This review may contain spoilers
(Só leia se já terminou de ver, tem spoilers :3)
Como eu poderia descrever esse drama?
Foi envolvente do começo ao fim, eu costumo ter um apreço já marcado pelos dramas da OCN, toda a aura de suas produções, desde a personalidade dos personagens, aos plots sombrios e a sinceridade da maldade humana, são todos pontos perfeitos para mim.
Um segundo fator determinante que me fez assistir foi a presença do Yoon Shi Yoon, sou apaixonada por ele, alem de sua atuação ser sempre excelente. (E sim, já te adianto que mais uma vez ele me surpreendeu com seu talento).
Train conseguiu me manter curiosa para saber como seria o final, e qual seria a história que eles estavam tentando nos contar.
Primeiramente, em qual mundo Do Won deveria ficar? Podemos pensar que ele se transportou para o Mundo B no momento mais desesperador de sua vida, com a morte da sua pessoa amada, lembrando que a relação para com ela era literalmente sua única razão de viver, como citado diversas vezes por ele. Ele era policial além disso, talvez sua ambição de proteger a Seo Kyung tenha o feito escolher esta profissão pautada em proteger os outros, e ao se ver no impasse de descobrir diversos corpos sem obter uma solução tenha feito o clímax de seu desespero ser ainda maior. É aí então que acontece a passagem entre mundos. Pelo desespero de querer mudar o que seria irreparável.
No novo mundo tudo parece igual até certo ponto, diversas versões finais de um mesmo molde. E é daí que vem a reflexão sobre o preço de nossas escolhas e seu posterior Efeito Borboleta. Para o destino dos principais, uma sombrinha mudou tudo, pelo menos é o que eles nos fazem acreditar no começo. Depois percebemos que a intenção dos dois Dowon sempre foram as mesmas, um abrindo mão da própria sombrinha para a menina que cativou o seu olhar, enquanto o Dowon do Mundo B preferia dar a ela uma segunda que possuía, sem abrir mão de sua própria. Paralelamente podemos ver isso também em suas próprias escolhas futuras, com Dowon do Mundo A abrindo mão de sua carreira na Academia de Polícia, enquanto o outro não tinha obrigações para com ninguém e entrou na Academia.
Os personagens principais representaram bem o seu título, enquanto os secundários eram bem como NPCs, não determinando realmente uma mudança significativa entre os mundos.
Analisando-se o final, em minha mera opinião, podemos perceber que por mais que tanto nosso personagem principal quanto nossa querida, e louca, chefe, queriam desesperadamente mudar um fato terrível de suas vidas, não podemos fugir do destino, ele parece te acompanhar em todos os mundos que você tenta fugir. O final ficou em aberto, a interpretação vai do que você achar melhor. Para mim, Dowon tentou se matar a fim de preservar a vida de sua amada, o sentimento desesperador estava ali de novo em seu coração, o que gerou o aparecimento do trem para outro mundo, um terceiro mundo que nós não sabemos muito, mas que vemos que lá Dowon é agora o chefe, ou seja, não encontramos a presença da nossa querida mãe insana. Será que aqui ela encontrou uma forma de salvar a si e seu filho, talvez pela forma mais simples, não abandonando a criança, fazendo com que ela cresça sem amor e de forma ressentida?
Na última cena temos Dowon se encontrando com Seo Kyung, uma cena linda e conclusiva de que realmente não podemos fugir de nossos destinos, estando eles sempre destinados a se encontrar não importando em que parte do universo eles estejam. Para mim, talvez aquela Seo Kyung não seja a do Mundo B, talvez uma outra de outro Mundo não apresentado na história, que assim como nosso Dowon viveu tudo aquilo para descobrir o peso das decisões e como elas, às vezes, só nos mostram que a simplicidade da vida é aceitar as mudanças e fazer o melhor para aqueles que amamos enquanto ainda podemos, respeitando o fim daquilo que mais amamos.
Como eu poderia descrever esse drama?
Foi envolvente do começo ao fim, eu costumo ter um apreço já marcado pelos dramas da OCN, toda a aura de suas produções, desde a personalidade dos personagens, aos plots sombrios e a sinceridade da maldade humana, são todos pontos perfeitos para mim.
Um segundo fator determinante que me fez assistir foi a presença do Yoon Shi Yoon, sou apaixonada por ele, alem de sua atuação ser sempre excelente. (E sim, já te adianto que mais uma vez ele me surpreendeu com seu talento).
Train conseguiu me manter curiosa para saber como seria o final, e qual seria a história que eles estavam tentando nos contar.
Primeiramente, em qual mundo Do Won deveria ficar? Podemos pensar que ele se transportou para o Mundo B no momento mais desesperador de sua vida, com a morte da sua pessoa amada, lembrando que a relação para com ela era literalmente sua única razão de viver, como citado diversas vezes por ele. Ele era policial além disso, talvez sua ambição de proteger a Seo Kyung tenha o feito escolher esta profissão pautada em proteger os outros, e ao se ver no impasse de descobrir diversos corpos sem obter uma solução tenha feito o clímax de seu desespero ser ainda maior. É aí então que acontece a passagem entre mundos. Pelo desespero de querer mudar o que seria irreparável.
No novo mundo tudo parece igual até certo ponto, diversas versões finais de um mesmo molde. E é daí que vem a reflexão sobre o preço de nossas escolhas e seu posterior Efeito Borboleta. Para o destino dos principais, uma sombrinha mudou tudo, pelo menos é o que eles nos fazem acreditar no começo. Depois percebemos que a intenção dos dois Dowon sempre foram as mesmas, um abrindo mão da própria sombrinha para a menina que cativou o seu olhar, enquanto o Dowon do Mundo B preferia dar a ela uma segunda que possuía, sem abrir mão de sua própria. Paralelamente podemos ver isso também em suas próprias escolhas futuras, com Dowon do Mundo A abrindo mão de sua carreira na Academia de Polícia, enquanto o outro não tinha obrigações para com ninguém e entrou na Academia.
Os personagens principais representaram bem o seu título, enquanto os secundários eram bem como NPCs, não determinando realmente uma mudança significativa entre os mundos.
Analisando-se o final, em minha mera opinião, podemos perceber que por mais que tanto nosso personagem principal quanto nossa querida, e louca, chefe, queriam desesperadamente mudar um fato terrível de suas vidas, não podemos fugir do destino, ele parece te acompanhar em todos os mundos que você tenta fugir. O final ficou em aberto, a interpretação vai do que você achar melhor. Para mim, Dowon tentou se matar a fim de preservar a vida de sua amada, o sentimento desesperador estava ali de novo em seu coração, o que gerou o aparecimento do trem para outro mundo, um terceiro mundo que nós não sabemos muito, mas que vemos que lá Dowon é agora o chefe, ou seja, não encontramos a presença da nossa querida mãe insana. Será que aqui ela encontrou uma forma de salvar a si e seu filho, talvez pela forma mais simples, não abandonando a criança, fazendo com que ela cresça sem amor e de forma ressentida?
Na última cena temos Dowon se encontrando com Seo Kyung, uma cena linda e conclusiva de que realmente não podemos fugir de nossos destinos, estando eles sempre destinados a se encontrar não importando em que parte do universo eles estejam. Para mim, talvez aquela Seo Kyung não seja a do Mundo B, talvez uma outra de outro Mundo não apresentado na história, que assim como nosso Dowon viveu tudo aquilo para descobrir o peso das decisões e como elas, às vezes, só nos mostram que a simplicidade da vida é aceitar as mudanças e fazer o melhor para aqueles que amamos enquanto ainda podemos, respeitando o fim daquilo que mais amamos.
Was this review helpful to you?