Como boa aroha que sou, EunWoo era o meu único motivo para assisti-lo, e no final continuou o sendo, mas com um grau de satisfação que mesmo baixo, valeu a pena, seja pelos momentos em que me fiz rir, os que me fez suspirar pelo Eun Woo e desejar estar no lugar da Min-Nyeo, até o final que foi simples mas fofinho na medida certa do que o mini-drama pouco prometia. O tipo de distração perfeita para se ver se você gosta do ASTRO e/ou quer fugir de qualquer enredo denso e sem enrolação.
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Uma comédia romântica para se apaixonar (e suspirar)!
The Secret Life of My Secretary foi um drama que entrou na minha listinha desde o anúncio do elenco, então meu queridinho Kim Young Kwang como um dos protagonistas, e à seguir pela premissa clichê de relacionamento entre chefe e secretária, com o diferencial da nossa mocinha ser a única a quem o moço confia após sofrer um acidente e não conseguir mais reconhecer o rosto de ninguém. Parece uma pegada de drama, mas vai por mim quando digo que a história é bem mais sobre romance e as desavenças na empresa onde o moço é diretor. ⠀⠀
Eu tinha expectativas de pelo menos gostar do drama, uma vez que fazia tempo que eu também não assistia nada com o ator, mas acabei me vendo apaixonada por tudo, desde a história aos personagens, e inclusive a trilha sonora mais amorzinho de todas! Jung Gal Hee, nossa mocinha, me cativou logo nos primeiros episódios, me fazendo torcer pelo seu sucesso rumo a, também, melhorar a vida de seus irmãos após o falecimento da mãe. Ela é muito determinada, trabalhadora, enérgica e um tanto atrapalhada às vezes, mas competente no que faz, e aos poucos acaba ganhando não só a confiança, como ainda a atenção e carinho do chefe, o Do Min Ik. Sobre ele, eu tinha receio de ser mais um chefe arrogante e esnobe, mas fui surpreendida por vê-lo se derreter mais a cada episódio e se mostrar alguém tão doce e atencioso, e não só com a Gal Hee. ⠀
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Como se eles já não tivessem me encantado o suficiente, ainda tivemos mais um casal, composto pela icônica Verônica Park, que passou longe do estereótipo de riquinha esnobe e também me cativou cada vez mais, e pelo Gi Dae Joo, um moço que me cativou pela lealdade e consideração por Do Min Ik, além de ser muito humilde, trabalhador e um doce. ⠀
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E como eu falei, ainda teve a OST que segue até hoje na minha playlist com as faixas Start Now, What Are You Doing? e Tell Me You Love Me. Um drama muiti gostosinho e fofinho de ver, e mais um queridinho meu nesse ano de 2019!
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Isso porque, aliás, eu normalmente não gosto de ver enredos com a temática da vingança, mas é interessante ressaltar que isso, o tal App da Vingança que a protagonista vem a descobrir, na verdade serve mais como um acesso entre a resolução de situações diversas que chegam para incomodar a garota, sua família, ou pessoas próximas, mas em nenhum momento a vingança é enaltecida de fato, apenas o querer dela e seus amigos por fazer a justiça mas sem machucar ou magoar inocentes no processo.
E é bacana também que, dentro desse tema, a história não foca só nele e, como uma boa trama no ambiente escolar, questões de amor e amizade também estão presentes no enredo de uma forma que muito me cativou; no romance, pela leveza e inocência dele que me deixou toda apaixonada, e na amizade quanto a relação muito divertida e firme entre Ho Goo Hee e Ji Hoon, Duk Hee e Kang Min. E o melhor? Tudo isso nasce de forma tão natural, despretensiosa, que ganha - ao menos, me ganhou - pela simplicidade mesmo. Isso sem contar com os assuntos que a história também traz, alguns mais sérios, outros mais corriqueiros de colégio, mas não menos reais, e sempre com uma abordagem no mínimo plausível. É todo um desenvolvimento tão doce e envolvente que eu sequer senti o tempo passar no primeiro ep e isso continuou até o final.
Claro que nada é perfeito e teve sim um detalhe ou outro que não me agradou ou me irritou, como um determinado personagem ter sumido depois de um certo episódio já perto do final, de forma que ele não ganhou um real desfecho, mas no geral eu curti muito, aliás, gostei mesmo, e me imagino total revendo ele todinho no futuro, porque é uma história realmente bacana de se assistir e que recomendo muito para quem quer algo leve e rápido de ver e para se distrair.
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Desde meu início nos doramas, um dos dramas que mais me cativou foi um com o Lee Jong Suk, I Hear Your Voice. Eu me apaixonei pelo moço e corri para ver mais dramas com ele. Já devo ter visto uns quatro ou cinco com ele até agora, e mesmo tendo me apaixonado por cada um deles, bem como por seus personagens, então me considero realmente ligada nos trabalhos do ator. Foi esse um dos motivos que me levou a assistir Romance Is a Bonus Book, além do fato mais que incrível de ter um enredo que girava em torno de livros, outro assunto que amo. Foi esse o ponto de partida para que eu começasse a ver esse drama e, nossa, eu não podia ter acertado mais - assim como os roteiristas e produtores não poderiam ter acertado mais numa história que, mesmo com um plot aparentemente simples, refletiu tanto da sociedade, bem como, mais ainda, falou tanto de livros quanto de seres humanos de uma maneira que me deixava cada vez mais apaixonada e emocionada a cada episódio. Amo como eles mesclaram metáforas literárias para com a vida dos personagens e vice-versa, e através do plot de Kang Dan-i tentando voltar ao mercado de trabalho e se re-estabelecer nele de novo, deram atenção a cada um dos personagens, dos principais aos secundários, por vezes até a alguns figurantes. Conhecemos suas vidas, personalidades, um pouco de seu passado, desejos e receios, tudo isso dentro de um consenso de dar o seu melhor sempre no que gosta.
Foi impossível não me apaixonar ou no mínimo me apegar por cada personagem! Começando pela própria Dan-i, cuja atriz eu não conhecia, mas que fiquei muito comovida pela forma humana e real com que Lee Na Young deu vida à ela. Desde o primeiro episódio, chorei e sofri junto com ela pela realidade do mercado de trabalho não aceitando-a devido à pausa feita por sete anos, e senti a alegria dela ao ver o sonho se realizando, desde a contratação na Gyeroo até muito mais realizado lá dentro. Ela foi a definição de personagem batalhadora e forte que tanto representa muitas mulheres nos dias de hoje, lutando diariamente tanto dentro quanto fora do ambiente materno, familiar, acadêmico, profissional e afins. Até o final, foi só orgulho dessa mulher que não só deu a volta por cima como conquistou parcerias e amizades incríveis ao mesmo tempo.
E uma dessas amizades/parcerias, claro, é a de Cha Eun Ho, aquele que ouso considerar como um dos personagens mais marcantes e amorzinhos de Lee Jong Suk. Já sendo melhor amigo dela há tanto tempo, Eun Ho a conhece como ninguém, ao mesmo tempo em que está sempre disposto a continuar conhecendo-a por dentro as mudanças que ela pode ter tido ou pode vir a ter. Sua paciência, carinho e companheirismo, não só com Dan-i, como com qualquer um a quem ele se apega, mesmo até aos colegas de trabalho, sendo sempre responsável, prestativo e atencioso, fizeram dele tanto humano quanto um príncipe, e tudo isso sem aparentar o exagero às vezes caricato de mocinho perfeito demais. A desenvoltura do personagem era tão natural e confortável em cena, que não me surpreendo de saber que o Jong Suk gostou de verdade do papel e da experiência como um todo. Além disso, como editor e escritor na Editora Gyeroo, foi um dos personagens que também mais representou e refletiu os paralelos de literatura e pessoas que citei logo no início. Muitas de suas falas, sobre como um escritor trabalha, sente, enxerga as coisas é tão real - uma vez que sou escritora também e muito me identifiquei com tudo -, que eu não podia ficar mais emocionada nessas cenas.
E já que falei neles, tenho que falar sobre o romance. Mesmo amando noona romances, eu estava bem receosa de que pudesse acabar iludida porque o foco de Romance Is a Bonus Book nunca foi o romance, mas sim a reconstrução da vida profissional da protagonista, dentre vários outros sub-plots no decorrer do drama, porque, como o próprio título diz, o romance seria um extra, e no fim das contas foi isso mesmo, mas de uma forma linda. Naturalidade é uma palavra mais que perfeita mais traduzir a essência da relação de Cha Eun Ho e Kang Dan-i desde antes do romance surgir; a amizade deles em si já é cheia de companheirismo, atenção, carinho e respeito um pelo o outro, e eu temia que isso se perdesse quando o romance acontecesse, mas a verdade é que o romance não só continuou assim como aprimorou a cumplicidade deles. Era lindo de ver o quão natural as cenas deles se desenvolviam, desde os primeiros flertes/paqueras, até quando o relacionamento foi firmado mas inclusive sem precisar rotular tão claramente. Era uma dinâmica tão única e gostosa, que mesmo antes de serem namorados já o pareciam, e que mesmo depois de ir além da amizade, ela continuou tão forte quanto antes. É algo para se ver em cena e apreciar mesmo porque não tenho mais palavras para descrever o quanto me apaixonei nessas cenas. Definitivamente mais um dos detalhes do drama que tanto me ganharam.
Os demais personagens também me divertiram e envolveram na mesma medida. Desde as editoras da Gyeroo, Song Hae Rin, Go Yoo Sun e Seo Young Ah, a primeira pela responsabilidade no trabalho aliado aos momentos em que também causava distrações cômicas e era muito atenciosa, a segunda por inicialmente aparentar ser uma vilã mas logo começar a surpreender por, na verdade, ela só ser muito profissional e acabar criando uma amizade bacana com a Dan-i bem como uma mentora e incentivadora excelente, além do fato de ser uma diretora muito justa e competente. A terceira, por fim, uma das que mais me apeguei, pelo background de família, filhos e casamento tão semelhante, de certa forma, com o da Dan-i e que não demorou a tornar-se uma de suas grandes amigas na empresa e, da mesma, a falar tanto sobre o quão complicada e problemático para uma mulher conciliar filhos e trabalho, além da própria vida pessoal, me fazendo chorar real com essas cenas. Também tiveram o CEO da Gyeroo, Kim Jae Min, que também muito me cativou principalmente pela dedicação à editora como também pelo companheirismo de sempre com o Eun Ho, até outro dos editores, Bong Ji Hong, que também refletiu muito da literatura em suas falas, como o apaixonado que é por poesia. Até mesmo os novatos, Park Hoon e Oh Ji Yul, que tanto fizeram amizade com a Dan-i como também tiveram interações entre si para lá de divertidas e amorzinhos, me fazendo shippar os dois fortemente e torcer tanto pelo seu sucesso no trabalho também.
Por fim, mas não menos importante, ainda teve a OST que, ok, sejamos honestos, não me ganhou tanto quanto outras de outros dramas, mas que nem por isso é ruim. Na verdade, é uma OST tão delicada e sensível que parecia refletir direto o drama e seus personagens, o que levava mesmo as músicas que eu menos gostei a combinarem com as cenas e criar um cenário ainda mais encantador e emocionante. Eram o tipo de músicas que sozinhas não me cativaram tanto, mas que quando alinhadas em cena, brilharam como deveriam, então eis o mérito delas.
Esse foi um daqueles dramas para se levar para a vida, para se guardar com carinho no coração e para se assistir muitas vezes mais porque histórias gostosas e personagens tão envolventes e cativantes assim merecem é ser apreciados muitas vezes! 2019 ainda está no começo, mas já ouso dizer que Romance Is a Bonus Book é um dos melhores dramas do ano, sem dúvida alguma!
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Quando Gangnam Beauty foi anunciado, ainda no início do ano, juntamente com o elenco protagonista, me animei visivelmente por ter o Cha Eun Woo no elenco. Até então só conhecia e admirava o moço como cantor no ASTRO, meu boy group ultimate, mas já sabia de sua carreira como ator por causa de The Best Hit - que no auge do momento em que escrevo essa review, estou assistindo. Só que eu devo ter entendido errado, pensado que seria um web drama curtinho - vai entender porquê - e deixei-o de lado, só voltando a me atentar a ele quando o drama estreou e eu fui assistir o primeiro episódio. Não demorou muito até eu gostar e ver, finalmente, a que veio a história de Mirae.Então um dos pontos que mais me prendeu no drama, já começo dizendo o quão real e certeira é a mensagem do drama sobre a opressão de uma aparência perfeita, tanto na Coréia do Sul quanto mesmo fora dela, e conhecer brevemente a Mirae antes da cirurgia foi um ponto muito bacana. Em poucos minutos, eu consegui simpatizar com a moça que, mais do que ser bonita, só queria ser aceita, mas no meio escolar em que vivia, fora ridicularizada por não se encaixar no padrão "ideal". A grande sacada do drama, porém, é ir além disso e mostrar que, afinal, uma cirurgia plástica não era o final feliz da protagonista, mas uma nova jornada para ela própria construir a autoestima e amor próprio que ela nunca teve, bem como, mais ainda, aprender a aceitar a si mesmo, não apenas no exterior quanto no interior, sobre quem ela era, e que ela não precisava mudar para se encaixar no mundo.
É fato que ela é uma protagonista muito gentil e boazinha, o que às vezes rendia certa irritação por ela não se tocar de coisas óbvias quanto à uma pessoa ou outra ao redor dela - sim, Soo Ah, estou falando de você -, mas ao mesmo tempo isso era compreensível porque, se ela achava que ficar bonita ia resolver toda a vida dela, era agora que ela teria de aprender que não é bem assim, e acompanhar esse crescimento dela com o passar do drama foi lindo.
A seguir nós tivemos um dos que, humildemente, considero como sendo um dos melhores mocinhos que os dramas coreanos já tiveram, Do Kyung Suk - nosso então Eunwoo <3 No primeiro momento dele na telinha eu já suspirei internamente, mas tive certo receio da personalidade fechada do rapaz logo de cara. Sabe, o velho medo de ser mais um bad boy caladão, mas no fim das contas ele só era introvertido por motivos que posteriormente o drama nos mostra um pouco, mas, principalmente: ele é sincero. O resultado disso se reflete no modo gentil e atencioso com que ele logo se dirige à Mi Rae, da mesma forma que também não hesita em dar bons toques à moça para acordar pra a realidade que até então ela não enxerga com a clareza que deveria. Ele tanto pode vir a agradar ao espectador logo de cara como pode irritá-lo; felizmente, meu caso foi o primeiro, e eu me sentia representada por ele ao dizer sempre o que era necessário ou o que era apenas a verdade em alguma situação muito séria. Eu não podia ter amado mais esse personagem, e conforme o romance teve vez, eu só amei-o mais ainda! Desde a relação tranquila como amigo da Mirae, até eles começarem a se envolver e as cenas deles se encherem de um amor tão meigo e bonito, bem como de respeito e atenção que muito me cativaram! As cenas deles mais pareciam ser reais de tão naturais, e já parabenizo os atores por tamanha dedicação aos papéis, o resultado não poderia ter sido melhor - e a química maior, convenhamos!
No mais, o drama teve destaques ótimos como os personagens secundários, muitos deles que se destacaram além de secundários, como a Eun, colega de curso da Mirae, que começou como se fosse só mais uma no elenco, mas tanto acrescentou à história e deu suporte aos personagens, sendo uma das mais centradas da universidade. Depois dela destaco a mãe do Kyung Suk e os pais da Mirae, uns amores que me faziam querer apertar a tela de abraços e agradecimentos por eles existirem e darem tanto suporte e amor à Mirae! Hyun Jung e Wooyoung da mesma forma, ela por ser a melhor amiga sempre presente e disposta a puxar a orelha da Mirae para uma coisa ou outra, e ele por ser o sunbae/professor mais dedicado e atencioso da universidade, sempre ali por seus alunos.
Mas, claro, nem só de personagens legais é feito um drama, apesar de que Gangnam Beauty já parece ter exagerado na dose de uma antagonista que mesmo quando tem chance de se redimir, ainda não o faz 100%. Desde o primeiro momento eu logo percebi que Soo Ah não seria boa peça, mas não imaginava que ela aprontaria tanto; felizmente Kyung Suk, sempre atento, não caiu nos jogos da moça e até tentou pará-la, mas os roteiristas estavam convencidos de que nada era suficiente para ela, sempre tinha que haver mais. No entanto, (bem) pouco a pouco vamos descobrindo um pouco mais de seu passado e o que a levou a ser do jeito que é. Não que nada do que ela passou justificasse o que ela fez com todos, principalmente com a Mirae que ela claramente odiava, mas eu senti real pena dela nos dois últimos episódios. Sua história era triste, mas pela pressa com que foi explicada não dá muito tempo ao público para digeri-la. Digo isso porque vi muita gente reagindo negativamente à ela no final, e ainda que eu mesma não me inclua nesse grupo e tenha ficado um pouco (só um pouco) satisfeita com o desfecho dela, ainda deveria ter mais ao menos para nos fazer diminuir o desgosto pela moça, mas, né, nada é perfeito mesmo.
No fim das contas, eu tinha expectativas para o drama, mas elas foram superadas e eu me vi adicionando mais um drama de 2018 à minha lista de favoritos da vida, em especial pelo casal que muito me ganhou e mostrou, dentro da simplicidade, um pouco até de inocência, e muito respeito e cumplicidade, um amor lindo e gentil, tão natural também, que só me faz querer rever o drama completo para ver tudo de novo de DoRae! <3 Casal mais amor, drama de mensagem ainda mais forte sobre os padrões de beleza e uma indicação mais que 100% para todo mundo vê-lo também!
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Lar é onde o coração está
Histórias em cidades pequenas são sempre bem gostosas de se acompanhar, e esse drama não fugiu à regra! Os personagens, sejam eles protagonistas como secundários, cativam tanto! Além do amadurecimento que alguns passam e outros temas abordados no decorrer da trama. Tudo muito certeiro e dosado, com iguais doses de emoção, risadas, suspiros e reviravoltas, com chave de ouro para aalgumas lições e reflexões também. Só não foi 10 estrelas pra mim porque um ou outro ep foram mais monótonos, mas não tira o mérito de todo dos vários momentos incríveis. Um drama ideal pra maratonar em família inclusive.Was this review helpful to you?
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Eu não gosto de melodramas, essa é a primeira coisa a dizer sobre a minha pessoa no quesito doramas. Mas há premissas que me fazem querer dar uma chance, assim como elencos que às vezes tem algum ator/atriz que eu goste, me fazendo querer ver para apoiá-lo também.That Winter, The Wind Blows teve ambos os casos. A premissa tanto era curiosa e passível de mistérios por desvendar sobre o que veio a separar Oh Young e Oh Soo quando crianças - além do divórcio dos pais -, além de que a atriz da protagonista, Song Hye Kyo, eu já havia conhecido e gostava do trabalho dela por Descendants of The Sun. Verdade seja dita que outra a influenciar que eu assistisse foi a Jung Eun Ji como um Moon Hee Sun. Estava aí o combo que me fez parar para começar essa história e ver até onde ela ia dar.
Para começo de conversa, eu não esperava ser tão envolvida na trama logo nos dois primeiros episódios, mas foi isso que aconteceu. Antes que eu percebesse já estava lá pelo episódio 4 ou 5, gostando muito do drama e cada vez mais ansiosa pelos acontecimentos do episódio seguinte. Eu literalmente maratonei o drama em cinco dias, o que já é um mérito do drama porque eu raramente faço isso, mesmo com dramas que fazem meu estilo; é preciso me prender muito, e foi isso que essa história fez.
Em contrapartida, seus personagens, cada vez mais me faziam ficar confusa sobre quem eles eram ali. Os protagonistas em especial foram os mais centrados, especialmente o Oh Soo, cujo ator eu não conhecia mas muito me surpreendeu no papel. Ele passou muito dos sentimentos conflituosos do homem que à certo ponto já não sabia mais o que queria para sua vida além de ajudar ao máximo a irmã falsa a ao menos conseguir recuperar a visão. Eu gostei muito da personalidade dele, porque parecia a mais real e humana ali, com seus momentos de coragem, outros de fraqueza, outros de carinho e compaixão, outros de pura raiva e desesperança. Dado o histórico de vida do rapaz, era tudo tão bem encaixado nas suas reações, que mesmo quando sorria, dava para sentir uma lágrima interna nele, e vice-versa, e isso me fez me apegar e torcer muito por ele.
Oh Young, por outro lado, me deixou muitos sentimentos contraditórios. Nos primeiros episódios eu só sabia apreciar o tanto de patadas que ela dava em perguntas descabidas ou intromissões alheias, o quanto ela parecia mas não era nada boba, pelo contrário, era muito esperta e atenta e conseguia até mesmo enganar àqueles ao seu redor em prol de se proteger de algo pior. Foi uma personagem que por vezes bateu muito orgulho, mas que no final, precisamente nos 2 episódios finais, eu senti ela perder muito dessa essência e ficar à base de pura tentativa e erro dos roteiristas. Enfim. Mas, por outro lado, eu me surpreendi e amei a atuação da Song Hye Kyo. Ainda mais pelo fato da protagonista ser cega, ela passou uma atuação tão real que era como se não fosse ficção, não fosse atuação. Fosse nas expressões, nos gestos, no modo de falar em alguns momentos específicos... foi tudo tão bem feito que, nesse ponto, só tenho a elogiar a atriz.
Os outros dois personagens parte do elenco protagonista me deixaram em ainda mais conflitos, um mais que o outro. Começando pela Hee Sun. Antes desse, eu já havia conferido outros 2 ou 3 dramas da Eunji e continuo gostando muito da atuação dela, mas é verdade que a personagem de That Winter não ajudou muito. Hee Sun tinha momentos que ela parecia falar o que eu pensava, enquanto que em outros parecia ser só uma garotinha birrenta, atrapalhando situações e se intrometendo de formas bem desnecessárias. Isso durou em grande parte no início e metade do drama; felizmente nos episódios finais isso amenizou e ficou mais da garota que tentava ser responsável do jeito dela, enquanto lutava para sobreviver também. Não que eu tenha gostado dela ainda assim, mas estava menos irritante do que antes, então, ok. Jin Sung, por outro lado, de certa forma o então reconhecido como seu par romântico, começou o drama muito bem, sendo um apoio e tanto para o Oh Soo nos esquemas em que ele se metia, e por vezes a lealdade deles era colocada à prova mas Jin Sung sempre se provava mais fiel do que o amigo pensava que ele era. A dupla de melhores amigos perfeita, não fosse por alguns deslizes aqui e ali e, principalmente, pelo final que só me fez terminar o drama com muita raiva do personagem.
E é aí que o problema de tudo se encontra: o final. Até o episódio 14 as coisas tinham um rumo muito bom, até que no 15 as coisas já foram por um caminho no mínimo duvidoso, com uma atitude por parte da protagonista que caiu por terra no início do 16 e ficou como se nada tivesse acontecido, de certa forma. Depois, nesse próprio 16, a principal e mais letal pendência vai ser resolvida para Oh Soo, mas aí... aí, meus caros, tem de tudo. Intromissão do vilão que após isso some, cena que subentende um acidente pra lá de estranho e aleatório mas que não garante que ele aconteceu, e depois o segundo pior de todos os momentos desse desfecho, uma baita traição. E aí vem o primeiro pior momento do episódio, uma sequência que pula meses no futuro após uma cena mais que repentina e delicada, e do nada os personagens aparecem como se nada, absolutamente nada, tivesse acontecido. E aí, roteiristas? Qual a explicação? Porque eu não encontrei ela ainda, e eu me recuso a acreditar que aquilo foi um final. Na verdade, nem mesmo a cena fofinha do casal principal depois consegue salvar - na minha humilde opinião. A lacuna entre uma cena e outra, entre um espaço de tempo e outro, que ficou foi tão terrível de absurda, que eu não estou nem aí se os casais terminam juntos ou não. Eu só queria um final que fosse explicado, mesmo que ele fosse triste, mas parece que eu não vou ter nem isso.
Então, é... That Winter, The Wind Blows começou muito bem e tinha tudo para ser, ainda que não um favorite meu, mas certamente um drama que eu recomendaria sempre. Depois desse desfecho apressado, mal feito e todo engessado, porém, isso é o que eu menos vou fazer. Se valeu a pena assistir mesmo assim? Eu digo que sim. Só pelo show de atuação da Song Hye Kyo e do Jo In Sung. De resto... próximo!
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Sabe a sensação de começar um drama sem grandes pretensões e acabar se surpreendendo? Eu já havia ficado interessada pelo plot de The Best Hit ainda no ano passado, quando ele foi lançado. Gosto de temáticas com viagem no tempo, mas devido estar com outros dramas na lista na época eu o deixei de lado. Agora, porém, me pergunto como pude deixar um drama desses passar em branco por tanto tempo! É verdade, ok, que eu só o peguei para ver esses dias porque tinha o Eunwoo no elenco secundário, e tendo em vista que era o único drama dele que me faltava ver - até onde contei -, uni o útil ao agradável. O saldo? Apesar do desejo de querer tê-lo visto antes, é verdade que o vi na melhor hora agora.
Sendo sincera, os cinco primeiros episódios demoraram um pouco para me envolver, mas é compreensível porque tudo ainda estava sendo apresentado ao expectador e ainda mais situando o personagem Yoo Hyun Jae no futuro, então relevei. Depois disso, a verdade é que em menos de quatro dias eu maratonei essa história surpreendendo a mim mesma que achava que levaria no mínimo uma semana para ver os 32 episódios - tendo em vista que não sou fácil de maratonar dramas, principalmente com esse tanto de episódios, mas eu me surpreendi comigo mesma, que dirá com o drama mesmo.
Minha lista de dramas favoritos nesse pouco mais de um ano como dorameira é considerável, numa média de 15 dramas, só de histórias que me marcaram muito de alguma forma muito única, mas mesmo entre esses outros títulos, arrisco dizer que The Best Hit foi um dos melhores que já vi e provavelmente se tornou um dos meus queridinhos máster agora. O motivo? Nada grandioso demais, sendo bem sincera. Apenas muitas doses de temas sobre amizade, amor e família, que foram desenvolvidas em cenas tão lindas, muitas até inesquecíveis, com personagens tão humanos e cativantes cada um a seu modo, que fizeram de cada parte desse drama tão envolvente e único que me levaram dos sorrisos aos suspiros, dos risos às lágrimas e muito mexeram comigo.
Com ressalva ao quarteto protagonista, então, só tenho amor e admiração à declarar por cada um deles. A começar por Ji Hoon, que eu sinceramente achei que seria o protagonista central, mas ainda que dividindo o posto com os outros três, a verdade é que esse garoto brilhou com seu jeito gentil e meigo de ser, ao mesmo tempo em que também tinha um tantinho de teimosia e determinação que o faziam, mesmo com altos e baixos, lutar pelo seu sonho. Me irritei com ele em alguns momentos, mas em outros queria abraçá-lo de tanto orgulho, por mesmo com pouca idade, ao mesmo tempo em que tinha seus próprios desejos, também olhava para o próximo, principalmente quem ele amava, e não hesitava em fazer a coisa certa mesmo que lhe doesse. A seguir, Woo Seung, talvez a personagem que mais me cativou logo de imediato, mesmo que os primeiros episódios tenham demorado a me envolver, simplesmente pela sua força de vontade, determinação, garra e otimismo mesmo que as coisas nunca tenham sido fáceis ou sequer leves para ela, mas a força é uma de suas qualidades mais marcantes e certamente o que a faz crescer tanto no drama, além inclusive da questão de carreira, passando a ajudar e impulsionar mudanças nos demais ao seu redor, mesmo com a menor das palavras.
E então entra a dupla que me fez chorar, rir e sorrir de orgulho diversas vezes, Yoo Hyun Jae e Lee Kwang Jae. No início, com Hyun Jae no futuro, foi difícil para eles conseguirem reestabelecer uma boa relação principalmente depois dos incidentes que o rapaz causara nos anos 90 para a Agência Mundo, mas com o passar dos episódios eu só conseguia me sentir orgulhosa e admirada pela amizade tão linda que seguia firme entre eles, mesmo quando eles não queriam admitir e continuavam teimando um com o outro. A preocupação, cuidado e respeito entre eles, lá no fundo, é o que move esse drama de tal forma que, mesmo conforme as mudanças que os personagens sofrem por uma experiência ou outra, é impossível acreditar que eles tenham ressentimentos entre si mesmo após o que aconteceu.
Kwang Jae é uma daquelas pessoas carismáticas, generosas, que se preocupa e cuida de sua família, seja ela de sangue ou não, com unhas e dentes, e as quais gostaríamos - e deveríamos - ter uma igual em nossas vidas. Como um agente, foi o primeiro a reparar no potencial e talento de Hyun Jae para o início de sua carreira no então J2, e é comovente perceber que, mesmo entre as chateações e personalidade inicialmente complicada do rapaz, ele sabe que lá no fundo há alguém por quem vale a pena lutar para que prevaleça. E assim se dá o nosso Hyun Jae do futuro, também chamado carinhosamente de Da Bong ou Tá Bom, que trilha uma jornada inesperada no futuro que o faz aprender inclusive sobre si mesmo e aqueles que ama, tanto no que era no passado quanto nesse presente. Do jovem irritadiço e egoísta, que fugia dos problemas para não precisar enfrentá-los e não se preocupava muito com ninguém que não ele mesmo, nosso protagonista aprende o valor das amizades e amores verdadeiros, bem como o significado de uma família como a que ele nunca tivera. Foram muitas as vezes em que ele me encheu de orgulho, fosse por pequenas mas significativas atitudes, até as situações e escolhas mais difíceis que ele precisou enfrentar, tudo isso em prol de quem ele havia reconhecido como importante para ele.
É com certa tristeza, mas muito mais alegria, orgulho e satisfação que me despeço dessa história e de seus personagens que tanto me marcaram, fizeram chorar com as cenas mais lindas, fizeram querer entrar no universo do drama para conversar e interagir com eles... De longe, não é a história mais inovadora do mundo, e com certeza vai ter gente que não vai gostar, que pode não curtir um detalhe ou outro, mas só assistindo para saber e ver como, mesmo na aparente simplicidade, o drama faz bem feito com o essencial, e tudo isso sem deixar maiores pontas soltas no final - o que é um ponto muito positivo levando em conta que se trata de uma trama de viagem no tempo e nada poderia acontecer apenas por acontecer, certo? No final, cada coisa tem uma explicação, tem um significado maior para ser daquele jeito, e as poucas que não tem, bem... é tanta coisa positiva que fica difícil, ao menos para mim, prestar atenção aos breves detalhes que sobraram, mas isso é com vocês. Por mim, fica sendo um dos meus dramas queridinhos de todos os tempos.
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Mesmo ocupando uma das posições mais baixas no ranking do colégio, Xiaoxi é otimista, ativa e dedicada, principalmente quando diz respeito à se aproximar de Jiang Chen. Fora isso, ela também é uma desenhista muito talentosa, e sempre vemos os seus rascunhos aqui e ali durante a trama. Um tanto desastrada e distraída em alguns momentos, o que me levou a sinceramente identificar-me com ela em vários momentos, mesmo quando sua insistência com o rapaz ficava irritante. Nesse paralelo, Jiang Chen é um daqueles personagens que duvidamos, à princípio, que possamos vir a gostar, mas ele acaba cativando o expectador de forma tão sutil que, se bobear, mesmo com eventuais evasões às tentativas de Xiaxi, eu posso ter me encantado por ele mais do que ela. Após ter perdido o pai quando criança e estar morando sozinho há um bom tempo desde que a mãe e o irmão caçula foram morar em outra cidade e mantém um contato bem vago, ele se acostumou a ser reservado e sua frieza por vezes não é de todo intencional, mas muito mais o reflexo da própria distância que ele tinha com o pai e continua tendo com a mãe, e é ao dar, pouco a pouco, aberturas para a amiga que ele conseguirá se abrir para si próprio também ao longo do drama.
Depois dos protagonistas, temos também o elenco de amigos que faz o drama ser ainda mais incrível e envolvente! Começando por aquele que rodeia o casal principal e que muito corre risco de cair na tão conhecida friendzone, Wu Bosong. Nadador já sete vezes premiado, ele é recém-chegado ao colégio mas logo de cara se depara com Xiaoxi e a simpatia pela garota logo vira algo mais. Sempre fazendo de tudo por ela, mesmo até o que ela não pede, Wu Bosong está sempre ao lado de Xiaoxi quando ela precisa e mesmo tendo problemas em casa e com o esporte que pratica, nunca deixa de colocar um sorriso no rosto, animar aqueles que ama e enfrentar de cabeça erguida tudo que lhe surge. Foi certamente um dos personagens que mais me cativaram no drama, pela simpatia e humildade de sempre, e que inclusive nos momentos que parecia estar prestes a enfrentar Jiang Chen por Xiaoxi, nunca deixou a amizade do grupo ser abalada por conta disso.
Após ele, segue-se o segundo casal da trama, composto pela melhor amiga de Xiaoxi, Lin Jingxiao e Lu Yang. Certamente a dupla mais distinta do drama, por ela ser também aluna modelo, forte e determinada, e ele um tanto frágil por ter problema de coração, geek e às vezes tão bobo e desastrado como Xiaoxi, mas que mesmo com as diferenças fazem um casal lindo. Lu Yang se apaixonou à primeira vista pela moça ainda entre os dois primeiros episódios e desde então almeja declarar-se para ela, que por outro lado, só tem olhos para o professor/médico do colégio. Diferente do romance principal, o amor deles acontece um tanto antes, mas isso não significa que demore menos, principalmente devido eventuais imprevistos que acontecem no terceiro ano escolar. Foi um casal pelo o qual torci muito e é lindo de ver os pequenos detalhes de amor rodeando-os. Jingxiao também foi uma das minhas personagens preferidas do drama, sempre apoiando e ajudando os amigos sem medir esforços, além de ser uma figura feminina de muita determinação e nenhum tipo de frescura, sendo sempre tão direta e durona quando necessário.
Esse foi, de longe, um dos dramas mais divertidos e apaixonantes que já vi. A história começa sem grandes pretensões, mas vai se desenvolvendo por entre um e outro temas mais profundos até o expectador se ver completamente imerso nessa turma. Eu ri alto em alguns momentos, emocionei-me em outros, e suspirei em outros tantos. Ressalto também que diferente do que a sinopse possa soar ali em cima, esse não é mais um daqueles dramas em que, por estar apaixonada, a garota se submete à tudo pelo rapaz. Xiaoxi até tem seus momentos de insistir de maneira irritante, mas também sabe se afastar e se dar o valor quando Jiang Chen não coopera, e é quando ele próprio tem de aprender a reconhecer a amiga que ela é e o que pode ou não sentir por ela, para então dar seu próprio passo até à moça também. Então nada de apenas um agir na relação, mas sim os dois, cada um a seu modo e tempo, e foi mais uma das coisas que me fez amar a história.
Assim, com o passar dos episódios, vemos o grupo de amigos crescer, não apenas em questões amorosas, mas profissionalmente e mesmo com relação à família, e é lindo ver esse processo. Desde a aprender a lidar com os próprios sentimentos à conviver com outras pessoas, bem como saber reconhecer e valorizar as coisas boas da vida e aqueles que os amam, é todo um crescimento que se segue muito palpável e o qual não vemos os episódios passarem de tão envolvidos que estamos na história. Um drama muito gostoso de ver e até hoje, já meses depois de eu ter visto, ainda me deixa saudades dos personagens e vira e mexe eu volto para rever. ??
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Primeiramente, quem conhece meu amor pelos doramas e produções asiáticas, sabe que o que amo nessas histórias é o cuidado que eles muitas vezes tem ao abordar o romance na tela. Eu assumo que sou das antigas e, portanto, amo o enfoque no sentimento dos personagens, os gestos simples e meigos mas que transmitem igual amor e emoção pela telinha, como um beijo na bochecha ou na testa, mãos dadas, abraços por trás e afins, então por isso só o romance presente no filme me ganhou logo de cara! Junto ao clichê dos amigos de infância, acompanhamos breves cenas como a acima de Riku tocando violão e cantando para Aoi e vemos eventuais cenas em que o próprio usou da habilidade de voltar no tempo para surpreender a amiga e fazer coisas especiais em seus aniversários, então também parte de uma promessa de que ele fez à ela sobre comemorar cada data até seu centésimo ano.
Assim, mesmo por entre a faceta aparentemente distante de Riku nos primeiros minutos de filme contrastando com o jeito alegre e alto astral de Aoi, logo vemos eles se completando e sendo uma total harmonia, não apenas no âmbito musical - uma vez que, inclusive, ele a ajuda a compor as músicas da banda -, mas mais ainda numa explosão de companheirismo e respeito que muito me fez sorrir.
No entanto, a beleza do filme não para por aí porque nem só de romances se faz uma história - ainda mais uma com viagem no tempo no meio. Aliás, não é de hoje que gosto de histórias com esse pano de fundo e todo o questionamento de "e se pudéssemos voltar no tempo, o que mudaria?", então, junto ao romance, também paira entre o casal a questão sobre o dia 31 de Julho que logo voltará a chegar, e as coisas ficam ainda mais tensas quando em um desses vai e vem no tempo, o acidente acontece de fato e só é impedido de virar concreto pelo rapaz. Assim, dividido entre o romance e a fantasia, o filme também tem uma pegada intensa de drama sobre as incertezas do amanhã e que, quaisquer que seja o resultado, devemos aproveitar ao máximo o agora para que não restem arrependimentos mais tarde. É um pensamento aparentemente banal e que pode-se pensar que é algo automático e pronto, mas assistindo ao filme, mesmo que nele ganhe um sentido extra, a verdade é que é algo que continua a acontecer na realidade e que muitos acabam deixando passar por, ao só pensar no futuro, não lembrar de também dar atenção ao agora e principalmente a quem se ama, que também é uma das essências principais do amor como um todo.
E para fechar com chave de ouro, o filme ainda traz uma ótima carga musical e que, diferente do que eu pensava, não tem uma banda no contexto como mero detalhe, mas que, ao invés disso, realmente enche as cenas com músicas que não só falam o que os personagens sentem como, também, descreve a mensagem do filme praticamente de uma vez só. A começar pela música do início, com um toque animado e alegre, típico da protagonista, até se aproximar do final e trazer duas canções que me fizeram chorar como bebê e sorrir como criança ao mesmo tempo de tão lindas e cheias de significado dentro e fora da trama. A música abaixo é uma delas, chamada Aiokuri, e foi de longe a minha preferida no filme junto com a cena inteira por ser em plena apresentação do festival. É um conjunto tão lindo de cena, de momento que os personagens, cada um deles, está vivendo, e do amor ao redor do casal que é impossível ficar indiferente à cena.
Assim, faz-se um conjunto de fatores que culminaram num filme que, na minha humilde opinião, pode ser considerado uma obra de arte porque, mesmo com pouco, se diz e faz refletir sobre muito, e mesmo ao final do filme continuamos pensando sobre ele e sorrindo com os momentos lindos da trama, mesmo por entre o drama e as incertezas, mas, afinal, a vida é assim mesmo, não é? Então fiquem com essa recomendação de filme japonês que eu não esperava tanto, mas acabou sendo um muito e me conquistando demais. ??
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He Is Psychometric segue com Lee Ahn, um jovem sobrevivente de um grande incêndio ocorrido num apartamento há alguns anos. Naquela noite, perdeu os pais e o rumo de sua vida, ao mesmo tempo em que se descobria com um estranho poder de ver memórias ao tocar pessoas e objetos.
No outro plano da história, temos a Yoon Jae In, cujo pai era segurança do prédio e acabou sendo apontado como causador do incêndio. Os dois acabam se conhecendo quando adolescentes e, após um mal-entendido, Jae In descobre a habilidade de Lee Ahn e se vê determinada a, junto com ele, desvendar se seu pai foi preso injustamente ou não.
Essa é uma base simples da história, mas acontece tanto mais que só assistindo para descobrir e entender o quão intrínsecas e surpreendentes são os laços entre os personagens e suas respectivas vidas e trajetórias uns com os outros. Não é meu estilo de dorama, eu só estava dando uma olhada no primeiro episódio, mas quando dei por mim, já estava imersa na história.
Durante os 16 episódios, me apeguei aos personagens, torci por eles, quis gritar com eles, fiquei tensa por tudo que eles passavam e cada semana de espera pelos episódios era um processo feito das mais diversas teorias. Como a fã de comédia romântica que sou, não esperava que um drama investigativo e com um quê de fantasia me cativasse tanto, mas ele o fez e virou um favorito.
Amei as atuações do elenco, um espetáculo à parte, que deram vida à personagens tão reais, cheios de defeitos e qualidades, alegrias e problemas, de forma tâo intensa, que era difícil não me emocionar mesmo quando a tensão e o suspense estava nas alturas, inclusive ao falar sobre temas densos como tráfico de crianças e afins. E o drama se destaca ainda mais por, mesmo por essas cargas mais dramáticas e sérias, saber dosar e ter momentos de leveza e bom humor para acalmar os ânimos de quem assiste. Mais um dorama favorito de 2019! ❤
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Também conhecido como A Historiadora, esse é um dorama de 2019 disponível na Netflix e que foi uma grata surpresa para mim nesse ano. Eu não tinha quase nenhuma experiência com doramas históricos, os chamados sageuks, porque em grande parte os achava um tanto maçantes no quesito drama e não tão leves como costumo gostar. Ao me deparar com Rookie Historian, porém, vi algumas brechas para bons momentos de descontração no enredo e entre seus personagens, além de ter o Eun Woo do ASTRO como um dos protagonistas, então resolvi dar uma chance e... QUE BOM QUE EU FIZ ISSO!
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Eu não poderia ter encontrado doses mais acertadas dos mais diversos gêneros! Além do cunho histórico da trama, que se passa na Era Joseon, o enredo que começa com o foco na historiadora Goo Hae-Ryung e no jovem príncipe Yi Rim, logo se desenrola também em torno de outros personagens, dentro e fora do palácio, e vai se aprofundando desde tramas políticas entre a própria família real quanto entre os demais trabalhadores do lugar, até levantar várias reflexões e dilemas desde fé, religião, liberdade de expressão e muito mais.⠀
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É um drama que vai muito além do romance, que é só um dos destaques da trama, mas que nem por isso passa batida. Pelo contrário, se dá em doses certas para nos fazer apegar e torcer pelo casal mais e mais, bem como a torcer pelos protagonistas e os demais personagens em suas respectivas batalhas pessoais. ⠀
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Foram vários os momentos que Yi Rim e o eunuco e damas de companhia me leveram às risadas, foram vários os momentos em que Hae-Ryung me fazia admirá-la cada vez mais por sua garra e coragem, dentre tantas outras coisas que eu poderia citar, mas que prefiro deixar em suspense para que vocês assistam e se deliciem com tudo assim como eu me deliciei e me envolvi!
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