Remakes são sempre um risco quando são propostos ao público, dessa forma, na maioria dos casos pode não agradar à uma parcela dos telespectadores. Nessa perspectiva, quando me deparei com a história de a love so beautiful sabia que estava assistindo a um drama que estava a sombra de sua versão original. No entanto, busquei olhar pra história sob minha própria visão e digo que tive contato com uma obra que apresenta todas as tolices que fazemos ou pensamos em nossa adolescência.
Em minhas primeiras impressões sobre o drama me incomodou o uso da mesma fórmula que todos conhecemos onde o amor quebra a distância entre protagonistas e que ambos se atraem, porém, um lado é mais intenso que o outro. Muitas histórias podem ser citadas como exemplo disso creio que o mais célebre seja Playful Kiss, remake de 2010, no entanto, com a medida que passava os episódios eu sentia uma certa nostalgia afinal, a maioria de nós já amou de maneira intensa alguém em nossa vida.
A questão de A love so beautiful é justamente a previsibilidade da história pois você sabe como ela vai se desenrolar e repito novamente o clichê é algo que pode incomodar ou agradar, essa decisão fica a sua escolha. Nesse sentido, acho que o drama atende as expectativas daqueles que procuram o amor adolescente, Em muitas resenhas li que essa série poderia muito bem ser retransmitida em canais como a Disney e sendo sincero acho muito difícil a indústria americana saber usar um clichê de forma boa.
O elenco tem uma atuação boa e as cenas desenvolvidas podem causar um certo incômodo, dada todas as discussões atuais sobre o amor próprio e sua relevância na vida, mas acredito que esse drama serve como um frescor pra aqueles que gostam dessas histórias que dispensam a complexidade e utilizam-se de formas já muito exploradas nos dramas sul-coreanos. Portanto, A Love so Beautiful vai lhe entregar uma história de uma protagonista que fez de tudo pra ter o seu amor e que a insistência acaba por descongelar o coração de seu amado.