha Opinião:
Primeiramente, foi maravilhoso ver a Seo Hyun nesse papel de mulher fatal! Eu já a achava incrível no SNSD não apenas pela voz, mas por sua postura sempre impecável. E ela brilhou muito, apesar da Ji Woo não ser uma mulher que sempre estava confortável com a parte Dom do BDSM.
E para quem ficou com receio desse filme ser muito intenso, fiquem calmos, nada disso! Coreia é um tanto hipócrita e puritana para isso, então, temos o tema abordado, mas nada sexual está presente no filme. Na verdade, começa como uma grande comédia que fica por conta do ator Lee Jun Young, que interpreta um rapaz calmo e pacato, mas com gostos peculiares (quem pegou a referência, é isso aí hehe).
Mas o que realmente me fez gostar desse filme foi a parte melodramática dos personagens. A parte de DS (sigla para Dom, dominante e Sub, submissa) nem chega aos pés da problemáticas que Ji Woo passa no trabalho com seu chefe abusivo que trata as mulheres como merda, mas enaltece qualquer coisa feita pelos profissionais masculinos. É muito bom vê-la como uma mulher que não age indiferente quando é maltratada, e muito menos passiva. As caras e bocas que faz, e as conversas que tem com outras colegas de trabalho é um diferencial.
Já o Ji Hoo foi o quem mais me causou preocupação. Ele é um homem maravilhoso, mas que possui traumas de longa data que precisam ser tratados. E alguns deles vem à tona com o término de um relacionamento, e a mesma namorada que ainda se vê enredada e o culpando, o que faz seu gosto aflorar ainda mais quando encontra Ji Woo.
O casal funciona bem e gostei de perceber os sentimentos crescem cada um à sua maneira. Ele atráves de seus gostos, e ela, pelo jeito sincero do Ji Hoo. Eu gostei bastante do filme, não o considerei estranho por causa do assunto, mas fiquei apreensiva por ver que o personagem masculino necessitava de terapia por causa dos traumas passados.
Indico se você é maior de idade, e como falei lá em cima, deixo o meu alerta de gatilho para abusivo psicológico e físico.
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Hwi Oh tem problemas para controlar a raiva e Min Kyung é incapaz de confiar nas pessoas ao seu redor. No entanto, por mais que ambos não queiram, são sempre colocados juntos por alguma casualidade, e uma delas é quando aparece um verdadeiro pervertido no bairro e a Associação de Mulheres decide patrulhar as ruas da vizinhança para ver se conseguem prender o dito cujo que anda amendrontando as moradoras.
Conforme os episódios vão passando, descobrimos com o que cada personagem está lidando de acordo com as consultas no psicólogo. Achei o máximo inserirem esse fato no enredo, já que coreanos são tão avessos à tratamentos psiquiátricos. E digo que fiquei muito surpresa, pois não imaginei que iria ser algo tão profundo para ambos.
Hwi Oh era um detetive da divisão de crimes violentos que após uma decisão impensada coloca a prória segurança e de seus colegas em risco. No entanto, ele tem certeza que a falha na emboscada não foi sua culpa, há algo mais profundo na situação. E por isso é afastado de seu cargo.
O que levou Min Kyung a não se conseguir se livrar de rotinas compulsórias foi algo que me atingiu muito. Ao ser maninpulada por um cara, acaba caindo numa teia de chantagens enorme por quem achava que podia confiar e não consegue se livrar disso. Acho que qualquer mulher que assistir esse drama vai se sentir condoida por ela.
Cada episódio ter um título e amo isso, torna a trama mais interessante de ser acompanhada. A atuação é brilhante, e mesmo que eu nunca tenha visto os atores antes em algum drama coreano, é bom saber que ainda existem muitos bons atores para conhecer.
Amo casais briguentos, e é uma briga tão boa! Os dois são engraçados, trocando farpas por coisas bobas, sendo que é isso que eles precisam para se aproximarem.
A mãe de Hwi Oh semre o incentiva para que ele case, mas ele passou por algo traumatizante no passado após o afastamento do emprego. Mas com a chegada da Min Kyung e a preocupação sincera por ela, os sentimentos de ambos mudam.
O elenco não é muito vasto, mas é interessante no ponto certo. Temos a participação da linda Lee So Hyun, mas conhecida como a vocalista principal do AKMU, também temos diversidade com a atuação de Ahn Woo Yeon e uma Associação de Mulheres que mais fofocam do que qualquer outra coisa, mas nos proporcionam bons momentos divertidos.
A roteirista Ah Kyung estreiou muito bem. Não conseguiria achar um roteiro tão bem escrito e com temas importantes que eu gostaria que estivesse disponível numa plataforma como a Netflix. E ainda mais que tenha estreiado com dublagem.
Esses dois merecem o mundo, são super fofos e quando estão em um relacionamento ficam ainda melhores. Adorei esse drama do começo ao final, e não me canso de revê-lo.
Com episódios de 30 minutos de duração, Loucos Um Pelo Outros é aquele drama para ver sem se cansar, com um romance clichê, boa dose de farpas, comédia e um final de fazer o coração transbordar.
Até a próxima! ⤳
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A primeira impressão que temos é que Oh Ji Soo tem notas perfeitas, nenhum deméritos ou advertências, tornando-o assim o filho que toda mãe gostaria de ter. Porém, a família dele não poderia ser mais imperfeita, visto que foi abandonado e mora sozinho. O que restou para ele foi não ter grandes ambições, sua única intenção é se formar e ter uma vida normal, mas para isso ele precisa de apenas uma coisa para atingir todos os objetivos: dinheiro.
Ser o perfeito aluno nerd faz com que Ji Soo seja invisível, chato e longe de ser suspeito sobre o que realmente faz às escondidas. Mas é Gyu Ri, com sua popularidade, inteligência e jeito dissimulado que descobrirá que ele está escondendo um enorme segredo ao serem colocados no Clube de Problemas Sociais da escola. O mundinho calmo e bem recompensado financeiramente do garoto cai por terra quando ela rouba o celular que tem o aplicativo de proteção e agendamento para prostitutas.
Citação: "Ele é calmo e quieto, um bom exemplo para os outros. Um aluno exemplar que raramente causa problemas."
É preciso alertar que por mais que o drama não tenha cenas explícitas, aborda assuntos que vão de tráfico sexual, violência, síndrome do pânico, suicídio e críticas sociais relacionadas à jovens e adultos.
A chantagem e os problemas que aparecem dá uma reviravolta na trama e fica mais claro notarmos a verdadeira índole dos personagens. As meninas que Ji Soo "toma conta" sob o apelido de "tio" começam a correr perigo se ele não aceitar Gyu Ri como parceira nos negócios. Num primeiro momento achei a Gyu Ri com uma áurea bem sinistra, mas depois parei para pensar, vi que o Ji Soo não era totalmente inocente por mais que ele passe essa impressão com seu ar inocente.
E vai por mim, depois disso sua cabeça não vai parar de girar. Eu questionava todas as cenas. Em vários momentos senti que meu julgamento sobre as questões de moralidade abordadas estavam sendo testadas ao máximo. Por mais que eu me distanciasse continuava não sabendo que destino dar aos personagens já que envolvia vários tipos de crime. E quando me perguntava: "O que faria se fosse comigo?", a pergunta ficava sem resposta. Personagens imperfeitos com sua ambiguidade sempre trazem desconforto e temos isso de sobra dentro da trama.
O Sr. Lee é o adulto na situação, bem contraditório, aliás. No entanto, é ele quem protege as meninas e as tira de várias enrascadas, mas o modo como se importa muito com a Min Hee é bonito. E quando entendemos o motivo dela fazer o que faz é mais revoltante ainda, já que o motivo envolve o Gi Tae, o namorado ridículo dela. Relacionamento esse, que além de tóxico, é autodepreciativo. A relação complexa entre o Sr. Lee e a Min Hee com diversas vertentes: cafetão, cliente, funcionária e protetor não deveria inspirar tantos cuidados por parte de ambos, mas é. E novamente, a linha entre o certo e o errado volta ao debate, pois a amizade sincera deles é muito carismática.
Eu amo dramas escolares, mas não estava preparada para o que encontrei. "Extracurricular" passa bem longe do convencional, e foi bom esse diferencial. A proposta aqui é como os jovens solucionam seus problemas e quais meios escusos usam, onde a maioria tem uma vida fora do comum, falam palavrão, fazem bullying e são fanfarrões. A crítica social e o dilema moral são gritantes. Com certeza, nem todo mundo irá gostar devido ao sangue e violência gráfica, além de abordar a prostituição.
Creio que a possibilidade de escrever algo com um alcance internacional deu ao roteirista a "permissão" de inovar, algo que só conseguimos ver bem nos filmes coreanos, - pois eles mesmo consideram como um outro tipo de entretenimento -, nunca nos dramas que são politicamente corretos. Mas o escritor foi bastante consciente com um alerta de ajuda aos jovens que estiverem passando por algo parecido em todos os finais de episódio.
Assim como nos livros, sou apaixonada quando o título se relaciona com o conteúdo que encontramos. Extracurricular é tão cheios de nuances, sarcástico e intenso. Em nenhum momento soa desinteressante e ainda consegue mexer com o seu psicológico, pois cada episódio tem uma boa dose de apreensão e suspense.
Houve notícias de uma segunda temporada por insatisfação de alguns no modo como termina o último episódio, mas nada foi confirmado até agora. E gosto assim, pois adorei o final. No entanto, o roteirista Jin Han Sae foi novamente selecionado para escrever algo exclusivo para a Netflix. Ficamos no aguardo de que Glitch tenha um suspense tão bom e impactante como Extracurricular.
Se mesmo assim, você ainda está com receio/medo de assistir, indico que tente primeiro "Everthing and Nothing" no Kocowa, tem um tema parecido só que mais levinho. Porém, se for se aventurar, é uma boa escolha e não haverá arrependimentos.
A fotografia é bem sombria, o que dá a trama o que propõe desde o início a intensidade necessária. A música de abertura fica grudada na cabeça, além de outras músicas americanas que são inseridas em diversos episódios. E uma facilidade para aqueles que não estão acostumados com o idioma original coreano é que "Extracurricular" conta com dublagem desde sua estreia. Não há desculpa para assistir.
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This review may contain spoilers
Jumping Girl é baseado em um webtoon homônimo sobre uma garota que após prestar serviços de segurança para um idol, acaba com má fama por ter pulado em cima do astro mais queridinho do país. E acompanhamos a coitada da Sang Ah se escondendo o tempo todo para não ser reconhecida, e se fosse só isso, já estaria bom; mas a pobrezinha ainda perde o emprego, a liberdade e não pode ir para canto nenhum. E esse é um dos primeiros pontos negativos do drama, pois eu achava que seria engraçado, mas não tem nada de divertido em um começo triste assim. É bem baixo astral, mas é bastante crível para a realidade sul coreana, já que as fãs lá são super loucas. Então acredito que muitos devem ter gostado.
Infelizmente essa não vai ser uma resenha tão positiva assim, porque o drama não foi tão bom na minha humilde opinião. Primeiro vamos falar do tal astro que nem deveria ser famoso. Se existe uma pessoa apagada, sem graça e antipático é o Seo Ah Shin. Que idol bosta! Eu teria caído em cima dele e dado uns bons tapas para ele acordar pra vida e tratar bem as pessoas.
Outro ponto negativo é a Lee Yenny, caracterizada de amiga bosta. Coitada da Sang Ah, não nasceu com sorte. Porque para ter uma amiga ciumenta, que diz que vai ajudar, mas na hora H foge da raia, é ser muito azarenta. E a amiga ainda acaba indo trabalhar para o tal idol antipático e acabam juntos. Bem do tipo: se merecem!
A única coisa boa desse drama todo é o Ga Eul. E eu teria apagado todo esse enredo flop e teria feito um romance de amigos que se apaixonam, pois a queda gigantesca que o Ga Eun tem pela Sang Ah é muito linda e fofinha. Durante os 45 minutos de cada um dos 3 episódios que compõe esse drama tem vários flashbacks que vai ser impossível não se apaixonar.
E graças a Deus tem um final feliz. Demora um pouco para rolar, mas tem. Ufa, que alívio! Porque seria triste falar de só coisas ruins sobre esse drama. Não comecei 2019 tão bem no quesito doramas, mas por ser rapidinho nem vou ficar tão triste. São raros os minidramas com enredos que realmente valem a pena.
Que o próximo seja melhor!
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Aoi junto com seus amigos Riku, Naoya, Rina e Tetsuta são parte de uma banda independente que tocam por prazer no meio tempo em que estudam na mesma faculdade. Eles estão se preparando para o festival de verão onde se apresentarão.
Só por aí já gostei muito, pois a capa não dá muitas informações se o enredo se passa numa escola ou não. Mas adorei ser um filme um pouco mais abrangente, dos protagonistas serem um pouco mais velhos e trazer temos como o que fazer da vida, intercâmbio e vida na universidade.
Logo nos primeiros minutos notamos romance não correspondido entre alguns desses amigos e uma pequena confusão se forma, levando ao ápice do incidente em que Aoi se envolve. No entanto, a jovem consegue acordar uma semana antes de tudo acontecer, a deixando bem transtornada.
E é a partir daí vemos que Riku esconde mais coisas do que imaginamos, e é uma grata surpresa. Estava muito apreensiva se essa parte da trama em voltar no tempo seria chata e maçante; mas não, muito pelo contrário. Satomi Oshima, que é o roteirista do filme, fez um ótimo trabalho . Mas também vale lembrar que Kimi to... é um live action baseado no mangá com mesmo nome escrito por Kumichi Yoshizuki com 3 volumes, então os créditos podem ser do autor do mangá.
Desse momento em que Aoi volta no tempo com ajuda do Riku há uma revelação de sentimentos muito embazadas no passado no casal e fica fácil de sentir que o romance esteve ali desde sempre. Então, Aoi e Riku decidem reviver o tempo como casal, e um amor muito bonito por sinal.
"Eu quero viver este momento com você. Vamos juntos por toda a vida."
Além disso, a produção cinematográfica merece muito elogios. Os locais escolhidos, a ótima fotografia, os closers. Acho tudo de muito bom gosto e passa um visual muito bonito para quem assiste. Além da trilha sonoro que é bem fofa, juvenil e romântica.
"O futuro sem você não tem significado para mim"
As duas últimas canções são muito bonitas, e transmite todos os sentimentos que a história inteira quis passar. Quero saber como os personagens não choraram porque eu simplesmente desabei. Lençol foi preciso! Além de mostrar as tradições da cultura asiática, como a comemoração de 100° dia para algumas coisas, seja relacionamento amoroso ou amizade, dando todo sentido ao título do filme. Posso amar mais por isso?
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Business Kon: Suki ni Nattara Rikonshimasu
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Algo básico e clichê
Fui nesse jdrama já sabendo o que eu ia encontrar: um relacionamento falso em que ambos prometem não se apaixonar porque senão o acordo acaba. E foi isso que recebi. Aqui não tem decepção alguma.Aliás, nada diferente de outros jdramas dentro do mesmo tempo que já encontrei.
Sayama Miyabi está devastada após terminar com o noivo de longa data, pois via no relacionamento algo promissor, mas em meio a uma comemoração tudo acaba. Nesse mesmo dia, conhece Donose Tsukasa, mas só irão se encontrar novamente quando Miyabi apresenta o apartamento dos sonhos para ele. Ambos percebem que tem um conceito parecido sobre relacionamento, já que ela está desiludida e ele lida com a pressão familiar de casar.
Um acordo é feito, passam a morar juntos e logo Miyabi percebe que vê Tsukasa com outros olhos. Aos poucos a recíproca se torna verdadeira, porém, o embate os deixa indecisos. E como todo o jdrama precisa outras pessoas aparecerem para que a clichê do ciúme acontecça para se darem conta do que está havendo de verdade. Final feliz.
Poderia ter tido algo diferente, o roteirista nem se deu ao trabalho de ser um pouco mais criativo. Talvez a única coisa que torna esse drama “diferente“ é que ele transam e prometem não se apaixonar. Tá bom, querida, pode se iludir.
Os atores entregaram o básico. A coisa da timidez, pouca conversa e muito clichê. Eu estava procurando algo rápido e que entregasse um romance bobo, e recebi.
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Atuação, figurino e ost impecáveis
Não canso de falar como os coreanos gostam de contar a história do país e são mestres nisso; sempre encontrando uma nova forma ou um ponto de vista para isso, e fica genial!Ambientado durante o período colonial japonês na década de 20, temos aqui um enredo com muita ação em que o povo privado do seu direito e meios de subsistência se revoltam e lutam por uma Coreia que exista fora da opressão.
Lee Yoon passou muitos anos dentro do regime ditatorial como um soldado, mas após participar de um extermínio, a culpa não o permite continuar. Após abandonar o lado do Japão, virando assim um traidor do país e do seu amigo, o comandante Kang Il, uma caçada começa.
Kang Il é um opressor e não existe uma célula desse homem que pense com clareza. É odioso, então a busca por vingança é incontrolável. Então ele contrata uma assassina de aluguel e encomenda a morte de Lee Yoon.
Aqui entra a melhor personagem desse k-drama: Eon Nyeon Yi, a assassina. As cenas de ação protagonizada por ela é de tirar o fôlego, além de seu ideal de vida solitário, mas ao encontrar outros oprimidos, ela vê que não está sozinha. De todos os personagens, Nyeon Yi foi a que mais notei um crescimento constante na trama, tanto a narrativa da história de uma jovem fragilizada até se torna a mulher sedenta por vingança e que faz qualquer coisa para atingir seus objetivos. Maravilhosa!
Apesar de ser um drama estritamente masculino, as mulheres roubam a cena. Temos Hee Shin, uma nobre que está buscando métodos ao seu alcance para reerguer seu país, e também Seon Bok, que através de um disfarce consegue colocar esses "bandidos" nos lugares em que precisam. Mulher portando arma é meu fraco! hehe
O final não me desagradou. É de se esperar que em sageuks não haja muita conclusão visto ser um período em que a solução não é dada de uma hora para outra, afinal, foram 35 anos de muita luta até a liberdade. Então, foi um bom final e que dá um super gancho para outra temporada.
Sou obcecada por dramas históricos bem feitos, elenco bem escolhido, figurinos impecáveis
e uma ost que não deixa a desejar.
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Alguns j-dramas deixam a desejar...
Hanai Ao é uma romancista de mangá que faz todo o possível para dar seu melhor no trabalho, virar a noite e até esquecer que é uma pessoa de carne e osso que precisa cuidar da aparência.Um dia em que o trabalho não vai bem e recebe uma bronca do seu editor, percebe que faz tempo que não lava o cabelo e entra num salão. É assim que conhece o Riichi, um cabelereiro que não só muda o visual dela, mas também acaba se apaixonando à primeira vista.
Curti a história sendo contado com os dois pontos de vista. Riichi é um cara muito apaixonado, que não liga se a namorada trabalha horas a mais, é atento e preocupado. E Hanai, como nunca namorou, aprende a como alocar o namorado em sua vida agitada.
É um jdrama com apenas 6 episódios e com um final feliz, porém inconclusivo. Uma coisa que não gostei muito é a falta de toque físico e beijos sem graça. Tem? Sim! Mas parece que para a protagonista é um grande sacrifício encostar a boca na do boy. Esse exagero de inocência me estressa, e por isso tirei mais uma estrela.
Eu gostei do ator, mas nem tanto da atriz. No entanto, achei a trama legal, principalmente os conflitos na agenda e um terceiro interesse amoroso que não complica demais a trama.
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Miraram em "All of us are dead", mas entregaram nada
Infelizmente esses quatro episódios que enceram a trajetória da incrível história de "Duty After School" me deixou muito desanimada. Quis encontrar mais ação, brigas e jovens tentando salvar suas vidas, mas encontrei um final chato, sem carisma e bem sem noção.Já sabíamos que muito dos alunos não se davam bem, mas pelos na 1° temporada encontramos adolescentes fazendo o melhor para acertar, enquanto aqui, tudo subiu a cabeça. Eu adoro intriga, mas dentro de uma ficção científica onde é importante ser o braço direito de quem está ajudando não colou.
O último episódio então me enervou de um jeito que apenas fui adiantando pra chegar logo no final. Até preferiria que tudo tivesse sido um sonho, e não esse final tosco. Fui esperando um "All of us are dead" e achei um roteiro fraco e capenga.
Adorei muitos dos atores jovens e espero que ganhem alguma relevância, pois são muito bons.
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Uma comédia romântica com química
Ayaka Haneda é a mais velha entre 5 irmãos que faz de tudo para ajudar a família financeiramente. Mas por ser extremamente linda, fica difícil manter um emprego, mas ao se candidatar para a vaga de organizadora de casamentos, as coisas começam a melhorar.O CEO da empresa que a contratou, Togo Nitta, quer melhorar os negócios da família e fazer com que os olhos de todos se voltem para o casamento dos sonhos, então propõe a Ayaka que seja sua futura esposa.
É assim que começa um dos melhores dramas japonês de comédia romântica que já assisti. Apesar do título tosco no Viki, "Submissão", ter me afastado muito já que estava na minha lista desde o ano passado, mas foi a tag casamento de conveniência que me fez apertar o play.
Ayaka é uma ótima personagem feminina e destoa de qualquer outra protagonista de j-drama que já assisti. Empenhada em dar o melhor pra família que tanto ama, trabalha intensamente e não tem a ilusão de casar, já que não acredita no amor verdadeiro. E é isso que a torna perfeita para Togo.
Sem nenhuma pretensão amorosa, nosso mocinho é um pouco cheio de si, mas isso não importa muito para Ayaka, já que consegue ser honesta e verdadeira com ele. E é isso o conquista, ela prefere dinheiro, então um casamento por contrato ajudará a ambos.
O casal me agradou muito! As brigas por terem que fingir estar apaixonados, atuarem como o casal perfeito para um canal do youtube, apresentar-se perfeitamente para os pais, foram um grande pacote de puro entretenimento. Yamada Ryosuke ganhou meu coração e Hashimoto Kanna me deu orgulho com uma personagem maravilhosa trazendo nuances das problemáticas femininas em uma sociedade machista e tóxica.
Um casamento falso que se torna real, um mocinho que floresce a cada episódio, pais bem estruturados, um plot onde família é muito importante, são esses os encantos desse drama que cativa muito com um roteiro conciso e algumas reviravoltas em 10 episódios.
Eu amei "Submissão", foi um ótimo lançamento de 2023 que não deixou nada a desejar das produções coreanas com investimento altíssimo. Foi maravilhoso começar 2024 com esse drama japonês, me deu mais incentivo para ver outros!
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O drama nos conta a história da advogada novata Woo Young Woo que foi diagnosticada desde a infância com TEA (Transtorno do Espectro do Autismo).
Mesmo com um comportamento que gera um certo desconforto para as pessoas ao seu redor, é perceptível como a Woo se sente validada e útil quando é contratada na Hanbada, um comportamento não muito diferente do que qualquer pessoa no mundo.
Mesmo sendo considerada um gênio, é o dia a dia no ambiente de trabalho que ela se permite ampliar seu próprio universo, lidando com pessoas novas, aprendendo a ter mais empatia pelo próximo e deixando que outros a conheçam. Mas nem tudo são flores, Woo também vai se confrontar com a antipatia, ciúmes e inveja, e assim como tudo na vida, isso lhe serve como aprendizado.
O roteiro como um todo foi muito bem elaborado, com episódios que trouxeram um diferencial da abordagem e conceitos jurídicos que iam além do que olhos leigos podiam ver, além de nunca ser previsíveis. Como os episódios três e dez que abordaram personagens diferenciados dentro do espectro autista, não deixando de trazer sua individualidade e características próprias.
E no quesito romance, Jun Ho, o colega de trabalho da Woo, é um sabor à parte. Ele nunca precisou ser o mocinho super-herói que a tira de todos os problemas dentro da trama, simplesmente entra no mundo da advogada sem preconceitos e fazendo de tudo para entendê-la. E por mais que encontre certos percalços ao longo do caminho, ele luta pelo relacionamento, mesmo que seja algo desconfortável aos olhos dos outros.
Como sempre, as amizades são o que mais me encantam. E apesar de sempre dizer que coreanos não fazem amizades muito profundas, preciso me redimir. Geu Ra Mi é uma amiga muito divertida e junto com Woo revolucionaram o modo como os coreanos dizer o tão famoso "안녕하세요", o popular "oi". Mas foi a advogada Soo Yeon que me ganhou por ser a amiga de faculdade da Woo e nunca a tratar como uma adversária. Além do modo como a própria Woo deixa claro que a vê como alguém muito especial. Elas foram ótimas amigas do início ao fim.
Em uma cena com menos de dois minutos, "Uma Advogada Extraordinária" me fez chorar como um bebê. Não é novidade eu vir aqui rasgar seda sobre amizades em doramas, mas esse aspecto nesse drama foi demais para o meu coração.
A amizade entre a Woo e a doidinha da Geu Ma Ri fica bem delineada no episódio quatro, onde tiveram um início bem conturbado, mas em que as duas ganharam e sustentam uma longa amizade com suas diferenças.
Já com a Su Yeon, num primeiro momento, eu fiquei muito em dúvida de como seria o papel dela, mas conforme os episódios vão passando vemos como ela é uma pessoa privilegiada em muitos sentidos e tinha tudo para se sentir superior. Apesar de ser ela quem dá munição para o advogado Min Woo abalar a vida da Young Woo, mas como qualquer pessoa, não temos controle do alcance de certas informações. No entanto, é também através dessa personagem que temos um vislumbre de como as duas foram amigas na época da faculdade.
"Você é como o sol da primavera. Eu penso assim desde a época faculdade de Direito. Você me falava onde era a sala de aula quando as aulas acabavam e quando mudava os assuntos das provas. Você tentou impedir os outros alunos de implicarem comigo, me enganarem ou me intimidarem. Mesmo agora, você me ajuda com as garrafas de água e me disse que vai avisar quando eles servirem kimpap de novo no refeitório. Você é brilhante, calorosa, gentil e doce como pessoa. Você é a Choi Su Yeon, sol da primavera."
Eu amo como a Young Woo tem uma percepção incrível da personalidade das pessoas e tem essa linda distinção de quem quer ao seu lado ou não, já que é ela quem diz querer ser a amiga da Geu Ra Mi. Da mesma forma que é ela quem diz essa linda fala no episódio cinco e que abalou as minhas estruturas, olhando para a Su Yeon com muito amor e carinho. Ela é uma pessoa autista que recebe muito carinho, mas que também sabe dar.
E são essas mesma amigas que defendem a Young Woo com unhas e dentes! Eu amo a sororidade e amor existente em "Uma Advogada Extraordinária". Amizades, romance, um lindo relacionamento entre pai e filha, justiça, maternidade compulsória, injustiça, saúde mental e muito da cultura coreana faz desse k-drama um prato cheio. Pode preparar os lencinhos e também esteja pronto para ótimas gargalhadas.
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Chung San e On Jo são amigos desde sempre e ainda moram no mesmo prédio, vão para a escola juntos e compartilham a felicidade de estarem vivendo os melhores dias da juventude. Mas o que eles não sabem, é que na mesma escola o bullying está correndo solto e os valentões são empoderados da pior forma possível.
E é essa trágica verdade que faz um pai e professor ficar revoltado com a passividade do filho, usando seu conhecimento sobre microbiologia para criar uma transformação. Um acidente causa outro até que há uma infecção através de um vírus letal tomando conta da escola. Todos precisam se ajudar e fugir, pois não há muito o que fazer para parar a contaminação que apenas se espalha pela cidade de Hyong.
Daí começamos a observar não apenas a luta pela sobrevivência, mas também o pior do ser humano. Cada personagem começa a mostrar a verdadeira face e o que os guia como pessoa. Aflora o lado vingativo, aquela parte bem escondida em cada um que é egoísta por mais que a pessoa seja boa,
Eu adorei o motivo que faz o motivo que faz os zumbis aparecerem. A revolta de um pai que faz tudo por um filho que não tem um célula em si voltada para a violência. A transformação que beira à loucura é um plot fantástico.
"All of your are dead" não é uma trama comum para a cinematografia de dramas coreanos, temos "Kingdom" e "Hapiness" para mostrar que a Coreia cada dia fica melhor em trazer ótimas releituras de enredos que podem ser julgados como batidos.
É bem sangrento, a sonoplastia é uma das melhores que já vi, além de uma coreografia para as transformações zumbirescas que deixa o telespectador de queixo caído com a atuações dos atores que estavam além de coadjuvantes, aqueles que contribuíram para que o drama fosse maravilhoso na sua totalidade.
O roteirista passou do limite entre o bem o mal. A maldade não há um limite quando a sobrevivência está em jogo. É um drama visceral que na mesma medida que dá vontade de torcer por alguns, mas também são intensas as partes em que a índole de cada um é testada.
Se eu pudesse definir "All of us are dead" com uma palavra seria sensorial. Foi o que senti enquanto era conduzida por 12 episódios que não poderia ser menores em sua duração do que os 60 minutos, pois faltaria alguma coisa.
O final é espetacular. Foi a primeira vez que a possibilidade de uma segunda temporada me deixou animada, pois a releitura que a parceria entre o diretor Lee Jae Gyoo e o roteirista Chun Sung Il seria bombástica. Eu amei como o elenco é jovem e extremamente talentoso. Quero muito vê-los reunidos novamente para dar vida e me fazer torcer por uma cohabitação interessante entre zumbis e humanos.
Deixo um adendo de que não é um drama que nos deixa sentado de modo impassível. É para sentir raiva, compaixão, empatia, mas principalmente muita revolta. Não há limites dessa super produção que abalou as minhas estruturas.
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Jae Min é viciado em masturbação, mas quando ouve seu interesse amoroso falando como tem repulsa dos meninos que praticam isso, é a motivação necessária para que o convença a parar. Assim, ele entra para um grupo anti-masturbação que tem como meta chegar ao 100° dia sem a prática, e enquanto isso, tenta conquistar a Ye Kyung.
Foi interessante ver a Coreia arriscando num roteiro com tema mais sexual e isso conta demais, porém, esses dois primeiros episódios foram no estilo 'não me importo nem um pouco', ainda mais que achei os personagens sem carisma e não vi o propósito.
Já não posso dizer a mesma coisa do próximo casal. MELDEUS!! Yu Ra é uma menina conservadora que não deixou seu ex-namorado passar além dos beijinhos e por isso o namoro acabou. Agora, ele começa um relacionamento com sua melhor amiga e isso a deixa puta da vida, levando-a a pedir que seu melhor amigo, Nam Ho, finja ser seu namorado. As coisas avançam por meio de muita chantagem, o que é bem engraçadinho de acompanhar, além de vermos como a amizade deles surgiu.
Eu amo plot de amigos que se apaixonam!!! E fui muito bem servida nos episódios 3 a 5, que delícia meldeus! Nam Ho e Yu Ra são fofos além da conta, e ela vai gradualmente se apaixonando por ele enquanto precisam fingir tanto. As mãos dadas, o primeiro beijo, a intenção de fazer algo a mais quando estão sozinhos, enquanto isso tudo vai mexendo com seu ponto de vista conservador da Yu Ra estando dentro de um relacionamento. Há um grande plot twist (reviravolta) que me fez gritar demais. E que sabor!! Tô viciada nesses 3 episódios.
A última história é a da Na Eun, que nunca teve um namorado, é gorda e é sempre maltratada na escola por bullying. Ao receber uma carta anônima, Na Eun começa a desconfiar de possíveis rapazes da turma que poderiam ser seu admirador secreto, e isso a faz se aproximar de Kang Joo, um astro kpop que é da sua turma.
Entre segredos e descobertas, eu gostei muito de como a Na Eun vai ser dismestificando do fato de ser gorda. Apesar de lutar com a balança e ser criticada por isso, é a carta anônima que mostra como ela é bonita exatamente como é. Os dois últimos episódios não me agradaram muito, mas curti demais o desfecho.
No geral, foi um drama que mais desgostei do que curti, salvando-se apenas menos da metade da história. No entanto, fica a dica para quem gosta de dramas mais levinho e despretencioso.
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Eu queria ter gostado mais dessa história, pois a Nodakura é o tipo de protagonista que eu gosto. Ela é muito esforçada e está fazendo seu melhor para conseguir um emprego de tempo integral, mas só tem conseguido trabalhos de meio período. Mas ao presenciar a briga de um casal, ela se mete e o cara a usa para sair da situação constrangedora. Horas depois, descobre que ele é o CEO da Solo Design e é contratada.
O modo inocente da Nodakura é ao mesmo tempo irritante e o que atrai Takumi, mas a história não progride muito a partir daí. É mais ele implicando com ela o tempo todo - coisa que sempre me desanima dentro de j-drama, o modo infantil como as protagonistas são tratadas. E a coitada gosta mesmo do Takumi, e perdi as contas de quantas vezes ela chorou por estar apaixonada ou por sentir empatia por ele.
O grande plot é o passado sombrio dele, já que teve uma grande paixão no passado e essa pessoa não é mais viva. O que acarretou traumas e o medo de se aproximar de novas pessoas e mantê-las em sua vida. Takumi é um protagonista masculino que me agrada, mas ao mesmo tempo não vi nada de muito substancial em seu modo de agir ou de pensar.
O que faz a trama andar é que as pessoas ao redor de Takumi realmente se importam como ele e querem vê-lo felizes. E ele encontra a própria rendenção ao se dar uma chance de resolver seus dilemas e ser mais aberto com seus familiares e amigos.
Para mim foi um drama ok, mas deixou um pouco a desejar no quesito roteiro e melhor desenvolvimento dos personagens.
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