This review may contain spoilers
Como falar de Doctor John? Sabe quando iniciei estava com um pé atrás pois o último dorama com Jisung não me agradou, mas me surpreendi positivamente. Não digo que é um dorama fácil pois mexe totalmente com princípios morais, onde cada episódio me fez pensar muito sobre vários aspectos e sobre o que acho certo e errado. Como por exemplo se você fosse um médico salvaria um assassino de crianças? Sei que por juramento todos devem, mas a questão não é essa, ou exemplo, se alguém que ama não pode mais sair do estado vegetativo você o deixaria ligado a máquinas e prologaria sua vida?
Sim, cada pergunta e questão toca em feridas profundas e trazem questionamentos, até onde a ciência pode controlar as vidas? Um médico deve escolher tratar mesmo quando seu paciente quer morrer? São inúmeros questionamentos, mas alguns de seus temas principais são dor, eutanásia. Então já deve perceber quão pesado ele pega e como traz muitas discussões, o legal é que nenhum momento toma partido, ele deixar o espectador escolher sobre os próprios princípios.
Há tanto que posso falar aqui que mesmo assim não conseguiria fazer jus ao dorama todo, então destacarei relações ao invés de descrever os personagens principais. Primeiro temos uma irmã que culpa a outra sobre algo haver com pai de ambas, vi muitos chamando sua Mi rae de chata, não estou dizendo que não é, mas tentei a entender, ela se sente culpada por não ter estado quando pai precisava ao mesmo tempo que acha de Si Young poderia ter feito mais, isso gera raiva, por isso a achei bem humana, eu sinceramente não sei o que sentiria se estivesse em situação semelhante.
O mesmo sentimento a raiva está presente em uma enfermeira ou melhor uma mãe que perdeu sua filha de forma cruel, por isso queria que o assassino sofresse uma vida dolorosa, com a morte rápida do mesmo ela decide jogar este sentimento ao um inocente como forma de continuar viva. Ao meu ver injusta e doentia essa forma.
Promotor aqui vemos como alguém pode passar a linha tênue entre ser um bom profissional a transformar seu trabalho em obsessão. Não tinha visto ainda alguém tão obstinado, se isso tivesse sido usado para outros casos com certeza ele seria o mais honesto de todos, mas de novo sua obsessão o cegava, mesmo assim sempre esteve ao lado da lei.
Sobre o romance, eu raramente shippo pois é difícil um casal me prender, mas aqui não teve jeito, eles tinham conversas só com olhares.
Uma coisa que tenho que destacar é como doutor John fazia com que todos que todos seus pacientes entrassem em suas zonas de conforto como se ele projetasse isso como uma barreira de conforto, por exemplo a sala de hospital virou ringue para o lutador, mas ao mesmo tempo o dele próprio é como um quadrado de vidro e ele é a borboleta que sempre tenta se libertar, mas é frágil ao toque. Em resumo, o dorama é sobre dor e emoções.
Sim, cada pergunta e questão toca em feridas profundas e trazem questionamentos, até onde a ciência pode controlar as vidas? Um médico deve escolher tratar mesmo quando seu paciente quer morrer? São inúmeros questionamentos, mas alguns de seus temas principais são dor, eutanásia. Então já deve perceber quão pesado ele pega e como traz muitas discussões, o legal é que nenhum momento toma partido, ele deixar o espectador escolher sobre os próprios princípios.
Há tanto que posso falar aqui que mesmo assim não conseguiria fazer jus ao dorama todo, então destacarei relações ao invés de descrever os personagens principais. Primeiro temos uma irmã que culpa a outra sobre algo haver com pai de ambas, vi muitos chamando sua Mi rae de chata, não estou dizendo que não é, mas tentei a entender, ela se sente culpada por não ter estado quando pai precisava ao mesmo tempo que acha de Si Young poderia ter feito mais, isso gera raiva, por isso a achei bem humana, eu sinceramente não sei o que sentiria se estivesse em situação semelhante.
O mesmo sentimento a raiva está presente em uma enfermeira ou melhor uma mãe que perdeu sua filha de forma cruel, por isso queria que o assassino sofresse uma vida dolorosa, com a morte rápida do mesmo ela decide jogar este sentimento ao um inocente como forma de continuar viva. Ao meu ver injusta e doentia essa forma.
Promotor aqui vemos como alguém pode passar a linha tênue entre ser um bom profissional a transformar seu trabalho em obsessão. Não tinha visto ainda alguém tão obstinado, se isso tivesse sido usado para outros casos com certeza ele seria o mais honesto de todos, mas de novo sua obsessão o cegava, mesmo assim sempre esteve ao lado da lei.
Sobre o romance, eu raramente shippo pois é difícil um casal me prender, mas aqui não teve jeito, eles tinham conversas só com olhares.
Uma coisa que tenho que destacar é como doutor John fazia com que todos que todos seus pacientes entrassem em suas zonas de conforto como se ele projetasse isso como uma barreira de conforto, por exemplo a sala de hospital virou ringue para o lutador, mas ao mesmo tempo o dele próprio é como um quadrado de vidro e ele é a borboleta que sempre tenta se libertar, mas é frágil ao toque. Em resumo, o dorama é sobre dor e emoções.
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