No final das contas, a história me surpreendeu bastante. Achei o romance leve, o drama envolvido na medida certa e ainda teve um pouco de mistério pra dar aquele gostinho de “quero mais”. Os casais são ótimos, tanto o principal como (meu coração vai explodir!) o secundário. As cenas de romance são o ponto alto, com toda a certeza! Os atores levaram o amor homossexual com tanta naturalidade que era gostosíssimo de assistir tudo que envolvia os casais. Até mesmo o único casal heterossexual da série foi um amor.
Tirei um ponto da minha avaliação final porque houve alguns furos inexplicados que me deixaram um pouco confusa, por causa das cenas de ação e porque a trilha sonora não foi nem um pouco marcante, fora isso, é um dorama muito bom de assistir!
Adorei, adorei, adorei.
Sendo assim, minha nota é 9.0.
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A história é extremamente rica e bem planejada. Desde o primeiro momento, é perceptível o cuidado e a boa execução dos produtores e dos roteiristas. O filme inteiro traz mistério, drama, tragédia, suspense, romance e até mesmo um pouco de comédia; tudo na medida correta. Quando você acha que está chegando no clímax, um novo acontecimento te surpreende. A existência de tantas descobertas e plot-twits faz com que as (quase) três horas de filme valham a pena de serem assistidas.
O romance é sensual e explícito, mas não vulgar e sem sentido. Mesmo assim, não recomendo que pessoas abaixo de 18 anos assistam, pois traz conteúdos de violência, estupro e tortura que podem acabar sendo perturbadores para algumas pessoas (apesar de que, para mim, deram um "quê" diferente para a produção).
O trabalho de TODOS os atores foi simplesmente incrível. Eu não tive uma única decepção com o profissionalismo, dedicação e execução beirando a perfeição, onde o filme mesclou o tempo todo entre dois idiomas (japonês e coreano) que eram falados com fluência pelos atores.
Talvez os únicos pontos que poderiam ser melhorados é a trilha sonora, que quase não apareceu, e talvez um foco um pouquinho maior na questão histórica, porque para quem não entende como aconteceu a ocupação Japonesa, pode ficar um pouco confuso alguns detalhes da cronologia histórica em que o filme ocorre (eu, por exemplo, demorei para entender algumas coisinhas).
Fora isso e o tempo um pouco extenso do filme que pode acabar incomodando algumas pessoas (e que também me levou a colocar uma nota 8.0 para o valor de reassistir), eu simplesmente amei! Fazia um BOM tempo que eu não ficava tão satisfeita assim com um filme!
Amei e, com toda a certeza do mundo, vou recomendar para as pessoas.
Nota 9.5
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Não tem uma cronologia e nem uma linha decente de ocorrências. A atuação é porca, o enredo é inexistente... você assiste simplesmente por pena e por orgulho.
As cenas de sexo são incoerentes, inclusive os relacionamentos que mostram no decorrer do filme. Eu não consegui nem entender quem era quem ali, porque os personagens apareciam e nada explicava a importância deles pra história. O único lado bom desse filme foi que eu consegui atualizar todos os jogos do meu celular enquanto tentava assistir.
Péssimo.
Se eu pudesse dar zero, eu dava. E olha que eu já assisti muito filme ruim na vida e tentei considerar alguma coisa.
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No final, ficou um pouquinho cansativo, mas ainda assim não chegou ao ponto de se tornar maçante. Gostei bastante, por isso, minha nota final é 8.5.
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O ponto alto da história é, com certeza, a realidade retratada no enredo. O preconceito, o bullying, violência, homossexualidade, estupro... enfim, as críticas sociais são gritantes em todo o filme. Entretanto, para o MEU gosto pessoal, foi bastante difícil assistir algo que parecia não ter propósito. Acho importante os filmes, especialmente em países mais tradicionais, mostrarem a dura realidade da minoria da população, mas me incomoda quando parece não haver um motivo para mostrar esses assuntos tão delicados e complexos.
Chegou um ponto em que eu nem sabia mais o porquê de estar assistindo. Até além da metade do filme, as cenas chocantes se tornam repetitivas. É muito demorado para responder determinadas questões e são duas horas de filme que se arrastam longamente. Por conta disso, apesar de eu achar extremamente relevante os assuntos tratados na história, coloquei o mínimo do rewatch value porque eu não assistiria esse filme novamente por vontade própria.
O final foi satisfatório, apesar dos pesares. A atuação dos atores fez valer a pena a cena final e deu até um gostinho de não ter sido um tempo perdido, mas não me agradou como um todo.
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This review may contain spoilers
Quem me conhece sabe que eu sou, normalmente, bem fácil de se agradar quando o assunto é romance e, especialmente, romance homossexual. Eu tenho uma tendência a não ser muito exigente com esse gênero, por buscar sempre compreender a falta de recursos no continente asiático para a produção de programas homossexuais e, mesmo assim, foi impossível dar uma nota acima de três para essa série (apesar de eu ter me esforçado muito em encontrar os pontos positivos).É impossível ignorar a quantidade quase assustadora de falhas e problemas nessa produção, começando com a pobreza medíocre da cronologia da história. Já nos onze minutos iniciais do primeiro episódio acontece um beijo que não faz o menor sentido entre os protagonistas e, no segundo episódio, há uma busca quase vergonhosa do Hai Qing pelo Yan Fei. Depois disso, eles simplesmente esquecem um do outro e não se encontram até o sexto episódio. Nesse meio tempo, uma série de acontecimentos insignificantes ocorrem como que para preencher episódios igualmente inúteis. Melodramas, tragédias e diálogos que são difíceis de entender a influência deles para o enredo da história. Depois de trezentos episódios sem nem pensarem um no outro, o reencontro do Hai Qing e do Yan Fei é bizarro, onde eles se beijam de novo sem contexto algum e falam sobre “terem sentido a falta um do outro” e sobre o “amor” que existe entre eles, sendo que em momento algum houve uma demonstração de que eles pensavam um no outro nesse período de mais de um ano em que estiveram separados, salvo eventuais desenhos que o Hai Qing fez da cara do Yan Fei de uma forma bem mixuruca.
Depois do reencontro, o relacionamento dos dois sofre um salto gigantesco sem pretexto algum, onde eles aparecem em viagens que ninguém sabe como aconteceram, com noites passadas longe das outras pessoas que ninguém sabe o que eles fizeram pros outros não notarem o sumiço no trabalho e na faculdade e, nessa loucura sem sentido que acontece em três/quatro capítulos, acontece diálogos extremamente pobres com duas ou três frases trocadas entre os protagonistas de forma que você não consegue entender nem o motivo de eles estarem apaixonados um pelo outro já que a interação entre eles é praticamente zero se não fosse a carnal/sexual.
Resumindo, no 1-2 episódio há acontecimentos apressados que você só consegue pensar “quê?” e já se prepara psicologicamente pra tudo acontecer super rápido, aí até o 6-7 episódio não acontece NADA além do início de um relacionamento que só vai servir pra você sentir nojo do Hai Qing, então há um reencontro bizarro entre os protagonistas onde eles se pegam DO NADA e já falam sobre o amor que existe entre eles (amor que poderia ter sido explorado em todos os outros episódios que foram usados para mostrar um avô com Alzheimer e um chifrudo que se fazia de vítima, mas era igualmente traíra) e você só consegue pensar “QUE QUE TÁ ACONTECENDO, MERMÃO?”. E então, depois do reencontro, mais 3-4 episódios são jogados no lixo para focar em uma pegação nosense (onde o Hai Qing estava sempre com aquela cara de paspalhão como se nem ele soubesse o que estava fazendo ali — se nem ele sabe, imagina a gente) e em uma relação que se desenvolveu do nada, com apenas uma ou outra frase trocada entre os protagonistas que você nem sequer presenciou o momento em que se transformaram em um casal.
A atuação dos personagens deixou muito a desejar também, mas eu tento ser mais compreensiva e pensar que a culpa maior foi do trabalho mal-feito do roteirista e do produtor, do que da falta de capacidade dos atores.
Só que, lógico, isso falando apenas da parte técnica, porque também existiu um desconforto muito grande em assistir uma história que vai quase completamente contra os meus valores pessoais. Uma traição sem fim entre o Yan Fei e o namorado dele, que sentavam na mesa no final do dia apontando o dedo um para o outro de forma hipócrita e irritante, erros grotescos que um cometia com o outro e depois quase se ajoelhavam chorando e pedindo por perdão, o Hai Qing sendo um escroto constante com o namorado que fazia de tudo por ele, um melhor amigo que ficava animado e apoiava a traição, mentiras e adultério que quase não tinham fim e sem mencionar as brigas de casal que aconteciam SEM MOTIVO ALGUM.
Um dos piores episódios para se assistir de acordo com os MEUS valores pessoais foi, provavelmente, o nono. O Pin Jun flagra o Hai Qing dentro do carro com o amante, tenta enfrentá-lo por estar sendo traído na cara dura, é obrigado a ouvir o Hai Qing admitir que já está saindo com o Yan Fei há algum tempo, que ama os dois e “ainda não se decidiu”, em seguida a cena é cortada para o Pin Jun (DO NADA) chorando e pedindo perdão (pelo quê? Ninguém sabe), enquanto o Hai Qing tá fazendo um cu doce do caralho no canto como se ELE É QUE TIVESSE QUE PERDOAR ALGUMA COISA. Então, no dia seguinte o Pin Jun liga para ele perguntando se já havia sido perdoado e o cu sujo do Hai Qing nem responde (!!), como se a princesinha realmente tivesse algum motivo para estar brava. Relacionamento abusivo pra cima de mim? Hoje não, meu bem.
Enfim, meu orgulho e minha esperança por uma melhora fizeram com que eu assistisse até o final, isso (é claro) adicionado à muito tempo livre que eu, infelizmente, poderia ter gastado com algo que valesse a pena assistir.
Meus três pontos vão para (1) os beijos, que ao menos foram bem encenados, (2) o avô fofo do Hai Qing e (3) a reação do pai do Hai Qing ao vê-lo na cama com o Pin Jun, que foi melhor do que eu esperava (apesar de ser incoerente considerando o drama gigantesco que ele fez por vários episódios porque o Hai Qing queria estudar em uma faculdade de Artes, mostrando que o roteirista e o produtor falharam novamente ao tirarem o drama de um assunto que faria sentido aparecer e terem colocado em outras cenas que tratavam de assuntos bem mais fracos).
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Sendo assim, essa série foi extremamente surpreendente, ainda mais tratando-se de um trabalho Taiwanês (que possui ainda mais restrições se comparado com produções Tailandesas, por exemplo). Quando eu vi que era uma mini-série com apenas oito episódios de vinte minutos, eu estava me preparando para uma cronologia extremamente apressada, com uma história simples de ser desenvolvida e, no mínimo, um desenrolar “esquisito” do casal principal. Ou seja, minhas expectativas eram quase nulas kkk
No fim, o desenrolar do relacionamento do casal principal foi incrível e natural, diferente de muitas séries longas que vemos por aí. Em nenhum momento você acha que as coisas estão se apressando, ocorre tudo no momento certo, e para a minha maior surpresa, ainda conseguiram desenvolver bem um relacionamento secundário de forma que a segunda temporada (ansiosamente esperada) não vai ser apenas pra suprir a vontade do casal principal e, sim, dos meus queridinhos secundários também.
Digo com confiança que apesar das poucas cenas de beijo, foram os beijos melhores encenados que eu já vi entre personagens homossexuais. Sem contar na fofura e na elaboração linda das cenas! A cada beijo eu surtava um pouco, porque eram realmente bons! Fora isso, a atuação dos personagens foi incrível! É difícil ver uma atuação boa ser feita sem palavras, mas até nisso o dorama foi bom! Os olhares apaixonadinhos no processo de eles começarem a gostar um do outro (sem saber que estavam gostando) é perceptível e gostoso de assistir.
Eu amei demais! Assisti tudo em uma rodada e me veio aquela bendita sensação de vazio e “o que eu faço agora?” e eu me peguei odiando um dorama tão bom ter sido limitado em episódios tão curtos e limitados ):
Mal posso esperar para a segunda temporada! Quero logo e quero episódios infinitos com esses atores incríveis e essa produção admirável.
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Eu comecei a assistir sem expectativa alguma, simplesmente porque estava sem nada para fazer em uma tarde de 2018, e acabei me apaixonando completamente! Começando pela atuação do Junho que, para quem o conhece como músico, foi realmente incrível uma vez que não existia mais o Junho ali e, sim, o problemático GangDoo. A história é repleta de drama, melancolia e uma tragédia sem fim. Quando você acha que não vai ter pelo quê sofrer, um acontecimento novo surge e você acaba se entregando ao sofrimento junto dos personagens.
O meu gosto pessoal é muito voltado ao romance, então, para mim, o processo dos dois como casal foi um pouco cansativo. Achei algumas enrolações desnecessárias, mas, uma vez que o desenrolar finalmente começa a acontecer, é incrível de ver como eles são mais do que amantes. Há um apoio emocional um pelo outro gritante e, claramente, os dois se tornam uma base para o outro.
Existe um drama de infância que foge do usual nos dramas, que normalmente envolve pais abusivos, ausentes, problemas com a mãe, etc. É um acontecimento tão trágico e coberto de sofrimento que você ENTENDE o motivo de tanta dor nos protagonistas!
Eu achei que essa dor e esse sofrimento psíquico foi muito bem trabalhado. Eu, inclusive, estranharia se houvesse uma superação fácil de algo tão horrível. E dito isso, eu amei como outras histórias e outros personagens foram inseridos no drama. É incrível a forma como eles exploraram a forma de cada pessoa lidar com uma tragédia, em como as pessoas são diferentes e têm entendimentos diferentes sobre acontecimentos "similares". É uma emoção atrás da outra!
Nos últimos episódios, eu acho que eles acabaram colocando um drama desnecessário, porém compreensível até certo ponto. De qualquer forma, não foi muito influente para o restante da história.
A trilha sonora é INCRÍVEL e certamente foi o dorama com a cinematografia mais bonita que eu já vi, com cenas que fazem você viajar de tão belas.
Por conta de todo o sentimento envolvido e bem trabalhado, a boa atuação, a trilha sonora incrível e uma história que se desenvolveu, num geral, de forma boa, eu dou um 9 de 10.
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