This review may contain spoilers
O que dizer sobre esse drama? Tenho tanta coisa a dizer que resolvi dividir o conteúdo em partes.
Primeiras impressões:
Tenho que admitir que esse drama tem justamente aquele tipo de história que já te pega no primeiro episódio, é realmente difícil dizer que vai abandonar The World of the Married no meio do caminho, porque o ritmo é daqueles viciantes que te fazem querer ir pro próximo episódio o com urgência. E apesar de ter episódios longos de 1h20min você nem percebe o tempo passar e quando se da conta já assistiu tudo num piscar de olhos.
Mas nem só de ritmo vive um drama não é mesmo? Claro que o ritmo e a vontade de querer maratonar aumenta sua empolgação e te faz gostar bastante de assistir algum drama. Não é bem mais fácil começar assistir um drama que te prende do inicio ao fim do que assistir um que não te dá preguiça de continuar ou que os episódios parecem durar uma eternidade?
Mas quando no final das contas você percebe que a história em si não valeu a pena qual desses dois pontos vão pesar mais na balança quando você vai finalmente avaliar para decidir se indica ou não? Poder ser que para você o ritmo pese mais, mas para mim a história em si acabou me decepcionando tanto que o resultado foi a adição desse drama na minha listinha negra. Mas vou explicar isso melhor nesse blog.
UMA CONVERSA SOBRE EXPECTATIVA
Vou confessar entre os milhares de dramas que li a sinopse para decidir se assistiria ou não essa não me chamou nenhum pouco a atenção, mas por algum motivo depois de ter lançado uma quantidade significativa de episódios, desconsiderei a sinopse e fui levada a assistir por causa dos pôsteres muito chamativos.
Levando em conta o contexto imaginei que seria algo na vibe de V.I.P, um drama que assisti recentemente e achei excelente.
Pra quem não entende o que quero dizer com vibe vou explicar: quando digo que um drama tem a vibe de outro não quero dizer que espero ver uma versão 2.0 de algo que assisti, ou algo tão semelhante que pareça mais do mesmo.
Muito pelo contrário, o que quero realmente dizer com isso é que: algo no pôster, no teaser ou na sinopse me levou a sentir que me causaria a mesma sensação. Sim, até mesmo histórias diferentes podem me fazer ter o mesmo tipo de percepção por causa de algum ponto de similaridade e era isso que eu esperava, mas no fim das contas não chegou nem perto do nível daquele drama.
Muitas vezes decido assistir algum drama justamente levando em conta essas pequenas coisas, além é claro da minha disposição para certos gêneros dependendo do meu humor no momento.
Portanto, vou fechar esse tópico dizendo que houve uma diferença gritante entre o que eu esperei ver nesse drama e o que efetivamente aconteceu, muitas vezes me peguei pensando: "sério que você fez isso? Porque raios você tomou essa atitude? Até que nível você vai baixar para se sentir satisfeita? Precisa mesmo de tudo isso? Não estou gastando do rumo que a história está tomando tenho até medo de como vai terminar".
UMA VERSÃO COREANA DE CASOS DE FAMILIA
Sim isso mesmo que você leu esse tópico é pra dizer que o enredo desse drama leva ao pé da letra o conceito daquele programa "casos de família". Não é exagero dizer que os ditados: "vou te pagar com a mesma moeda" e "a vingança é um prato que se come frio" se encaixem perfeitamente nesse contexto, porque a traição do protagonista no inicio da história resulta em uma verdadeira confusão generalizada de acontecimentos onde nada era relevado ou deixado de lado e quando você pensava que algum dos dois tinha saído vitorioso nessa rodada, lá vinha outra reviravolta para virar o jogo.
Tudo ocorre muito rápido nesse drama, da traição ao divorcio, outro casamento, uma nova traição outro divorcio, em certo ponto é como se algo sempre estivesse prestes a acontecer, e a história só era concluída até certo ponto, para dar lugar há uma nova etapa que começaria todo esse embate entre os protagonistas novamente.
ATÉ QUE PONTO ELA ESTAVA DISPOSTA A CHEGAR? VALEU A PENA?
É evidente que ninguém gostaria de passar pelo que a protagonista passou nesse drama. Ser traída pelo homem que ela tanto amou e ver seu mundo desmoronar ao perceber que todos a sua volta sabiam disso e até mesmo faziam questão ajudar seu marido a esconder tudo, deve causar tanto sofrimento como se retirassem o seu chão.
E quando a confiança já não podia mais ser restaurada levando em conta o rumo dos acontecimentos a melhor saída era mesmo o divorcio, no entanto, não acho que a fim de fazê-lo sofrer pelo que fez ela deveria ter feito o que fez: trai-lo com o seu melhor amigo e fingir ter matado seu próprio filho para despertar sua ira ao ponto de ser agredida foi muito extremo.
Gostaria de ter visto ela agir como uma mulher madura nessa situação, mas quando ela se rebaixou ao nível dele e de suas armações e mentiras para conseguir o que queria me desagradou muito.
E não para por aí, quando eu pensava que ela já tinha chegado ao fundo do poço e não tinha mais como baixar o nível, mais uma vez era surpreendida no mal sentido.
Francamente, não consigo entender porque ela se tornou o álibi dele quando estava sendo investigado pela policia por uma morte suspeita. Além disso, depois de tanto sofrimento causado pelo seu ex marido ela se deixa levar e tem um novo envolvimento romântico com ele no episodio 13 que depois ficamos sabendo que seu próprio filho presenciou essa cena absurda. Estive tentando me segurar por um bom tempo mas devo dizer que isso foi a gota d'água pra mim
Uma coisa era certa, a traição a enlouqueceu completamente, e ela ficou tão obcecada com isso que acabou perdendo seu próprio filho no final.
O FILHO PROBLEMÁTICO
Para mim nenhum dos dois protagonistas demostraram ser bons pais no decorrer desse drama. Achei completamente absurda a forma como ambos usavam seu filho como pretexto para mais uma queda de braço entre eles. Era visível como ficaram imersos na disputa para ver quem pode mais e esqueciam completamente que precisavam ser bons exemplos para seu filho.
Claro que isso não justifica o desvio de conduta do garoto, mas não se pode negar que todas aquelas situações que ele passou contribuíram para que ele agisse daquela forma.
Eu tenho que confessar que me irritava muito ver como ele desprezava a mãe e se deixava levar pelas mentiras que a madrasta lhe contava, mesmo sabendo das coisas absurdas que seu próprio pai fazia.
FINAL
E como se eu já não tivesse reclamação suficiente sobre o rumo dos acontecimentos nessa história, nem mesmo o final conseguiu remendar tudo isso, depois que começamos a descer ladeira abaixo era como se ela nunca tivesse fim.
Torcia para que o desfecho me deixasse com a sensação de que pelo menos no fim tudo deu certo mas nada disso aconteceu.
Não importava quantas oportunidades ela teve de pegar sua mala e levar o filho para bem longe dali e recomeçar, ela sempre dava alguma desculpa para adiar isso. E no fim tudo foi desperdiçado na cena final quando ela corre ao encontro do ex marido depois que ele tenta se suicidar.
Mas uma vez ela tomou a decisão errada, e o preço foi muito alto dessa vez já que nem mesmo o filho aguentou mais esse tormento e fugiu de casa.
Veja bem, eu poderia ter relevado vários pontos aqui e ali que foram me desagradando ao longo da trama se isso tivesse sido corrigido no final, a sensação que tive quando terminei esse drama foi de completa revolta, queria poder voltar no tempo e nunca dar o play no primeiro episódio porque esse não é o tipo de mensagem que quero levar comigo quando finalizo algum drama.
Portanto, pelos milhares de motivos que apresentei ao longo desse imenso desappreciation a conclusão que chego é que não vale a pena assistir The Word of a Married, coloquei na minha listinha negra e jamais indicarei a ninguém.
Primeiras impressões:
Tenho que admitir que esse drama tem justamente aquele tipo de história que já te pega no primeiro episódio, é realmente difícil dizer que vai abandonar The World of the Married no meio do caminho, porque o ritmo é daqueles viciantes que te fazem querer ir pro próximo episódio o com urgência. E apesar de ter episódios longos de 1h20min você nem percebe o tempo passar e quando se da conta já assistiu tudo num piscar de olhos.
Mas nem só de ritmo vive um drama não é mesmo? Claro que o ritmo e a vontade de querer maratonar aumenta sua empolgação e te faz gostar bastante de assistir algum drama. Não é bem mais fácil começar assistir um drama que te prende do inicio ao fim do que assistir um que não te dá preguiça de continuar ou que os episódios parecem durar uma eternidade?
Mas quando no final das contas você percebe que a história em si não valeu a pena qual desses dois pontos vão pesar mais na balança quando você vai finalmente avaliar para decidir se indica ou não? Poder ser que para você o ritmo pese mais, mas para mim a história em si acabou me decepcionando tanto que o resultado foi a adição desse drama na minha listinha negra. Mas vou explicar isso melhor nesse blog.
UMA CONVERSA SOBRE EXPECTATIVA
Vou confessar entre os milhares de dramas que li a sinopse para decidir se assistiria ou não essa não me chamou nenhum pouco a atenção, mas por algum motivo depois de ter lançado uma quantidade significativa de episódios, desconsiderei a sinopse e fui levada a assistir por causa dos pôsteres muito chamativos.
Levando em conta o contexto imaginei que seria algo na vibe de V.I.P, um drama que assisti recentemente e achei excelente.
Pra quem não entende o que quero dizer com vibe vou explicar: quando digo que um drama tem a vibe de outro não quero dizer que espero ver uma versão 2.0 de algo que assisti, ou algo tão semelhante que pareça mais do mesmo.
Muito pelo contrário, o que quero realmente dizer com isso é que: algo no pôster, no teaser ou na sinopse me levou a sentir que me causaria a mesma sensação. Sim, até mesmo histórias diferentes podem me fazer ter o mesmo tipo de percepção por causa de algum ponto de similaridade e era isso que eu esperava, mas no fim das contas não chegou nem perto do nível daquele drama.
Muitas vezes decido assistir algum drama justamente levando em conta essas pequenas coisas, além é claro da minha disposição para certos gêneros dependendo do meu humor no momento.
Portanto, vou fechar esse tópico dizendo que houve uma diferença gritante entre o que eu esperei ver nesse drama e o que efetivamente aconteceu, muitas vezes me peguei pensando: "sério que você fez isso? Porque raios você tomou essa atitude? Até que nível você vai baixar para se sentir satisfeita? Precisa mesmo de tudo isso? Não estou gastando do rumo que a história está tomando tenho até medo de como vai terminar".
UMA VERSÃO COREANA DE CASOS DE FAMILIA
Sim isso mesmo que você leu esse tópico é pra dizer que o enredo desse drama leva ao pé da letra o conceito daquele programa "casos de família". Não é exagero dizer que os ditados: "vou te pagar com a mesma moeda" e "a vingança é um prato que se come frio" se encaixem perfeitamente nesse contexto, porque a traição do protagonista no inicio da história resulta em uma verdadeira confusão generalizada de acontecimentos onde nada era relevado ou deixado de lado e quando você pensava que algum dos dois tinha saído vitorioso nessa rodada, lá vinha outra reviravolta para virar o jogo.
Tudo ocorre muito rápido nesse drama, da traição ao divorcio, outro casamento, uma nova traição outro divorcio, em certo ponto é como se algo sempre estivesse prestes a acontecer, e a história só era concluída até certo ponto, para dar lugar há uma nova etapa que começaria todo esse embate entre os protagonistas novamente.
ATÉ QUE PONTO ELA ESTAVA DISPOSTA A CHEGAR? VALEU A PENA?
É evidente que ninguém gostaria de passar pelo que a protagonista passou nesse drama. Ser traída pelo homem que ela tanto amou e ver seu mundo desmoronar ao perceber que todos a sua volta sabiam disso e até mesmo faziam questão ajudar seu marido a esconder tudo, deve causar tanto sofrimento como se retirassem o seu chão.
E quando a confiança já não podia mais ser restaurada levando em conta o rumo dos acontecimentos a melhor saída era mesmo o divorcio, no entanto, não acho que a fim de fazê-lo sofrer pelo que fez ela deveria ter feito o que fez: trai-lo com o seu melhor amigo e fingir ter matado seu próprio filho para despertar sua ira ao ponto de ser agredida foi muito extremo.
Gostaria de ter visto ela agir como uma mulher madura nessa situação, mas quando ela se rebaixou ao nível dele e de suas armações e mentiras para conseguir o que queria me desagradou muito.
E não para por aí, quando eu pensava que ela já tinha chegado ao fundo do poço e não tinha mais como baixar o nível, mais uma vez era surpreendida no mal sentido.
Francamente, não consigo entender porque ela se tornou o álibi dele quando estava sendo investigado pela policia por uma morte suspeita. Além disso, depois de tanto sofrimento causado pelo seu ex marido ela se deixa levar e tem um novo envolvimento romântico com ele no episodio 13 que depois ficamos sabendo que seu próprio filho presenciou essa cena absurda. Estive tentando me segurar por um bom tempo mas devo dizer que isso foi a gota d'água pra mim
Uma coisa era certa, a traição a enlouqueceu completamente, e ela ficou tão obcecada com isso que acabou perdendo seu próprio filho no final.
O FILHO PROBLEMÁTICO
Para mim nenhum dos dois protagonistas demostraram ser bons pais no decorrer desse drama. Achei completamente absurda a forma como ambos usavam seu filho como pretexto para mais uma queda de braço entre eles. Era visível como ficaram imersos na disputa para ver quem pode mais e esqueciam completamente que precisavam ser bons exemplos para seu filho.
Claro que isso não justifica o desvio de conduta do garoto, mas não se pode negar que todas aquelas situações que ele passou contribuíram para que ele agisse daquela forma.
Eu tenho que confessar que me irritava muito ver como ele desprezava a mãe e se deixava levar pelas mentiras que a madrasta lhe contava, mesmo sabendo das coisas absurdas que seu próprio pai fazia.
FINAL
E como se eu já não tivesse reclamação suficiente sobre o rumo dos acontecimentos nessa história, nem mesmo o final conseguiu remendar tudo isso, depois que começamos a descer ladeira abaixo era como se ela nunca tivesse fim.
Torcia para que o desfecho me deixasse com a sensação de que pelo menos no fim tudo deu certo mas nada disso aconteceu.
Não importava quantas oportunidades ela teve de pegar sua mala e levar o filho para bem longe dali e recomeçar, ela sempre dava alguma desculpa para adiar isso. E no fim tudo foi desperdiçado na cena final quando ela corre ao encontro do ex marido depois que ele tenta se suicidar.
Mas uma vez ela tomou a decisão errada, e o preço foi muito alto dessa vez já que nem mesmo o filho aguentou mais esse tormento e fugiu de casa.
Veja bem, eu poderia ter relevado vários pontos aqui e ali que foram me desagradando ao longo da trama se isso tivesse sido corrigido no final, a sensação que tive quando terminei esse drama foi de completa revolta, queria poder voltar no tempo e nunca dar o play no primeiro episódio porque esse não é o tipo de mensagem que quero levar comigo quando finalizo algum drama.
Portanto, pelos milhares de motivos que apresentei ao longo desse imenso desappreciation a conclusão que chego é que não vale a pena assistir The Word of a Married, coloquei na minha listinha negra e jamais indicarei a ninguém.
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