This review may contain spoilers
[#25BANPO_ARTIGO]
Vamos lá ver uma coisa: comecei a ver este drama porquê?
1º - sageuk (drama histórico);
2º - (confesso) DO, de EXO.
À primeira, a trama parece simples: Lee Yull (interpretado por DO/ Kyungsoo) é o príncipe herdeiro de Joseon. Parece frio, perfeccionista e distante; no entanto é apenas solitário e carrega consigo um enorme sentimento de culpa. Ele não era para ser príncipe, e muito menos rei (Jo Han Chul), mas agora vê-se forçado a cumprir esse destino, devido ao golpe que o seu pai orquestrou para tomar o poder.
No entanto, o drama propriamente dito começa quando, perante uma enorme seca que o país estava a enfrentar, e depois de vários rituais cumpridos e sem qualquer resultado, o rei se vê forçado a decretar uma ordem de casamento para todos os jovens do reino (antes de atingirem os 28 anos de idade).
Entretanto, numa aldeia distante, Hong Shim (Nam Ji Hyun), uma mulher independente e super inteligente (mas a rapariga solteira mais velha da aldeia) vê-se então forçada pelos oficiais a casar-se com um desconhecido, que acabava de ter sido resgatado pelo seu pai adoptivo, Yoon (Jung Hae Kyun). E quem era esse homem desconhecido? Nada mais, nada menos que o próprio príncipe herdeiro.
Certamente agora vocês se estão a perguntar como é que o príncipe (que já era casado) foi ali parar. Pois bem, lembram-se do golpe dado pelo rei? Esse golpe foi, na verdade, orquestrado pelo ministro Kim Cha Eon (Jo Sung Ha), que na altura se aproveitou da ganância e posição do antigo príncipe, para tomar conta do trono. Assim, esse ministro não só ficou como braço direito do rei, como também é sogro do príncipe e, por via de chantagens sobre esse passado, acabou por governar através do rei. E foi durante esta seca e crise económica que o reino estava a atravessar que o ministro viu a sua oportunidade de matar o príncipe herdeiro, reforçar o seu poder na casa real e, mais tarde, colocar o seu neto (ainda por nascer) no trono.
Depois dessa tentativa de assassinato, Lee Yul sobrevive mas desenvolve amnésia temporária. É neste momento que o pai de Hong Shim o encontra, o salva e pede para ele salvar a sua filha do castigo, porque ela não tinha ninguém com quem casar e cumprir assim a ordem do rei.
O que se segue é a história de amor de Hong Shim e Lee Yul, e a sua jornada de cem dias como aldeão até à recuperação da sua memória.
Dito isto, parece tudo tão leve, mas a verdade é que pelo meio vemos um desenrolar cruel de gente que não olha a meios para alcançar o seu fim; questionamos também sobre a paternidade do neto do ministro; mudamos mil vezes de opinião sobre os supostos vilões da história; e descobrimos que afinal a aldeã Hong Shim não é um ser de passado simples, e que esconde uma história triste com a morte do seu verdadeiro pai, desaparecimento do seu irmão, e de um amor de infância perdido.
Não é daqueles dramas que vá rever tão cedo, mas entende-se bem o porquê de ser o quinto drama com mais audiência na TV por cabo: é ideal para quem procura um sageuk, romance, muito humor e um enredo cheio de voltas e reviravoltas.
1º - sageuk (drama histórico);
2º - (confesso) DO, de EXO.
À primeira, a trama parece simples: Lee Yull (interpretado por DO/ Kyungsoo) é o príncipe herdeiro de Joseon. Parece frio, perfeccionista e distante; no entanto é apenas solitário e carrega consigo um enorme sentimento de culpa. Ele não era para ser príncipe, e muito menos rei (Jo Han Chul), mas agora vê-se forçado a cumprir esse destino, devido ao golpe que o seu pai orquestrou para tomar o poder.
No entanto, o drama propriamente dito começa quando, perante uma enorme seca que o país estava a enfrentar, e depois de vários rituais cumpridos e sem qualquer resultado, o rei se vê forçado a decretar uma ordem de casamento para todos os jovens do reino (antes de atingirem os 28 anos de idade).
Entretanto, numa aldeia distante, Hong Shim (Nam Ji Hyun), uma mulher independente e super inteligente (mas a rapariga solteira mais velha da aldeia) vê-se então forçada pelos oficiais a casar-se com um desconhecido, que acabava de ter sido resgatado pelo seu pai adoptivo, Yoon (Jung Hae Kyun). E quem era esse homem desconhecido? Nada mais, nada menos que o próprio príncipe herdeiro.
Certamente agora vocês se estão a perguntar como é que o príncipe (que já era casado) foi ali parar. Pois bem, lembram-se do golpe dado pelo rei? Esse golpe foi, na verdade, orquestrado pelo ministro Kim Cha Eon (Jo Sung Ha), que na altura se aproveitou da ganância e posição do antigo príncipe, para tomar conta do trono. Assim, esse ministro não só ficou como braço direito do rei, como também é sogro do príncipe e, por via de chantagens sobre esse passado, acabou por governar através do rei. E foi durante esta seca e crise económica que o reino estava a atravessar que o ministro viu a sua oportunidade de matar o príncipe herdeiro, reforçar o seu poder na casa real e, mais tarde, colocar o seu neto (ainda por nascer) no trono.
Depois dessa tentativa de assassinato, Lee Yul sobrevive mas desenvolve amnésia temporária. É neste momento que o pai de Hong Shim o encontra, o salva e pede para ele salvar a sua filha do castigo, porque ela não tinha ninguém com quem casar e cumprir assim a ordem do rei.
O que se segue é a história de amor de Hong Shim e Lee Yul, e a sua jornada de cem dias como aldeão até à recuperação da sua memória.
Dito isto, parece tudo tão leve, mas a verdade é que pelo meio vemos um desenrolar cruel de gente que não olha a meios para alcançar o seu fim; questionamos também sobre a paternidade do neto do ministro; mudamos mil vezes de opinião sobre os supostos vilões da história; e descobrimos que afinal a aldeã Hong Shim não é um ser de passado simples, e que esconde uma história triste com a morte do seu verdadeiro pai, desaparecimento do seu irmão, e de um amor de infância perdido.
Não é daqueles dramas que vá rever tão cedo, mas entende-se bem o porquê de ser o quinto drama com mais audiência na TV por cabo: é ideal para quem procura um sageuk, romance, muito humor e um enredo cheio de voltas e reviravoltas.
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