As linhas que nos separam, nos aproximam ou nunca se encontram
No mundo BL existem vários temas abordados, mas cada vez mais vemos histórias rasas e mais cenas sensuais, que nem sempre são bem executadas. Em meio a essa tendência da indústria, surge 180 graus, com uma proposta completamente diferente, focada em uma boa construção de roteiro, com temas mais densos e filosóficos, por isso, é importante saber que ela não irá agradar a todos, no entanto aqui vão alguns motivos para você assistir a série.
A primeira razão é o roteiro. A série preza por um roteiro bem escrito, com diálogos longos, profundos e com temáticas psicológicas e filosóficas. Muitos dos temas abordados podem causam o sentimento de repulsa, de identificação, de raiva, de tristeza, são traumas, experiências e pontos vistas analisados da perspectiva dos 3 personagens da série, o que nos leva ao segundo ponto: atuação.
Não é fácil para um ator memorizar e exprimir todos os sentimentos em cenas com poucos cortes e diálogos longos, mas os três atores fizeram um excelente trabalho!Algumas vezes eles nem são falando nada, mas o olhar e a expressão já entregam tudo.
Por fim, um dos itens que particularmente me agradou muito, a fotografia. A série não tem muitos cenários, é uma casa com 3 pessoas, mas mantém uma coerência visual que foi muito reconfortante de ver. A paleta de cores sóbria, presente nas vestimentas, na decoração e até na paisagem, ajudam a ambientar e ditar o tom de voz das cenas. Outro detalhe interessante é o uso de vários objetos para fazer analogias cheias de significado, como por exemplo, o biombo no quarto de Inn que lembra uma gaiola, então hora um deles está aprisionado, hora está livre. Essas pistas visuais convidam o espectador a se aprofundar na história e a buscar as respostas.
Em resumo, é uma série mais madura, profunda, que aborda traumas e temas mais psicológicos, não é um romance e não tem pegação, mas nos ensina várias coisas e uma delas é que as vezes os melhores navegadores podem se perder no caminho, mas todos temos um norte que nos ajuda a reencontrar o caminho.
A primeira razão é o roteiro. A série preza por um roteiro bem escrito, com diálogos longos, profundos e com temáticas psicológicas e filosóficas. Muitos dos temas abordados podem causam o sentimento de repulsa, de identificação, de raiva, de tristeza, são traumas, experiências e pontos vistas analisados da perspectiva dos 3 personagens da série, o que nos leva ao segundo ponto: atuação.
Não é fácil para um ator memorizar e exprimir todos os sentimentos em cenas com poucos cortes e diálogos longos, mas os três atores fizeram um excelente trabalho!Algumas vezes eles nem são falando nada, mas o olhar e a expressão já entregam tudo.
Por fim, um dos itens que particularmente me agradou muito, a fotografia. A série não tem muitos cenários, é uma casa com 3 pessoas, mas mantém uma coerência visual que foi muito reconfortante de ver. A paleta de cores sóbria, presente nas vestimentas, na decoração e até na paisagem, ajudam a ambientar e ditar o tom de voz das cenas. Outro detalhe interessante é o uso de vários objetos para fazer analogias cheias de significado, como por exemplo, o biombo no quarto de Inn que lembra uma gaiola, então hora um deles está aprisionado, hora está livre. Essas pistas visuais convidam o espectador a se aprofundar na história e a buscar as respostas.
Em resumo, é uma série mais madura, profunda, que aborda traumas e temas mais psicológicos, não é um romance e não tem pegação, mas nos ensina várias coisas e uma delas é que as vezes os melhores navegadores podem se perder no caminho, mas todos temos um norte que nos ajuda a reencontrar o caminho.
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