Todos temos monstros dentro de nós ou nos tornamos?
Para essa resenha preparei muito, mas daí me perguntei “Conseguirei descrever tudo, até os sentimentos?”, penso que não, então tentarei o máximo que puder.Sobre os personagens, todos são incógnitas até certo momento, incluindo Dongsik e Joowon, geralmente o roteiro nos entrega tudo antes de seus personagens aqui não. Pensei que como os outros o maior foco seria os assassinatos, mas não, são as pessoas. Joowon é arrogante e emocional, mais ainda quando cisma com um culpado, sem ter objetividade, Dongsik já é mais calculista, mas então de repente os dois trocam suas personalidades, me fez sentir que os dois se completavam. Amava como Dongsik e Joowon viviam perguntando um para outro “Está preocupado comigo?" Em seguida negava, porque estava na cara que era ao contrário. Com certeza são a ou uma das duplas mais intensas que já vi em doramas. Tão intensas, como sempre explosivas e emocionais, toda vez que os personagens batem de frente são cenas de tirar o fôlego.
Há coisas que podem passar despercebidas como, muitos títulos de capítulo usavam a mesma palavra em coreano, com significados diferentes, que dão a impressão que o que importava é a interpretação delas. O título em coreano em si, chamasse “Monstro”, descreve muito bem isso, dando a dica ou melhor as perguntas que devemos nos fazer do começo ao fim. Até onde nossas ações nos levam? O que é certo e errado? O que é ser humano? Todos temos monstros dentro de nós ou nos tornamos?
Enfim, as atuações de Yeo Jin Goo e Shin Ha Kyun tem grande importância, esse é o motivo de sempre está de olho em seus próximos trabalhos, talento puro. Com certeza entrará para um dos meus favoritos e já espero prêmios.
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É a natureza humana?
Lembro bem quando ouvi falar sobre ele, ainda nem tinha um elenco, fico feliz com o sucesso e em como vai trazer mais visibilidade para os dramas asiáticos. Em um primeiro momento é estranho que a classificação em todo lugar seja 18+ e apenas na Netflix esteja 16+, o primeiro é o mais correto ao meu ver.O enredo não precisa ser explicado, obviamente onde se existem jogos por dinheiro, há muita brutalidade e sangue. Logo vem os questionamentos: Até onde a ganância pode levar? Dinheiro vale mais que sua vida ou dos outros? Particularmente amo observar a psique humana em situações extremas e a possibilidade de adaptação nessas situações.
A construção da personalidade foi interessante, a maioria deles tinham erros e coisas que podiam ter sido melhores como ser humano. Então aí o objetivo fica mais claro, mostrando toda sujeira que é escondida embaixo do tapete e máscaras caíram. Falsos moralistas a todo tempo foram expostos, até mesmo o principal não fugiu disso. Um comparativo seria os reality, onde uns jogam com o coração, outros são mais objetivos e sempre há pessoas assistindo para seu próprio entretenimento e pelo prazer de ver o sofrimento alheio. Daí fica a pergunta, alguém escapa de ser assim? É a natureza humana? Podemos criticar sem ser hipócritas, já que estamos fazendo o mesmo ao ver este drama?
Assim como outras produções coreanas, até as pequenas coisas tem um significado por trás ou referência. Como por exemplo, a caixa que fica os corpos é igual a que ele deu de presente para filha e ao convite do último episódio. Os jogos são simples, mas com consequências brutais, a meu ver o quinto foi o mais interessante. Imagino o trabalho para todo este resultado, vi que o escritor escreve ele desde 2008. Sobre a segunda temporada, pela minha experiência, poucos dramas coreanos tem mais de uma, mas quem sabe após os resultados talvez tenha. Eu acho difícil, mas não custa ter esperança.
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Questionador Moral
Tenho que alertar que há gatilhos, obviamente de violência, abuso sexual, violência infantil e também tratos a animais. Uma coisa que não posso deixar de falar é que contém ficção científica, não espere tudo super realista, há muito hipérbole sobre a psicopatia.Em um primeiro momento me perguntei por que tem este nome, vendo tirei a conclusão que é uma comparação de psicopatas com ratos, nos induzindo a caçar o rato, descobrindo quem é, entrando no jogo de gato e rato e por fim transformando tudo uma experiência.
Ele também questiona “Se pudesse detectar a psicopatia ainda no ventre, o que faria?” O que fez lembrar sobre uma questão que foi publicada no New York Times há mais ou menos cinco anos, “Se pudesse recuar no tempo, mataria o bebê Hitler?”, então há todo momento há o conceito moral.
A sinopse deixa impressão que o dorama é nada mais do mesmo de investigação, mas na verdade há tanto para assimilar e teorizar. Por isso é importante ver os especiais, aliás são quatro. O primeiro é um documentário, se chama Mouse: Restart, uma recapitulação com entrevistas com elenco e saber como os atores se sentem. Achei interessante eles dizerem como se sente após as filmagens e como afeta suas vidas, o que mostra o quão imersos estão em seus papéis. O segundo se chama Mouse: The Predator, aqui vemos o lado do assassino, há mais dois, mas ainda não vi. Como tem uma segunda fase a partir do episódio dez, indico ver os dois primeiros, entre o episódio dez e doze, assim ajuda no entendimento.
O primeiro capítulo foi eletrizante e agonizante, talvez o mais forte que já vi, grande responsabilidade para o elenco infantil, aliás eles arrasaram, são super talentosos, especialmente Kim Kang Hoon. Com certeza é uma futura promessa para as telas. E o que falar de Lee Seung Gi e Lee Hee Joon? Levaram nas costas toda carga do dorama, eles foram monstros em suas atuações. Amo atores que diversificam em seus papéis.
Se fosse para escolher uma cena marcante, seria difícil, mas me esforçado muito escolheria a cena do final.
Até agora está entre os melhores do gênero do ano junto com Beyond Evil, mas estou na espera por Voice 4.
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Não adianta um romance meloso ou cheio de pegação para me fazer amar, o enredo tem que me fazer sentir dentro daquela narrativa. Porém sempre que faço uma rodada de investigativos e sinto como se tivesse com ressaca ou sentido que estou adivinhando tudo, busco uma vez ou outra enredos clichês e leves.
Aqui não foge disso, com enredo tipo Tom e Jerry, com seis episódios de trinta minutos, te prende de uma forma que alguns outros com maior número de episódios não fazem. Mesmo pequeno, o desenvolvimento dos personagens é perceptivo e significativo.
Nem se fala das atuações, os principais demonstram tanta emoção que me vi chorando junto. O beijo foi um dos mais lindo e sentimental que já vi em meus oito anos vendo dorama.
O final te faz sentir que na verdade é o começo, de alguma forma isso não é frustrante, dar a sensação de querer mais, o bom é que terá a segunda temporada We Best Love: Fighting Mr. 2nd, só 5 de março.
Fazia um tempo que não via um drama de Taiwan, seja por não achar ou por não curtir os enredos, porém vejo como o BL é bem trabalhado, na verdade nunca vi um romance mal feito desse país. Claro que é minha impressão sendo meu primeiro BL de Taiwan, realmente espero achar mais pérolas preciosas como essa que dão uma sensação de quentinho por dentro. Até o momento é o mais fofo do ano, bem quem sabe venha outros.
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A investigação em si me fez sentir que faltava algo mesmo sendo boa, as provas ou no caso as evidências, não tem um grande foco no resultado final, prisão por exemplo, sim é um caminho para toda narrativa K vs Koo Kyung Yi no seu jogo de gato e rato. Como dito anteriormente, tem uma investigação um pouco torta com comédia no meio e a principal não é gosto comum das pessoas para protagonista desse gênero, o que fez K brilhar mais, apesar de ser caricata, então talvez nem todos gostem da principal.
Há coisas legais, como a representatividade sutil trans e homossexual, sem um foco exagerando apenas naturalmente como deve ser, os teatros sobre os casos, as animações, a assassina pega de contos para usar nos contextos dos assassinatos e deixa um boneco como marca e por último, mas não menos importante a atuação de Lee Hong Nae, que arrasou como sempre, já disse em outra resenha o quanto ele precisa de um papel principal, estão perdendo este talento.
Em resumo, é um drama questionador de moral, mesmo que voltado para a comédia, faz o espectador pensar na própria índole, mas infelizmente ter coisas jogadas sem solução, como caso do marido da principal, passado de Santa e etc. Com tudo isso, o saldo é mais positivo que negativo, com certeza veria uma segunda temporada e até aconselharia mesmo com a comédia focar mais em provas e evidências.
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O foco não são os monstros, sim as pessoas.
Quando vi este enredo achei interessante, logo pensei que teria o estilo de Sweet Home, onde o foco é no comportamento humano do que nos monstros em si. Eu realmente gosto desse conceito onde a crítica social vem junto com uma figura que representa o terror/medo. E é o que acontece aqui, tem critica a moralidade, o conceito de pecado, justiça, fanatismo, idolatria.E como acontece? As pessoas recebem uma mensagem de um “anjo” com data e hora da morte e no dia os "executores” aparecem e a pessoa é condenada. E então pelo Jung Jin Soo surge o conceito que elas vão para o inferno pois são pecadoras, por isso deveriam se arrepender de seus atos, em tese tudo é maravilhoso, porém a execução é corrupta, tentando criar a perfeição pela violência, censura e medo, bem isso é bem real. Com certeza muitas cenas eram dignas de filme.
Enquanto via no lançamento, comprei o manhwa, então esperei ele chegar para acabar, sempre deixei para depois esperando o segundo volume, porém parece que o mesmo ainda vai demorar. Li ele esses dias em uma tarde e fico feliz que a adaptação foi quase 100% fiel, reparei duas modificações, no drama o policial tem uma filha, mas no manhwa é um filho, até o nome é diferente, não entendo porque, mas posso destacar uma boa alteração, o líder dos Arrowheads, se vestia como um índio americano, isso foi suavizado, mesmo assim não se descaracterizou totalmente. Uma coisa engraçada que aconteceu comigo quando lia, foi ouvir os gritos dele enquanto via as imagens, o ator com certeza mergulhou fundo no personagem. Lendo pude sentir as mesmas emoções de quando vi o drama.
Teve muitas cenas impactantes, mas gostaria de destacar a do espetáculo mórbido da primeira transmissão de sentença e a da família do último episódio. São emoções diferentes, mas bem intensas.
Sobre o fim, não posso comparar pois o primeiro volume acaba por volta do terceiro episódio, não sei se terá continuidade, mas realmente tenho que parabenizar as atuações, sei que nem tudo é explicado, mas como disse o foco não são os monstros, sim as pessoas. Por isso mesmo curiosa, ainda acho que vale a maior nota possível.
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A premissa é clichê, os funcionários não podem ter relacionamentos, morar juntos etc. Não é um BL cheio de reviravoltas, a maior parte do tempo tem um ritmo normal, apenas fica mais rápido nos últimos episódios.Mesmo com as briguinhas do começo, Jin Yu Zhen é bem carinhoso com o Shi Lei, quando cuida dele doente e vice-versa também, realmente senti uma boa química entre eles. Amei o primeiro beijo estilo homem aranha, sinto que foi no momento certo e a estranheza depois, eu gostei, deixou mais natural.
Particularmente adoro quando O pequeno príncipe é citado mais ainda quando há um contexto próprio do casal. Uma curiosidade, o ator Aaron tem uma cicatriz por causa de um grave acidente que quase levou sua vida em 2019, no BL usaram a mesma para acrescentar a estória de Jin Yu Zhen.
Geralmente não gosto quando do nada colocam um ex, mas aqui até gostei já que fez Jin Yu Zhen finalmente segui em frente, ele é até legal, gosto quando os ex são assim, mas realmente não era necessário tantas cenas juntos. Quem vê quer mais cenas dos principais juntos e até mesmo a questão do relacionamento anterior poderia ser resolvido sem isso.
Acho que se tivesse mais episódios o passado do principal poderia ser melhor desenvolvido, até mesmo a relação dos principais e os secundários. Devia ter deixado apenas como clichê fofinho, certo que me surpreendi com as cenas quentes, mas para que colocar sofrência quase no final?
Em resumo gostei, bom para passar o tempo e é leve, foi bem fechado, apesar do casal hétero ser esquecido no churrasco, não entrarei em detalhes sobre partes do roteiro soltas e falas desconexas, já que para mim esse BL cumpriu a minha expectativa no sentido romance, leveza e doçura.
Sobre o especial, já adianto que a maior parte é sobre Jin Yu Zen e o ex, ótimo para quem quiser ver como ele era antes e ver uma pequena interação dos principais e fotos fofas. Mas nada sobre o casal hétero.
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Aborda temas como, saúde mental, preconceito por fazer tratamento psiquiátrico, questões de gênero, relacionamento tóxico, violência doméstica, mesmo assim, por vezes foi de forma leve e equilibrada com humor. Tudo em treze episódios de mais ou menos trinta minutos cada.
O Noh Hwi Oh é muito irritadinho, mas muito íntegro em suas convicções e carácter. Amava como tratava com naturalidade a Samantha, uma pessoa do mesmo prédio que se transveste. A Lee Min Kyung é paranoica, mas com razão, o ex era um doido e sabe o que é pior? Há pessoas assim na vida real que estão por aí fazendo alguém de vítima e sentido que tem razão de fazer isso.
Não vi pontos negativos, até gostei de ser curto, sem chance para enrolação e mesmo com a comédia e tudo, muitas vezes me vi como Min Kyung, como mulher entendo a sensação de falta de segurança.
Amei a última cena dos Hwi Oh juntos, tão parecidos esperando sua dona, muito fofo.
Enfim, com certeza é um dos melhores na forma de abordar temas tão fortes de forma realista e com toque de humor. De certa forma deixou claro que um não era cura do outro e que suas lutas internas eram individuais e continuarão ao longo de suas vidas. Não esperava que teria tantos tabus sendo confrontados e todos esses temas em um dorama curto, não me arrependo de ter o visto.
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É meu quarto lakorn, apesar do tema escolar, o que não é de minha preferência, sua forma de abordagem adulta e o enredo que não é apenas sobre colar simplesmente, há traição, amizade, mentiras e claro família, é o que me fez ver.
Os esquemas de cola são muito elaborados e inteligentes, essas cenas eram eletrizantes, mas a todo momento era deixado claro como o que faziam era errado.
De cara amei a Lynn, ela até me deu vontade de voltar a estudar, Grace é uma fofa, mas seu namorado Pat é um idiota, os dois me irritaram várias vezes, Bank é um menino simpático, mas calado e bem maduro, uma frase sua que é minha favorita é “Não quero ser amigo. Porque, no final, vão ser duas pessoas tristes”.
Confesso que me irritei com a Lynn no final, achei hipócrita, mas de certo modo entendo como também não julgo a mudança de Bank e até curti o final. Então em resumo é algo que mostra as pequenas corrupções diárias, é feito para dividir opiniões mesmo.
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Ouvi falar muito sobre, é meu quinto lakorn, digo assim por ser da Tailândia sei que alguns classificam apenas como BL. Sendo terceiro no estilo escolar e primeiro BL que não é disfarçado de bromance como The Untamed.
De cara aviso que é para maiores de 18, bem de logo me surpreendi com ter cenas mais quentes, sei que tem a classificação para maiores, mas comparando com o último dorama coreano que vi com a mesma faixa etária, tinha pegação, mas aqui supera. Deixo a cargo da atuação de Gulf e Mew, eles falavam com os olhos em muitas cenas.
Não gosto desse tema, ex homofóbico arrependido, muito menos escolar, mas com seu passado tentei entender o comportamento dele, mesmo não concordando. Claro que me incomodou sua agressividade, entendo ser uma pessoa que se irrita fácil ou até ser do tipo irritado, mas nada justifica sempre agredir Tharm. Falando dele, tinha meu respeito, no primeiro episódio já mandando a real do mundo para Type, mas então de repente virou alguém que simplesmente aceita tudo para não perder o outro, até mesmo agressão. De certo que este seria o ponto extremamente negativo se eu não tivesse lido o novel junto. Como disse, li o novel junto para ter melhor entendimento dos personagens, primeiro via a cena depois lia para aprofundar mais, isso fez com que esclarecesse alguns pontos, como idades, os personagens em si são novos, mas os atores parecem muito mais velhos, e certos pontos que pareciam abusivos como a cena do banheiro do bar por exemplo, ela foi mudada deixando um clima estranho como se não fosse consensual, mas no novel a cena é totalmente diferente, porém não nego que ainda há comportamento abusivo e como é normalizado de certa forma, mas tentei levar em consideração que também existe o fator fetiche. O que parecia o caso dos dois, ao meu ver. Então os dois são irritantes, mas mesmo brigando dão certo, o que não faço ideia como.
Com certeza teria uma surpresa maior com o vilão se não tivesse ganhando um grande spoiler antes mesmo de ler o novel, ele foi bem construído, o que também surpreendeu já que achei que o drama seria apenas o que a sinopse dizia sem nenhuma profundidade, até senti um pouco de empatia por ele, mas o que aconteceu foi resultado das suas ações, porém ainda acho que foi brando, deveria se responsabilizar criminalmente.
Em resumo, não achei nem que é tão ruim como dizem ou maravilhoso, ele por vezes é cru, a meu ver parece um pouco real, particularmente gosto de protagonistas anti-herói como Type, imperfeito, porém não nego que há coisas que andam sobre uma linha tênue de relacionamento tóxico e a falta de desenvolvimento de assuntos importantes é uma falha. Se eu tivesse apenas assistido teria uma outra visão, talvez cem por cento negativa, mas lendo também vi que infelizmente o BL perdeu um pouco da profundidade, incluindo o personagem Type, não mostrando tanto seu desenvolvimento pessoal detalhadamente, mas é com certeza um drama que instiga o pensamento que para alguns pode ser oito ou oitenta, então não espere apenas fofura e doçura.
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Por trás da estória de uma mãe órfã solteira que tem que passar pelo preconceito dos vizinhos do interior por ser dona de um bar, há um mistério, um assassino em série que age em tempos e tempos que deixa uma frase característica. E não posso esquecer os muitos personagens que pareciam tão humanos, estranhamente a sensação é de que pode encontrar um deles em qualquer esquina.
Algumas características me foram interessantes, a Dongbaek é forte, mas ao mesmo tempo tímida. diferente de outros doramas onde ela é do tipo briguenta, não estou dizendo que gosto, mas de certo isso a humaniza muito e também é legal as modificações pessoais que ela vai adquirindo. O Hwang Yong Shik não é machista, na verdade é até bobo, o que pode não ser bom para algumas pessoas, mas eu particularmente gosto, também achei incrível sua determinação e sua evolução como policial. Entre os dois não havia um que era mais forte, os dois se apoiam mutuamente como os dois bobos, chorões que são, sabe aquele tipo que quando um chora o outro chora junto.
Quando vi o nome título pensei logo em Dama das camélias, talvez tenha inspirado. O principal por vezes narra os acontecimentos de forma parecida do livro, mas posso citar outros que também se encaixam, alguns sobre cotidiano.
O interessante é que são dois tempos diferentes, então o início que seria o presente na verdade é o passado, no final de alguns capítulos que vemos o presente, a diferenciação é feita pela coloração das cenas, o passado mais claro e o futuro escuro e sombrio. Então o futuro se torna passado, parece confuso, mas foi tão bem feito que não é. Amo as várias mexidas no tempo aqui.
Curiosamente, até o momento é meu maior dorama visto com quarenta episódios apesar que também pode ser encontrado com vinte, realmente me apeguei tanto que coloquei em espera por muito tempo, por medo de acabar logo. Acho que nunca vou esquecer suas mensagens e como mostrou o lado bonito e feio das pessoas. O final foi caloroso, não imagino e não sei o que poderia ser diferente.
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Como sabe Jin Hee está o investigando, ela é uma repórter e em meio a isso ela conhece So Jin. Ela pode machucar ou matar apenas com uma foto, um objeto pessoal e o nome da pessoa em chinês.
Tem uma pegada The guest mesmo assim tem seu próprio charme, também é um bom questionador de moral, as atuações foram maravilhosas. Dava para sentir a Jin Hee se deteriorando com tempo, os sofrimentos dos personagens e a cena no metrô a melhor do dorama, com certeza minha favorita.
Porém tem coisas que foram pontos negativos, como erros óbvios e bobos, um dos principais por exemplo é a relação de Jin Hee e o marido, eles não pareciam casados, de alguma forma senti que isso fez diferença.
Não estou detalhando muito por ter apenas doze episódios, mas achei o final condizente, mesmo que tenha ares de aberto e um gancho para uma outra temporada. Supostamente terá um filme e uma segunda temporada, mas não vi nenhuma confirmação.
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Isso foi uma grande surpresa, estive encantada com o amor e carinho que Masato tem pela comida, então de repente me vi em lágrimas sobre um passado sombrio que deixou grandes cicatrizes e separou essa família.
Tudo contado em meio a comida de forma delicada que deixa um sentimento de nostalgia. No fim todos foram unidos porque tinham em comum, a comida.
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É um dorama investigativo mesmo tendo momentos sérios, a comédia sempre está presente, me lembra The Fiery Priest.
Sinceramente todos da equipe são estranhos e loucos, não imaginava como funcionaria essa equipe e como daria certo, mas de alguma forma as pessoas singulares trabalham muito bem juntas. Achei incrível como tiveram suas vidas explicadas de forma que justificassem como são no presente e a música tema parecia tema de super heróis. Me surpreendi com o fato do detetive ser rico e achei bem inusitado o irmão da repórter.
Com certeza minhas cenas favoritas eram as do começo quando eles olham para câmera e aparecia o título, sempre foram inusitadas e o que falar sobre a grande parte do episódio 9 ser um flashback, o que achei interessante foi como diretor usou um tom mais pálido e um pouco sépia para representar isso, outro detalhe é que a maioria das cenas têm cores fortes.
Amo referências a Goblin, já vi várias, mas com certeza essa foi a mais divertida. Nem sei como passar tudo que senti com o último caso, teve um plot twist que me pegou desprevenida total, quero parabenizar os autores pois todos os casos me fizeram ficar focada.
Tentei achar algum defeito, mas não entrei muitos, apenas que só tem 12 episódios e realmente fiquei curiosa da estória do pai do detetive. O final foi maravilhoso e digo mais OCN quero outra temporada!
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Em algum momento pode sentir que não vai para frente por causa do ritmo, mas vale a pena continuar pois cada detalhe que é adicionado muda sua perspectiva sobre o principal, então para quem está tentando se convencer a continuar, indico ver pelo menos até o oitavo episódio, pois é onde tudo começa acontecer e o ritmo muda.
O principal não é um santo como deve já ter imaginado, até porque ele vendeu a própria alma, no começo achei que Harip era apenas um homem egoísta com grande ambição, as vezes ele era mais cruel que o próprio diabo. Só aumentou durante vários episódios, mas a partir do oito em diante vi seus outros lados e as respostas dos “porquês”, fiquei surpresa e ganhei uma nova visão sobre o caráter dele. Por isso posso afirmar que ele entrou para minha lista de personagens mais humanos que já vi. Incluindo todos seus defeitos e virtudes. Na verdade este é o objetivo do dorama, dizer que todos humanos tem falhas
A principal me incomodou muito por ser tão entorpecida, porém conforme via mais detalhes de sua vida entendi o que fez ficar assim, mas ainda não concordo de como ela apenas aceitava as palavras duras do Harip.
Falando no diabo, sinceramente não gostei do seu bloco com a Seo Young, nada contra a atuação ou coisa do tipo, apenas achei um desvio muito grande de rota, claro que a ideia é boa, mas a insistência me incomodou. Mas entendo o motivo.
Também tenho que elogiar todo figurino e maquiagem, cada coisa foi pensada nos mínimos detalhes, como a capa do ost parecer antiga, as cenas do passado que passavam do preto e branco, sépia a coloridos harmonicamente e tem uma OST linda.
Sobre romance, não há, a parti de um certo capítulo o roteiro nos faz acreditar que vai acontece, mas não tem, eu acho isso ótimo, porque dava para ver que o principal não tinha foco para isso e a via como uma memória carinhosa apenas. Então se está com medo de ver por causa disso não precisa se preocupar.
É um dorama maduro que instiga o pensamento, o final foi emocionante e reflexivo.
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